05 Abril 2021
“Certos "juristas", "magistrados" e "autoridades" defendem os interesses de Deus com tal desenvoltura que vão acabar forçando o Todo-Poderoso a provar que existe, enviando Jesus de volta à Terra para sussurrar nos ouvidos dos seus defensores: "Amai, senhores, amai. UTIs cheias pedem igrejas vazias. O 'conforto espiritual' pode ser obtido online. Preocupados com o dízimo? Lembrem-se do seguinte: a morte do rebanho extingue a coleta” – Josías de Souza, jornalista – Portal Uol, 04-04-2021.
"Será que esses advogados pediram também a liberação imediata do auxílio emergencial? Será que eles pediram também a vacinação em massa da população?" – Júlio Lancelotti, padre, da Pastoral de Rua, criticando a decisão do ministro Kassio Nunes Marques de liberar a realização de cultos, missas e demais celebrações religiosas no país em meio às medidas restritivas para a Covid-19 – Portal Uol, 04-04-2021.
Presidente Jair Bolsonaro em Praia Grande (SP), em janeiro deste ano (Foto: Jair Bolsonaro | Instagram)
“Provocando aglomerações em Praia Grande (SP) nas suas férias de R$ 2,4 milhões são a síntese da conduta do presidente na tragédia das 331 mil mortes por covid-19. “Já dava para saber que chegaríamos a este ponto. Desde janeiro a gente está avisando: o que aconteceu em Manaus acontecerá no resto do Brasil”, diz a epidemiologista Ethel Maciel. Três meses depois do mergulho, a Baixada Santista conta seus mortos, e as projeções para o abril da pandemia no País são péssimas” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 05-04-2021.
“A ocupação de leitos de covid-19 nos municípios da Baixada Santista está em torno de 80% e, em leitos de UTI, beirando os 90%, segundo dados oficiais. Na virada do ano, enquanto a ciência pedia restrições, Bolsonaro dizia que a pandemia estava no fim” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 05-04-2021.
“Em Praia Grande, onde Bolsonaro tomou o banho de mar, havia, até sexta-feira passada, 2, quase 12,5 mil casos confirmados de covid-19. Desde o dia 1.º de janeiro, foram ao menos 119 mortes pela covid-19 na cidade, ante 313 de todo o ano passado” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 05-04-2021.
O vídeo do prefeito de Mongaguá, Márcio Melo Gomes (Republicanos), chorando a morte de familiares e defendendo medidas à restrição de circulação comoveu o País. As duas cidades são vizinhas. – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 05-04-2021.
Presidente Jair Bolsonaro em Praia Grande (SP), em janeiro deste ano (Foto: Jair Bolsonaro | Instagram)
“Jair Bolsonaro na Praia Grande: enquanto presidente provocava aglomeração, banhistas gritavam “mito” e atacavam o governador de São Paulo, João Doria” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 05-04-2021.
“Nas mesmas férias de R$ 2,4 milhões, segundo dados obtidos oficialmente pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), Jair Bolsonaro também provocou aglomerações no litoral de Santa Catarina. Sempre sem máscara, obviamente” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 05-04-2021.
“E a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência agora quer convencer o País de que o presidente sempre adotou atitude responsável” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 05-04-2021.
“Na ânsia de evitar o PT, muita gente séria acabou votando em Bolsonaro ainda no primeiro turno. Está aí a origem do desastre que vivemos” – Ricardo Lacerda, sócio-fundador do BR Partners, banco de investimento – Folha de S. Paulo, 04-04-2021.
“Acho Lula uma opção ruim. É um nome mais ligado ao passado do que ao futuro. Precisamos de uma liderança nova. Mas ele já foi presidente e fez um ótimo primeiro mandato. Se voltar o Lula de 2002, cercado de pessoas competentes, mantendo as alas ideológicas e fisiológicas do PT mais afastadas, abraçando uma agenda de equilíbrio fiscal, podemos ter um cenário benigno”– Ricardo Lacerda, sócio-fundador do BR Partners, banco de investimento – Folha de S. Paulo, 04-04-2021.
“É óbvio que a elite empresarial brasileira precisa fazer uma reflexão, um mea-culpa sobre o apoio que deu a alguém que, analisando de maneira simples e direta, não tem a menor qualificação para o cargo que ocupa. Isso, pra mim, sempre foi claro e agora está absolutamente comprovado. Havia bons candidatos no primeiro turno em 2018. Mas, na ânsia de evitar o PT, muita gente séria acabou votando em Bolsonaro ainda no primeiro turno. Está aí a origem do desastre que vivemos hoje” – Ricardo Lacerda, sócio-fundador do BR Partners, banco de investimento – Folha de S. Paulo, 04-04-2021.
“No Brasil, em nome da necropolítica, temos assistido aos horrores de uma liturgia da morte conduzida por personagens públicos, incluindo políticos e religiosos, em nome do “salvamento” da economia. Como disse o apóstolo São Paulo sobre tais líderes: “É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância” (Tito 1.11)” - Adilson de Souza Filho, pastor da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, doutor em ciências da religião e professor na Fatipi (Faculdade de Teologia de São Paulo) – Folha de S. Paulo, 04-04-2021.
“Pior do que não seguir os protocolos sanitários é incentivar o teu próximo —que desde o Antigo Testamento Deus nos ordenou amar— a desrespeitar e desdenhar da dádiva da vida. Se teu pastor desrespeita as ordens civis e sanitárias, dizendo que isso é sinal de fé, por não temer a doença nem a morte, na verdade ele é psicopata, característica de alguém que é incapaz de sentir empatia, incapaz de sentir a dor do outro” – Ricardo Lacerda, sócio-fundador do BR Partners, banco de investimento – Folha de S. Paulo, 04-04-2021.
“Pode-se até concluir que chamados de militares são uma classe de servidores armados e fardados, com privilégios que os distinguem, praticantes de política e intervencionismo por métodos próprios e proporcionados pelas armas. Militares propriamente ditos, militares autênticos, no entanto, são profissionais apartidários em ideologia e em política, armados pela sociedade para, em seu nome, servir ao Estado e à nação. O Brasil ainda não conheceu essa classe” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 04-04-2021.
“Seis pretendentes a candidatos à Presidência — Henrique Mandetta, Ciro Gomes, João Doria, Eduardo Leite, João Amoêdo e ainda Luciano Huck — assinaram uma carta pública apresentando-se como defensores da democracia. Defendê-la é muito oportuno. Contudo, no caso cabem ressalvas. Qualquer político pode defender a democracia. Nenhum, porém, que tenha apoiado a eleição de Bolsonaro, ainda que de modo indireto, tem condições morais de fazê-lo. Todos sabiam quem era Bolsonaro, conheciam suas defesas da ditadura, da tortura, sua louvação na Câmara ao criminoso coronel Ustra. Era a democracia que estava em jogo na eleição, e todos os políticos sabiam disso” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 04-04-2021.
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