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19 Janeiro 2016

"Como ideal, a "internet free" é uma delícia libertária; seu problema é bater de frente com a realidade e ignorar a velha premissa: não existe almoço grátis, ainda mais quando sua produção custa caro", escreve Vera Guimarães Martins, ombudsman do jornal Folha de S. Paulo, em artigo publicado por Folha de S. Paulo, 10-01-2016.

Eis o artigo.

"Spotlight - Segredos Revelados", filme sobre a investigação que levou o jornal "The Boston Globe" a desnudar o problema de pedofilia na Igreja Católica, está longe de ser obra para jornalistas.

O roteiro conseguiu transformar os cinco meses consumidos de uma apuração trabalhosa e com certeza maçante em um "thriller" interessante.

Uma pena que, como disse à Folha um dos repórteres que atuou na cobertura, o filme deva atrair um publico já habituado a ler jornais, e não os milhões que aderiram ao noticiário na era digital, a maior parte cevada na lorota do conteúdo gratuito.

Como ideal, a "internet free" é uma delícia libertária; seu problema é bater de frente com a realidade e ignorar a velha premissa: não existe almoço grátis, ainda mais quando sua produção custa caro.

Vendo o filme, é difícil acreditar que tenham se passado só 13 anos. A velocidade das mudanças tecnológicas parece ter envelhecido precocemente aquela Redação de 2002 – em parte, talvez, pela hoje impensável ausência do digital, em parte porque o filme preservou a imagem romântica do impresso distribuído em caminhões, certamente mais cinematográfica. O mundo dos jornais mudou muito desde então. 

Em 2002, a crise no modelo de negócios já fazia estragos em grupos de comunicação, mas o Google era embrionário, e o Facebook nem existia. "The Boston Globe" tinha cerca de 500 jornalistas; hoje são 300. Em maior ou menor grau, esse encolhimento virou padrão. 

Provavelmente graças ao furo de impacto mundial e aos prêmios obtidos, a profundidade dos cortes não atingiu a equipe de repórteres investigativos do jornal (a "Spotlight" que dá nome ao filme), que passou de quatro para seis pessoas.

Na maioria das empresas, porém, é cada vez menos viável manter equipes dedicadas a reportagens que demandam mais tempo e muito mais dinheiro num cenário de queda constante no faturamento.

O futuro é uma incógnita, e as demandas do jornalismo digital são um imperativo mais imediato do que as coberturas caras, demoradas e incertas, cujo conteúdo será, de qualquer forma, imediatamente apropriado e replicado na infinita teia da rede, sem ônus para o replicante nem pagamento ao produtor.

É a ironia destes tempos: nunca se leu tanta notícia, mas nunca a leitura se deu por atalhos tão variados e desvinculados da fonte original.

Nos caminhos desviantes reinam Google e Facebook, que ficam com a parte do leão da publicidade digital reproduzindo material alheio (inclusive o seu, leitor), mas proliferam também sites e blogs que descobriram o filão da reprodução seletiva (e comentada) do noticiário dos grandes veículos. Não miram uma audiência planetária como os dois primeiros, mas grupos que se identificam com um conteúdo mais partidarizado e opinativo.

Não é intenção desta coluna fazer juízo de valor, mas mostrar que a conta não fecha – e, ao contrário do que gostam de pregar os demonizadores da "grande mídia", isso não acontece porque ela é cada vez menos lida, mas porque seu conteúdo é, para o bem ou para o mal, digerido por outras vias.

O Twitter anunciou na terça-feira (7) que estuda abrir mão do limite de 140 caracteres, que sempre foi seu diferencial, e permitir mensagens de até 10 mil toques (este texto tem pouco mais de 3.650, incluindo espaços). Para ampliar a receita, pode passar a postar notícias completas, que mantêm o usuário no endereço por mais tempo, sem direcioná-lo à fonte original.

É o caminho trilhado por Google, Facebook e Buzzfeed, entre outros, que aderiram à produção de conteúdo ou discutem algum tipo de pagamento do material alheio que já publicam. Qualquer que seja o modelo do futuro, cabe a pergunta: quem vai pagar pelos "Spotlights"?


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