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Na África fala-se chinês

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10 Junho 2019

A moda está se espalhando: no Quênia, o mandarim será ensinado em todas as escolas. As autoridades: “É útil para encontrar emprego”. Os críticos: "É colonialismo cultural".

A reportagem é de Paolo M. Alfieri, publicada por Avvenire, 07-06-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Consolidada já há algum tempo a presença econômico-político-militar na África, a China aponta para a segunda fase da expansão de sua influência no continente. É o "soft power", aquele poder brando que se irradia através da cultura de massa e mídia e que vê como mestres os norte-americanos, que também fizeram dos filmes de Hollywood uma valiosa arma de consenso no mundo. Também se fala em soft power para a difusão da própria língua nacional no exterior, precisamente o objetivo mais recente que Pequim definiu para si em sua campanha na África.

Se em 2014 o ensino de mandarim se tornou um curso de idioma opcional para os estudantes na África do Sul e, desde dezembro de 2018, a Uganda introduziu o mandarim como matéria de estudo em algumas escolas selecionadas, o Quênia se tornará o primeiro país africano no qual, a partir do próximo ano, o mandarim será ensinado em todas as escolas, juntamente com o francês, o alemão e o árabe. Em nível experimental, este ano o mandarim já fez seu ingresso em algumas salas de aula quenianas. Como na Lakewood premier school, onde os alunos já conseguem cantar o hino nacional chinês a quase 8 mil quilômetros de Pequim. "Eu escolhi estudar chinês tanto para aprender uma língua estrangeira como para poder viajar e trabalhar na China", explica Sandra Wanjiru, de 13 anos.

E para aqueles que falam sobre "colonização cultural", as autoridades escolares quenianas argumentam que o papel da China na economia global, e agora também do continente africano, cresceu tanto que o Quênia só pode se beneficiar enormemente do fato de seus cidadãos falarem o mandarim.

Ansiosa por recursos naturais como petróleo e minerais para impulsionar seu crescimento econômico, Pequim estabeleceu relações cada vez mais estreitas na África, onde, seguindo o princípio da não-interferência nos assuntos internos de outros países, é bem vista em muitos países do continente caracterizados por pouca transparência e conflitos internos. Inúmeros investimentos, generosos empréstimos (mais de 143 bilhões de dólares de 2000 a hoje, segundo algumas estimativas) concedidos pelas autoridades chinesas e que contribuíram para a construção de rodovias, barragens, aeroportos e estádios esportivos.

No entanto, é difícil subestimar os aspectos negativos, como a ocupação de terras e a devastação ambiental, enquanto, no mesmo nível, cresceu a influência política de Pequim, numa tentativa de suplantar no continente o papel dos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. O ensino do mandarim é, portanto, apenas a última fronteira.

Os professores são apoiados por tutores do Instituto Confúcio, uma organização que promove a língua e a cultura chinesas no mundo. O primeiro Instituto na África foi inaugurado em 2005 na Universidade de Nairobi: hoje, são 48 em todo o continente, em parte financiados pelo governo chinês e em parte pelas universidades que os abrigam.

Hoje, a China perde apenas para a França em termos do número de institutos culturais na África, resultado considerável, considerando que a China não tinha laços coloniais no continente. Nos EUA, várias faculdades cortaram recentemente suas relações com os Institutos Confúcio, argumentando que seus programas nada mais são do que propaganda do Partido Comunista Chinês disfarçada de cursos de idiomas e cultura: "Queremos apenas dar aos nossos jovens melhores oportunidades de emprego", afirma b, da autoridade escolar ugandense. E para Russell Kaschula, professor da Universidade de Rhodes, na b, "aprender chinês hoje é tão crucial quanto aprender inglês, francês e português no século XIX na África. Afinal, até Nelson Mandela havia aprendido o africâner para compreender melhor os opressores africânderes”.


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