17 Janeiro 2018
A esposa do ex-presidente da República chilena Eduardo Frei Ruiz-Tagle qualificou como uma “vergonha” o fato de o bispo de Osorno, acusado de acobertar Fernando Karadima, estar presente na missa campal do pontífice.
A reportagem é de Claudia Soto, publicada no jornal La Tercera, 16-01-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
A ex-primeira-dama Marta Larraechea somou-se aos questionamentos gerados pelo pedido de perdão do Papa Francisco às vítimas de abuso sexual por parte de membros da Igreja.
Em sua conta no Twitter, a esposa do ex-presidente Eduardo Frei Ruiz-Tagle reagiu às palavras do pontífice após ter contado com a presença do bispo de Osorno, Juan Barros, acusado de ter encoberto os crimes de Fernando Karadima.
“Barros participa da cerimônia no Parque O’Higgins. Que vergonha. De que o papa pede desculpas?”, escreveu Larraechea.
Além disso, acrescentou: “Eu não acredito nele em nada. Diz uma co isa e faz outra”.
No Palácio de La Moneda, o sumo pontífice defendeu que “não posso deixar de manifestar a dor e a vergonha, vergonha que sinto perante o dano irreparável causado às crianças por parte de ministros da Igreja”.
Na mesma linha, acrescentou que “é justo pedir perdão e apoiar as vítimas com todas as forças, ao mesmo tempo que temos que nos empenhar para que isso não volte a se repetir”.
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''Eu não acredito em Francisco'': Esposa de Eduardo Frei, ex-presidente do Chile, critica presença do bispo Barros em missa papal - Instituto Humanitas Unisinos - IHU