Amapá. 'Não se trata de um desastre, sim de uma política de apagamento e exclusão dos Estados da Amazônia que sofrem com o modelo predatório de desenvolvimento', afirma nota da Cáritas

Manifestantes do bairro Santa Rita, em Macapá, protestam contra a crise de energia no Amapá (Foto: Fotos Públicas/Amazônia Real/Rudja Santos)

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09 Novembro 2020

"A Amazônia precisa ser respeitada e as políticas implementadas na região devem levar em conta a vontade do povo que nela habita, é inadmissível o descaso e o apagamento social que o povo Amazônida vem sofrendo", escreve a Cáritas Brasileira Regional Norte II - Amapá e Pará.

Eis a nota.

A Cáritas Brasileira Regional Norte II - Amapá e Pará presta sua solidariedade à população do Estado do Amapá, por conta da calamidade pública que sofre desde o último dia 03 deste mês, quando todo o território amapaense foi afetado pelo “apagão energético”.

Não se trata de um desastre, sim de uma política de apagamento e exclusão dos Estados da Amazônia que sofrem com o modelo predatório de desenvolvimento, que não leva em conta as realidades locais. Reivindica celeridade aos governantes do país as providências para evitar a continuidade desse sofrimento às famílias amapaenses. Como se não bastassem as restrições geradas pela Pandemia da Covid-19, padecem nossos irmãos e irmãs agora com mais esse descaso político levando-os ao total isolamento e provocando mais ainda a falta de acesso aos direitos básicos, como a alimentação, saúde, água potável e falta de combustível.

A Amazônia precisa ser respeitada e as políticas implementadas na região devem levar em conta a vontade do povo que nela habita, é inadmissível o descaso e o apagamento social que o povo Amazônida vem sofrendo.

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