A vida da Igreja é uma experiência de ecologia, afirma o patriarca ecumênico Bartolomeu

Amazônia Equatoriana | Foto: Pixabay

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29 Agosto 2019

O Patriarca Ecumênico Bartolomeu enviou uma mensagem pelo 30º aniversário da instituição da Festa da Indicção, o início de um novo ano eclesiástico, como o “Dia de Proteção do Ambiente”.

A informação é publicada por Romfea News, 27-08-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ele afirmou que sua mensagem se dirigia não apenas aos fiéis ortodoxos, mas também aos representantes de outras religiões, aos ambientalistas políticos e a “todas as pessoas de boa vontade”.

As ações ambientais do Patriarcado Ecumênico agiram como um gatilho para os teólogos, de modo que eles propuseram o ensino da antropologia cristã e o espírito do ascetismo ortodoxo como base para entender e lidar com o problema ecológico.

O Patriarca Ecumênico Bartolomeu enfatizou que o interesse do Patriarcado Ecumênico em proteger o planeta não foi uma reação à atual crise ecológica, mas sim apenas a ocasião para a Igreja reiterar seus princípios ecológicos.

“O respeito e a proteção da Criação é um aspecto da nossa fé e a essência da nossa vida como Igreja. A vida da própria Igreja é uma experiência de ecologia, de um profundo respeito e cuidado pela Criação e fonte de suas ações ecológicas”, mencionou o Patriarca Ecumênico.

O Patriarca Ecumênico observou que é importante que os arcebispos e os metropolitas desenvolvam iniciativas e práticas ecológicas visando proteger o ambiente.

Ele enfatizou a necessidade de se concentrar na educação dos jovens, a fim de cultivar a consciência ecológica e a solidariedade deles.

Por fim, ele desejou “que o novo ano eclesiástico seja produtivo e frutífero”, e pede que os “filhos da Mãe Igreja rezem pela segurança da Criação do Senhor e lutem pela proteção do ambiente natural”.

Ele acrescentou que o problema ecológico revela que “o nosso mundo é uma unidade, e os problemas são universais e comuns. Para enfrentar os riscos, são necessárias uma mobilização e uma coordenação multifacetadas. É inconcebível que a humanidade esteja ciente da gravidade desse problema e continue se comportando como se ele nunca tivesse existido”.

 

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