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30 Março 2019

Em um dos poucos livros que propõem uma reflexão teológica sobre a crise dos abusos sexuais na Igreja, a teóloga francesa Véronique Margron enfrenta os grandes canteiros de obras que estão à espera do catolicismo, com coragem e liberdade.

A reportagem é de Céline Hoyeau, publicada em La Croix, 28-03-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Que lições podem ser tiradas da crise de abuso que investe sobre a Igreja há vários meses? Neste momento em que a credibilidade da Igreja está em queda livre, toda afirmação sobre o assunto é arriscada. Ainda mais do que no passado, os belos discursos não são mais suficientes. Toda reflexão, se quiser ser recebida, deve ser coerente com a pessoa que a pronuncia. Alguns, como as virgens insensatas do Evangelho, acordam hoje sem infelizmente ter feito aquele longo trabalho interior de confrontar afirmações com esses caminhos quebrados.

Nesse contexto, a análise de Véronique Margron é ainda mais essencial, já que essa famosa teóloga não esperou as revelações da mídia para se deixar atravessar, sacudir, transformar, seja quando trabalhava na Proteção Judicial da Juventude, seja na escuta e no acompanhamento que realiza há 20 anos de vítimas de incesto e de pedofilia.

Essa religiosa dominicana, presidente da Conferência dos Religiosos e das Religiosas da França, não abandonou a instituição, convencida de que a sua fé lhe pede para permanecer, dentro, do lado das vítimas.

Véronique Margron, com Jérôme Cordelier.
Un moment de vérité 
Ed. Albin Michel, 192 páginas

A sua corajosa reflexão, sobre as origens do mal e iluminada pela referência aos textos bíblicos, e as pistas para superar o mal desenvolvidas nesse livro, uma das raras reflexões teológicas sobre a crise, têm um peso particular, por isso. Com um tom pessoal e comprometido, Véronique Margron aborda diretamente todos os problemas fundamentais levantados por esses escândalos. Rigorosa, ela decifra as falhas em que a Igreja se afundou, e busca e mostra as conclusões negativas. Um trabalho que começa a partir das palavras.

Ela imediatamente bane a palavra “pedofilia”, cuja etimologia (amor às crianças) oculta a violência da agressão sexual, e opta por usar pedocriminalidade. Também bane “abuso”, que subentenderia que abusar de uma criança só seria ir longe demais no exercício de um direito preliminar... Sem atenuantes, ela chama a Igreja ao seu dever de verdade e, fazendo perguntas sobre a ambiguidade da transparência, distingue o bom sigilo que protege a intimidade e a dignidade da pessoa dos sigilos que “roubam a existência”. Questiona a linguagem do pecado que pôde levar à ocultação da responsabilidade ética e jurídica do agressor. Essa crise deve levar a Igreja a “rever a sua moral e uma parte do seu corpus”, afirma a teóloga, convencida de que a Igreja pode se reformar e que esse é até o “seu DNA”.

Discípula de Xavier Thévenot, a moralista não hesita em considerar os legados da tradição. Entre outras coisas, a sacralização do presbiterado e o celibato, que não é nem um status sagrado, nem uma situação superior a qualquer um, e que, na sua opinião, não tem uma “razão teológica determinante”.

Mas também o discurso obscuro da Igreja sobre a sexualidade. Ela propõe uma análise apaixonante dela, que questiona muito além da problemática da pedocriminalidade. Muitas vezes, ainda estamos marcados por uma concepção muito arcaica da sexualidade, considerada nas categorias do puro e do impuro, explica. Mas ainda estamos distantes da antropologia cristã, que dá grande peso à encarnação e à carne. Porém, é à luz dessa antropologia que se compreende o verdadeiro sentido da castidade, um “compromisso a viver relações sexuadas caracterizadas pelo respeito, pela alteridade, pela atenção”.

A exemplo dos 12 trabalhos de Hércules, o mais famoso dos quais era a limpeza dos estábulos de Augias, a dominicana propõe 12 canteiros de obras prioritários “a serem tomados em conjunto”. Pôr as vítimas no centro, desconstruir o sistema clerical, abrir-se a uma autoridade plural associando as mulheres “em todas as responsabilidades”, revisitar a relação com a autoridade e com o exercício do poder, combater os fenômenos de influência e de condicionamento... Nas entrelinhas, essa crise levanta interrogações sobre um certo modo de a Igreja se situar na sociedade, ainda às vezes em posição dominante.

O desafio, segundo Véronique Margron, é “afastar-se de um cristianismo do código em prol de um cristianismo do ‘estilo’”, isto é, inspirado no estilo de Jesus e na sua “maneira de habitar o mundo com a hospitalidade, a ausência de mentiras e a concordância com ele”. Um apelo estimulante para sair mais humanos dessa crise.

Leia mais

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