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Maioria dos professores da rede pública paulista já sofreu algum tipo de violência nas escolas

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29 Setembro 2017

Mais da metade dos professores da rede pública estadual de São Paulo (51%) já sofreram pessoalmente algum tipo de violência nas escolas em que trabalham, o que representa 104 mil profissionais. No período de 2013 a 2014, o percentual era de 44%. É o que revela pesquisa do Instituto Locomotiva, feita a pedido do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e apresentada ontem (27) na capital paulista.

A reportagem é de Camila Boehm, publicada por Agência Brasil, 28-09-2017. 

Entre os estudantes, 802,5 mil dizem ter sofrido violência, o que representa 39% do total. Em 2013 e 2014, o índice era de 28%. Os tipos de violência sofridos nas escolas incluem agressão verbal, bullying, agressão física, furto, roubo e discriminação. Segundo a pesquisa, realizada neste mês, os professores são as maiores vítimas de agressão verbal e discriminação, enquanto os estudantes sofrem mais com bullying e agressão física.

“Eu credito a causa da violência [nas escolas] ao abandono do governo do estado de São Paulo – não à escola pública e a seu prédio, que também estão abandonados – mas aos seres humanos que fazem parte do processo de ensino e aprendizagem, que são os professores, os alunos, os funcionários”, disse a presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha.

Maria Izabel defendeu a existência da mediação no processo de combate à violência. “A violência tem que ser mediada. É na mediação que você trabalha com a civilidade. A educação é parte de um processo civilizatório”, disse. Além disso, ela destacou a importância de vínculo entre estudantes e professores e criticou a alta rotatividade de profissionais causada por contratações temporárias, o que prejudica a construção deste vínculo.

Segundo o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, nem mesmo a divulgação de uma pesquisa liderada pela Apeoesp no final de 2013 foi suficiente para o desenvolvimento de políticas públicas e de ações efetivas no combate à violência nas escolas. “Isso transforma educadores e estudantes em vítimas, prejudica o aprendizado, compromete o futuro de toda uma geração de jovens que estão sendo formados hoje”, afirmou Meirelles.

Periferia

A pesquisa destaca que os estudantes da periferia são mais vulneráveis à violência dentro das escolas estaduais. Enquanto 27% dos estudantes de escolas do centro declararam já ter sofrido pessoalmente algum tipo de violência, 42% dos alunos de instituições da periferia passaram por violência.

“A periferia é formada majoritariamente por jovens negros, com pais que vivem em condições de vulnerabilidade. Como se não bastassem todas as outras vulnerabilidades que existem pela falta da presença do Estado e de políticas públicas na periferia, eles também são os mais vulneráveis com relação à violência [na escola]”, ressaltou Meirelles.

Ele ressalta que o problema da violência faz com que as escolas fechem mais cedo e que os alunos não tenham a totalidade das aulas, devido ao medo de sair de dentro da sala de aula. “Nós sabemos que o problema da violência não está apenas dentro da escola, está também no seu entorno”.

Uma das soluções apontadas pelo estudo é o envolvimento da comunidade no processo de decisão das instituições de ensino. Todos as pessoas ouvidas na pesquisa (pais, estudantes, professores e população em geral) apontaram investimentos em cultura e lazer e policiamento como soluções para o problema.

Mediação

A Secretaria da Educação de São Paulo disse que não teve acesso ao conteúdo da pesquisa, mas que´um levantamento feito por seu Sistema de Proteção Escolar com 2.200 instituições de ensino fundamental e médio mostrou que, nos últimos três anos, diminuíram em 70% os episódios de violência e incidentes, incluindo bullying, agressões e indisciplina.

Em nota, a secretaria informa que vai ampliar o programa de mediação de conflitos, capacitando educadores para prevenir desentendimentos nas escolas estaduais. “Todas as 5 mil escolas terão agora, ao menos, um educador nesse papel. E em 1.795 destas unidades haverá um segundo [educador] com o mesmo objetivo, para que trabalhem em conjunto. Hoje os vice-diretores de 2,3 mil escolas já são os responsáveis pela mediação. A partir de outubro, a secretaria irá formar os [mediadores] de todas as 5 mil unidades”, diz a nota.

A pesquisa, encomendada pela Apeoesp ouviu 602 estudantes, 600 pais e mães de alunos e 649 pessoas da população em geral na capital paulista e em 13 cidade do interior e Grande São Paulo, além de 702 professores da rede estadual de 155 municípios.

 Leia mais

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  • Humilhar e ignorar professor pode. Sufocar e ferir não
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  • Professor Uber: a precarização do trabalho invade as salas de aula
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  • A escola pública brasileira: uma realidade dura. Entrevista com Roberto de Leão

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