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“Eu não entrevisto negros”: executivo denuncia racismo em processo de seleção

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30 Março 2017

Theo Van der Loo, presidente há seis anos da Bayer no Brasil, está hoje “perplexo” e “assustado” com a atenção que recebeu nas redes socais estes últimos dias, com um post que revela a influência do racismo nos processos de seleção de trabalho. “Gostaria de que ficasse claro que esta não é minha causa como presidente da Bayer, pois hoje sou presidente e amanhã não. Esta é uma causa que defendo como cidadão brasileiro, e gostaria de que não fosse minha e sim da sociedade”, explica. “Não pretendo liderar nada”.


A reportagem é de María Martín, publicada por El País. 29-03-2017.


Van der Loo publicou na rede social para profissionais LinkedIn uma história sobre uma entrevista de trabalho, e levantou a bola do debate sobre a inclusão racial nas grandes companhias. Seu post teve quase 306.000 visualizações em quatro dias, um bom número em uma rede restrita a interações de trabalho. Na historia, Jorge* é formado em Tecnologia da Informação e procura emprego. Ele tem um ótimo currículo e, dias atrás, foi chamado por uma empresa para tomar parte de um processo de seleção. Ao chegar, o aguardavam uma funcionária do departamento de Recursos Humanos e a pessoa responsável por fazer a entrevista. Mas não houve entrevista. Jorge ouviu o entrevistador reclamar à sua colega: “Eu não sabia que ele era negro. Eu não entrevisto negros”.


Jorge, no Brasil do século XXI, saiu da empresa sem sequer ter defendido seu currículo e formação. Mas ele contou a penosa cena a Van der Loo, um branco, e ele ficou extremamente indignado. “Ontem, dia 24 de Março, ouvi uma história inaceitável e revoltante”, escreveu. “Um conhecido meu, afrodescendente, com uma excelente formação e currículo, foi fazer uma entrevista. Quando o entrevistador viu sua origem étnica disse à pessoa de RH que ele não sabia deste detalhe e que não entrevistava negros! Eu disse ao meu amigo para fazer uma denúncia. Aí outra surpresa! A resposta: “Pensei, mas achei melhor não fazer, pois posso queimar minha imagem. Sou de família simples e humilde custou muito para chegar onde cheguei”.


Theo tentou que Jorge desse entrevista, mas ele recusou. “Tem medo de ser reconhecido e não achar mais emprego”, lamentou o executivo. Eles, na verdade, sequer se conhecem pessoalmente, mas Theo vasculha na internet perfis de profissionais afrodescentes e os guarda na esperança de poder lhes oferecer uma oportunidade na Bayer. Foi assim que conheceu Jorge, e tanto outros, alguns já sob suas ordens.


Filho de holandeses, Theo nasceu em São Paulo em 1955 e criou-se com crianças do asfalto e da favela do bairro de Brooklin, na zona sul da cidade. “Meus pais sempre me passaram uns valores fortes para não ter preconceito. Os dois viveram a Segunda Guerra e eu lembro da minha mãe sempre ajudando as pessoas, a todas, independentemente da cor ou a classe”.


A Bayer, conta Theo , tem com um comitê próprio pela inclusão e há funcionários dedicados a essa questão. O curioso é que em outros países o foco está em favorecer a integração de mulheres, pessoas com deficiência ou LGBT, mas no Brasil chegou-se à conclusão de que a maior lacuna estava na falta de oportunidades dadas aos negros. No país, enquanto mais de 53% da população se declara negra, apenas representam 17,4% da parcela mais rica do país, segundo dados do IBGE de 2014. “Vejo as pessoas negras com dificuldade de encontrar emprego e fazer carreira. É uma questão de ter uma sociedade mais justa. Minha missão é na Bayer, mas cada CEO tem sua responsabilidade”, alerta o executivo. “Se a gente quer um país melhor não podemos ignorar as desigualdades sociais, e no Brasil quem as sofre são principalmente os afrodescentes. É necessário ter mais negros nas grandes empresas fazendo carreira. É melhor para o país. Do jeito que esta não dá para ficar”.


O executivo relata que tenta colocar seu grãozinho de areia na inclusão racial nas empresas que trabalhou há mais de uma década e alerta: “Essa questão não pode depender apenas dos departamentos de RH, a iniciativa tem que partir também dos CEOs das companhias. Somos nós quem podemos influenciar as contratações”, reivindica. Theo  diz que hoje se viu empurrado a denunciar, mas relata os anos de contatos com coletivos e representantes do movimento negro que o ajudaram a tomar consciência de uma realidade, "muito mais profunda e grave do que pensava", que ele nunca sofrerá. “Precisamos do envolvimento do branco, que é ele quem discrimina. Mas quem tem que estar na frente da causa são os negros, que são eles os que sofrem o preconceito, e não eu como branco.”

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  • Racismo, preconceito e Islã: explicar não é justificar. Entrevista com Tahar Ben Jelloun


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