O Papa: "Jamais pensei em renunciar. Por natureza, sou um pouco inconsciente”

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • Juventude é atraída simbolicamente para a extrema-direita, afirma a cientista política

    Socialização política das juventudes é marcada mais por identidades e afetos do que por práticas deliberativas e cívicas. Entrevista especial com Patrícia Rocha

    LER MAIS
  • Que COP30 foi essa? Entre as mudanças climáticas e a gestão da barbárie. Artigo de Sérgio Barcellos e Gladson Fonseca

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

31 Mai 2016

Jamais lhe veio em mente renunciar ao pontificado. Disse-o Francisco na tarde de domingo do dia 29 de maio, durante o diálogo com um dos trinta jovens do Youtube, no âmbito do encontro de Scholas Occurrentes, fundação nascida sob o impulso do encontro pela paz e que está presente em 82 países através de sua rede composta por mais de 400.000 escolas e redes educacionais, com particular atenção aos mais débeis e frágeis. 

“Jamais pensei em deixar por causa da responsabilidade. Mas faço uma confidência. Eu não pensava sequer que me escolhessem. Foi uma surpresa, mas desde aquele momento Deus me deu uma paz que dura até hoje. Esta é a graça que recebo. De outra parte, por natureza sou um pouco inconsciente e, portanto contínuo”. Com estas palavras Francisco põe de certo modo fim às especulações em torno do cumprimento dos oitenta anos no próximo mês de dezembro e à hipótese de renúncia. 

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 30-05-2016. A tradução é de Benno Dischinger.

O Papa Bergoglio, falando da corajosa escolha do predecessor, sempre falou de uma “porta” que Bento XVI “abriu” e que, portanto facilita eventuais escolhas neste sentido pelos seus sucessores. Mas, o fato de considerar esta possibilidade, em caso de enfermidade ou de debilidade física e espiritual ante o pesado empenho do pontificado, não é o caso de uma decisão no momento.