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13 Agosto 2021

 

"Esse sentimento de vulnerabilidade tornou-se um dos insights importantes da cultura contemporânea", escreve Raphael Colvara Pinto, doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Vigário Paroquial de Saint Charles, Arquidiocese de Boston.

 

Eis o artigo.

 

A migração no século XX desempenhou um papel importante no redesenho das economias globais. Acreditava-se que estaríamos nascendo para um mundo onde as fronteiras rapidamente desapareciam, onde tudo seria processo, em momento de fluxos, migração, globalização e internet. A queda do Muro de Berlim e a euforia hegemônica do capitalismo neoliberal deram a sensação de que teríamos uma cidadania global.

O movimento e a circulação definem, hoje, a possibilidade de participar de um mundo globalizado. No entanto, a globalização financeira permitiu, sim, a circulação de mercadorias, mas não de pessoas, sobretudo os imigrantes e populações vulneráveis, tidas como “pessoas indesejadas”. Quem de fato é este cidadão do mundo? Quem define quem pode entrar e sair livremente? São questões que não podem ser negligenciadas.

As desregulamentações de sistemas políticos e sociais, os fenômenos ambientais severos gerados pelo aquecimento global, as epidemias e as guerras civis são algumas das questões explosivas que têm levado um grande contingente de pessoas a migrarem.

O terrorismo, o aumento da violência nos centros urbanos e a crescente onda de crimes têm tornado o mundo um campo de batalha, dada a liberdade de explorar e comercializar qualquer coisa, desde a guerra até a violência. Os riscos agora são desenvolvidos por uma cultura mais ampla de insegurança. Condomínios fechados, guetos para imigrantes, cadeias para pessoas indocumentadas são alguns dos sistemas que geram mobilidade de capital e imobilidade de pessoas, servindo como apólice de seguros contra os perigos reais e imaginários.

A interação conflitiva entre grupos sociais, étnicos e religiosos, de diferentes matizes, resultaram na busca de um “bode expiatório” para estancar a espiral da violência que cresce em todos os níveis. O fundamentalismo religioso, político e econômico, por conta do medo das identidades e das diferenças, colocam em xeque a possibilidade de convivência de distintos povos e culturas. Assim, o imigrante torna-se a expressão ontológica desses malefícios, produzindo um paradigma de suspeita e ódio.

Por outro lado, nos países ricos do Hemisfério Norte, os partidos conservadores mobilizam políticas reacionárias para conter o fluxo migratório. Ao lado disso, a noção de privatização individualista e o abandono de projetos coletivos geram um sentido de desamparo e angústia.

Como se vê, as paredes modernas, assim como foram as muralhas da China ou das cidades medievais, continuam a legitimar uma barreira que estigmatiza pessoas e culturas, separando “civilizados e bárbaros”. Aqui, o medo tornou-se uma das maneiras mais efetivas pelas quais as pessoas dão sentido à vida e ao mundo. Esse sentimento de vulnerabilidade tornou-se um dos insights importantes da cultura contemporânea.

 

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