• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Do Oriente, ressurge a aurora da fé cristã. Entrevista com Philip Jenkins

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

03 Junho 2016

Todos sabemos que o cristianismo nasceu no Oriente Médio. Mas quando realmente acabou a sua "idade de ouro" lá? Muito mais tarde do que pensamos. Ainda nos tempos de Carlos Magno, não havia comparação entre a extensão, a vivacidade e o dinamismo missionário das Igrejas de matriz siríaca e as europeias. E até o século XI, ao menos um terço dos cristãos viviam na Ásia, embora os muçulmanos estivessem no Oriente Médio há séculos.

A reportagem é de Giorgio Bernardelli, publicada no jornal Avvenire, 01-06-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Intitula-se La storia perduta del cristianesimo [A história perdida do cristianismo] (352 páginas) o novo livro que a editora EMI propõe de Philip Jenkins (foto abaixo), historiador estadunidense de origem galesa, atento observador do que acontece no mundo das religiões.

No seu livro Chiesa globale, la nuova mappa [Igreja global, o novo mapa], há alguns anos, Jenkins tinha analisado o deslocamento para o sul do baricentro do cristianismo. Agora, em vez disso, ele coloca debaixo dos holofotes as Igrejas do Oriente Médio, do Norte de África e da Ásia. Indicando um caminho incomum para compreender a sua situação de hoje: tirar do esquecimento o seu "milênio de ouro", ou seja, o período entre os séculos V e XV.

Eis a entrevista.

Professor Jenkins, o que perdemos esquecendo-nos quase totalmente daquela época do cristianismo do Oriente?

Especialmente o sentido de uma continuidade direta em relação às raízes semíticas e médio-orientais do cristianismo, o que significa um achatamento nas tradições euroamericanas. Significa, por exemplo, perder de vista a história de um longo e muitas vezes frutífero diálogo com outras religiões (incluindo o budismo). Esquecer os sucessos surpreendentes dos missionários do primeiro milênio na Ásia. Do ponto de vista político, além disso, o cristianismo ocidental tende a se pensar em termos de alianças estreitas com os Estados, em vez de aprender a viver como minoria sob regimes não cristãos.

A experiência do primeiro milênio pode nos ensinar alguma coisa sobre as relações entre cristãos e muçulmanos?

Certamente. Estudar as relações entre as duas religiões mostra o quanto elas estavam intimamente ligadas nos primeiros séculos e como as práticas que hoje parecem bizarras aos cristãos europeus eram precisamente cristãs. Por exemplo, o gesto de se prostrar durante a oração ou as tradições rigorosas ligadas ao jejum no mês do Ramadã: são todas práticas que encontram a sua origem na Quaresma cristã. Certamente, os muçulmanos perseguiram duramente os cristãos do Oriente, mas, por muitos séculos, houve também relações harmoniosas e amigáveis entre as duas comunidades.

No livro, o senhor define a perseguição do século XIV – que marcou o início do fim da idade de ouro do cristianismo do Oriente – como "a grande tribulação". Quais são as semelhanças com a situação de hoje?

Os eventos do século XIV foram o resultado de um colapso econômico e de uma mudança climática, que levaram muitos Estados à beira do colapso e à procura de bodes expiatórios em cima dos quais fossem possível jogar o desastre. Observando-os assim, parece-me que as semelhanças são muitas. A principal diferença, porém, está no fato de que, na época, o cristianismo no Oriente Médio estava difundido e era numericamente consistente, enquanto hoje os cristãos são poucos. Precisamente por isso, torna-se mais fácil fugir. Receio que o resultado será a eliminação do cristianismo em diversos países no arco de algumas décadas.

O senhor escreveu a primeira edição desse livro em 2008. Depois, veio a guerra na Síria, que trouxe à tona as comunidades cristãs de rito siríaco. Essa tragédia nos ajudou a redescobrir esse mundo ou, ao contrário, continuamos a olhar para ele com olhos ocidentais?

Muitos cristãos ocidentais aprenderam a lição sobre as origens dessas comunidades e sobre a sua história. O problema, porém, é que essas percepções tiveram igualmente um impacto modesto sobre as escolhas políticas dos Estados ocidentais diante dessa guerra.

O senhor escreve que, ao longo dos séculos, inúmeras fés morreram, enquanto outras conseguiram sobreviver de forma escondida. Isso vai acontecer de novo hoje?

Como eu dizia, a diferença em relação às épocas anteriores é que, naqueles tempos, os cristãos e os judeus eram uma presença numerosa e difícil de destruir. Por isso, eles puderam facilmente levar adiante em segredo a sua prática religiosa. Na Idade Moderna, ao contrário, os números são tão pequenos que, em vez de se esconder, torna-se muito mais fácil optar por emigrar para outros países. Hoje, realmente, uma religião pode ser completamente destruída em um determinado âmbito.

Olhando para toda a parábola do cristianismo no Oriente Médio, como é possível medir os "sucessos" e os "fracassos" na história de uma Igreja?

A principal lição é que o tempo é medido na amplitude da história. Nós olhamos para os eventos reportando-os ao arco das nossas vidas, mas as mudanças mais importantes ocorrem ao longo de séculos ou mesmo de milênios. Hoje, assistimos à destruição do cristianismo em diversas nações, como, por exemplo, o Iraque. Mas, ao mesmo tempo, vemos comunidades cristãs crescerem rapidamente no Golfo Pérsico. Nós não somos capazes de prever qual será o resultado desses fenômenos a longo prazo. Sim, hoje pareceria que o cristianismo está desaparecendo no Oriente Médio. Mas, em um século, quando olharmos para esse período, talvez nos daremos conta de que a nossa época era uma idade de ouro, durante a qual a fé estava criando raízes em novas regiões.

Na introdução à edição italiana do livro, o senhor cita justamente aquelas comunidades de trabalhadores cristãos que imigraram para o Golfo Pérsico como um grande sinal de esperança para o cristianismo.

Os números são impressionantes: em alguns países do Golfo, os cristãos, hoje, representam até 10% ou 15% da população. E esses números são altos também na Arábia Saudita e no próprio Israel. São presenças significativas que podem marcar o início de novas tradições e comunidades importantes.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados