27 Novembro 2016
“Quem está no serviço da autoridade têm uma responsabilidade especial em levar as nossas Congregações para a saída, porque, afinal, as decisões mais importantes passam por nós. E em nossas mãos está o poder de abrir ou fechar, impulsionar ou frear. Creio que todos são convidados a colocar em suas vidas um pouco de loucura e de audácia, e ir além do que é conhecido. Sair da nossa zona de conforto para ir a esse espaço onde acontecem os milagres”. Emili Turú, Superior Geral dos Irmãos Maristas, está muito convencido disso. No dia 23 de novembro, ele interveio na 88ª Assembleia Semestral da União dos Superiores Gerais, em Roma.
A reportagem é publicada por Religión Digital, 26-11-2016. A tradução é de André Langer.
O Irmão Emili, após apresentar o Projeto Lavalla200>, disse que estava convencido de que “as coisas não podem continuar do jeito que estão” e que, citando Michael Davide Semeraro, “atualmente, já não basta reformar a vida religiosa, mas é preciso formatá-la novamente, usando a linguagem informática”.
“Gostemos ou não, estamos diante de novas necessidades, novas velocidades, novas modalidades de escrita e de comunicação. Não se pode voltar atrás, mas precisamos encontrar um sistema novo para interceptar o nosso desejo mais profundo e conseguir encarná-lo no real das nossas possibilidades, na escuta dos apelos que chegam dos nossos irmãos e irmãs na humanidade”, disse o Irmão.
“O nosso desafio não é nos defender do mundo, mas morar nele. Precisamos de mais coragem. Não podemos ficar paralisados diante dos perigos, mas dinamizar – como no passado fizeram os nossos fundadores – a partir dos apelos da história, buscando o difícil equilíbrio entre o que já conseguimos alcançar e o que ainda não alcançamos, aceitando caminhar, com sério discernimento, entre o provisório, a experimentação e autenticidade, com coragem e audácia”.
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“Atualmente, já não basta reformar a vida consagrada; é preciso formatá-la novamente” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU