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Papa Francisco e Scalfari, como Matteo Ricci na corte da modernidade. Artigo de Massimo Faggioli

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03 Outubro 2013

Como o jesuíta Matteo Ricci na corte do imperador da China no fim do século XVI, com o magistério das entrevistas, o papa jesuíta fala ao mundo contemporâneo através dos "mandarins" do areópago da comunicação.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Saint Paul, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio HuffingtonPost.it, 01-10-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Quem esperava que, com a entrevista à Civiltà Cattolica, o Papa Francisco tivesse alcançado a ponta mais avançada da sua campanha do outono europeu se equivocou. Sobre algumas questões, na longa conversa publicada nessa terça-feira com o fundador do jornal La Repubblica, Eugenio Scalfari, o Papa Francisco vai além da histórica entrevista concedida em meados de agosto ao padre Antonio Spadaro e publicada menos de duas semanas atrás em diversas línguas em todo o mundo.

Do ponto de vista da sua autoapresentação como cristão que se tornou papa, Francisco acrescenta detalhes significativos para compreender a sua visão do mundo, da vida e da história: uma professora comunista assassinada pelos militares, o diálogo como elemento fundamental da humanidade, uma visão reconciliada com a modernidade como fato histórico.

Do ponto de vista da sua visão da Igreja, algumas afirmações são sem precedentes, quanto à substância e quanto ao estilo: "A corte é a lepra do papado". Acerca da reforma da Cúria, Francisco vê na Cúria Romana de hoje "uma Cúria Vaticano-cêntrica que cuida dos interesses temporais do Vaticano". Sobre a chaga do clericalismo, Francisco entende e assume a reação anticlerical: "Também acontece comigo, quando eu tenho diante de mim um clerical, eu me torno anticlerical na hora".

Do ponto de vista das referências teológicas, o jesuíta Papa Francisco escolhe Agostinho e Francisco, deixando de fora São Tomás (que talvez Scalfari preferiria e que escandalizará alguns teólogos de profissão).

Do ponto de vista da concepção das relações entre Igreja e política, Francisco relança a ideia de uma Igreja a serviço da humanidade como tal, uma Igreja "serva e pobre", como Yves Congar disse nos anos do Concílio Vaticano II: "Devemos restaurar esperança aos jovens, ajudar os idosos, abrir ao futuro, difundir o amor. Pobres entre os pobres. Devemos incluir os excluídos e pregar a paz".

Sobre o Concílio Vaticano II, vítima nos últimos anos de uma verdadeira ofensiva revisionista neoconservadora, a entrevista vai mais a fundo do que qualquer outro pronunciamento anterior, desde a sua eleição, lançando um duro julgamento sobre aquilo que o pós-Concílio fez com o Concílio: "O Vaticano II, inspirado pelo Papa João XXIII e por Paulo VI, decidiu olhar para o futuro com espírito moderno e se abrir à cultura moderna. Os Padres conciliares sabiam que se abrir à cultura moderna significava ecumenismo religioso e diálogo com os não crentes. Desde então, muito pouco foi feito nessa direção. Eu tenho a humildade e a ambição de querer fazê-lo".

A entrevista foi publicada nessa terça-feira, 1º de outubro de 2013, no início de uma semana crucial para o papado, com a reunião do grupo dos oito cardeais e a viagem a Assis sobre os passos do santo do qual o papa tomou o nome. Aqui também, Francisco não poupa palavras para explicar a sua ação e recuperar (se poderia dizer reabilitar) uma das figuras ostracizadas na década anterior, o cardeal de Milão, Carlo Maria Martini: "Eu decidi, como primeira coisa, nomear um grupo de oito cardeais que sejam o meu conselho. Não cortesãos, mas pessoas sábias e animadas pelos meus próprios sentimentos. Esse é o início daquela Igreja com uma organização não apenas verticalista, mas também horizontal. Quando o cardeal Martini falava disso acentuando os Concílios e os Sínodos, ele sabia muito bem como era longo e difícil o caminho a percorrer nessa direção. Com prudência, mas com firmeza e tenacidade".

Sobre a política, o papa se detém várias vezes, definindo-a como "a primeira das atividades civis [que] tem um campo de ação próprio que não é o da religião". Mas a visão da política de Francisco não é procedimental, e a expressão de respeito pela distinção dos âmbitos não é ritual: "Pessoalmente, penso que o chamado liberalismo selvagem só torna os fortes mais fortes, os fracos mais fracos, e os excluídos mais excluídos. É preciso uma grande liberdade, nenhuma discriminação, sem demagogia e muito amor. São necessárias regras de comportamento e também, se necessário, intervenções diretas do Estado para corrigir as desigualdades mais intoleráveis".

As consequências desse papado são cada vez mais difíceis de prever: em alguns âmbitos, o choque é palpável, e não faltam aqueles que tentam deslegitimar esse papa, detendo-se somente um milímetro antes da acusação de heresia. É preciso entendê-los: a Igreja, segundo o Papa Francisco, deve voltar à cena sem constrangimentos, sem cautelas, sem álibis.

Como o jesuíta Matteo Ricci na corte do imperador da China no fim do século XVI, com o magistério das entrevistas, o papa jesuíta fala ao mundo contemporâneo através dos "mandarins" do areópago da comunicação.

Mas não é propaganda ou publicidade o que essas entrevistas transmitem. Teologicamente, a ideia de diálogo volta ao centro do ser "Igreja-mundo" na modernidade. Politicamente, a Igreja volta a se fazer parte com quem não tem parte alguma. Abandonadas as sirenes da apocalíptica, o papado volta à profecia.


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