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As FARC apóiam o processo de paz

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26 Setembro 2016

A aprovação do acordo com o governo de Manuel Santos era uma das decisões esperadas ao final de seis dias de reunião em Llanos del Yarí, junto com a transformação da guerrilha marxista em um movimento político legal.

A reportagem é publicada por Página/12, 24-09-2016. A tradução é de André Langer.

A guerrilha das FARC deu, na sexta-feira passada, o seu apoio unânime ao acordo de paz alcançado com o governo de Juan Manuel Santos para acabar com 52 anos de conflito armado na Colômbia, ao encerrar sua última conferência como organização armada.

“Os guerrilheiros e as guerrilheiras deram seu apoio unânime ao Acordo Final de Havana”, anunciou na sexta-feira Iván Márquez, chefe negociador da guerrilha nos diálogos em Cuba. “A guerra acabou. Digam a Mauricio Babilonia que já pode soltar as borboletas amarelas”, assinalou o chefe negociador da guerrilha mais antiga da América, fazendo referência a um personagem do romance Cem Anos de Solidão, do Nobel colombiano Gabriel García Márquez. “Viva a Colômbia! Viva a paz!”, concluiu antes de deixar a sala de imprensa, acompanhado de 30 dirigentes rebeldes que formaram o Estado Maior das FARC.

Militantes políticos, entre eles a ex-senadora e ativista Piedad Córdoba, líderes bascos próximos ao ETA e defensores da independência da Catalunha, aproximaram-se para saudá-los e para pedir-lhes autógrafos e fotos, em particular a Márquez. “Estou feliz! Estamos muito contentes em dar uma boa notícia à Colômbia”, disse Márquez a jornalistas. “Nos vemos em Cartagena”, despediu-se, rodeado de seus guardas de segurança, todos vestidos de civil e com a camiseta com os dizeres da conferência.

A aprovação do acordo de paz com o governo de Juan Manuel Santos era um das decisões esperadas ao final de seis dias de reunião em Llanos del Yarí, junto com a transformação da guerrilha marxista em um movimento político legal. A cúpula das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) encerrou a conferência com a leitura de uma declaração política, assinalaram os porta-vozes da organização. O líder máximo, Timoleón Jiménez, codinome Timochenko, e o próprio Márquez, foram os oradores desse ato.

A 10ª Conferência Nacional Guerrilheira reuniu, desde o dia 17 de setembro, cerca de 350 delegados das FARC que vieram de toda a Colômbia para pronunciar-se sobre o negociado para acabar com o conflito. “Basicamente, vamos conhecer o futuro das FARC”, disse o analista Ariel Ávila, da Fundação Paz e Reconciliação. “A discussão profunda é qual será a nova organização, a estrutura, o nome das FARC”, apontou.

Mesmo que se descarte uma mudança de líderes, espera, isso sim, uma ampliação do Estado Maior Central, órgão de condução das FARC, que passaria dos atuais 30 membros para mais de 40, entre os quais se prevê que haverá pelo menos uma mulher. “Sobretudo, necessita-se da distribuição do partido em nível regional e isso vai levar gente a subir”, disse Ávila. No entanto, algumas definições deverão esperar até o congresso de fundação do novo movimento político, que as FARC preveem realizar uma vez concluído o abandono das armas e a reincorporação à vida civil dos ex-combatentes previsto no acordo de paz. Segundo fontes da guerrilha, esse encontro deverá acontecer em abril ou maio.

Além disso, as FARC decidiram na sexta-feira que vão ampliar de 9 para 61 o número de pessoas que compõem o seu secretariado, órgão de direção colegiada, que deverá dirigir a transição para a paz e convocaram uma reunião plena para organizar o novo caminho. O anúncio foi feito pelo Márquez e disse que se dispôs a organizar nos próximos meses essa reunião que se ocupará das primeiras políticas na vida civil.

Para entrar em vigor, o acordo que Santos e Timochenko vão assinar nesta segunda-feira em Cartagena deve ser aprovado em um plebiscito, que acontecerá no dia 02 de outubro. As últimas pesquisas apontam a vitória do “Sim”. “Vamos sair do cenário da política aberta e o principal desafio será obter uma proposta política que agrupe e aglutine os diversos setores da sociedade colombiana”, disse o comandante Carlos Antonio Lozada, integrante do secretariado que dirige as FARC. Segundo Lozada, para isto será fundamental o contato direto com as pessoas após cinco décadas na clandestinidade. “Na medida em que tivermos a possibilidade de ter contato direto com as grandes maiorias do país, muitas das mentiras que foram ditas para nos desprestigiar durante o confronto serão desfeitas”, apontou.

Márquez, por sua vez, reiterou aos dissidentes da Primeira Frente que estão com as portas abertas para acolhê-los novamente como integrantes de uma mesma família. Meses atrás, quando a cisão foi anunciada, a guerrilha disse que com seu proceder, esses antigos comandos e combatentes não somente adotam um comportamento temerário contrário às determinações da (direção das FARC), mas que se chocam frontalmente com os desejos de paz.

A aposta na reconciliação marcou nestes dias esta organização nascida de uma sublevação camponesa em 1964.

Uma pesquisa divulgada na sexta-feira pela companhia Cifras & Conceptos, contratada por uma rádio e uma TV, indica que 54% dos colombianos inclinam-se pelo “Sim” no plebiscito, ao passo que 34% o fazem pelo “Não”, com 12% de indecisos. A pesquisa ouviu 3.007 pessoas em Bogotá e cinco regiões do país entre os dias 15 e 20 deste mês, com uma margem de erro de 2%.


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