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Entrevista com a Irmã Maria Obotama, que realiza cirurgias em mulheres nigerianas com lesões no parto

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23 Agosto 2025

A Irmã Maria Obotama, membro das Missionárias Médicas de Maria, realiza cirurgias de reparo de fístulas obstétricas no Centro de Vida Familiar em Mbribit Itam, Nigéria, onde mulheres recebem tratamento gratuito. Ela assumiu a função de coordenadora do Centro de Vida Familiar em 7 de abril de 2022, tendo atuado anteriormente como coordenadora no Centro de Atenção Primária à Saúde das Missionárias Médicas de Maria em Fuka, Nigéria. Desde sua chegada, ela supervisionou com sucesso cirurgias em mais de 500 mulheres.

A reportagem é de Valentine Benjamin, publicada por Global Sisters Report, 19-08-2025.

Nascida em uma família na pequena cidade de Oruk Anam, Nigéria, no Hospital St. Mary, administrado pelas irmãs das Missionárias Médicas de Maria, Obotama é a quarta filha e a primeira de uma família de sete.

"Minha mãe costumava me levar ao convento em vez de ao hospital, já que não havia telefones naquela época. Ela batia na porta e pedia para falar com uma irmã, que a ajudava a conseguir os cuidados que eu precisava no hospital", contou Obotama ao Global Sisters Report.

Lembro-me claramente da Irmã Zita Tumi, de abençoada memória, cuidando do meu irmão após seu acidente de bicicleta. A gentileza com que ela tratou do ferimento dele e falou conosco foi verdadeiramente reconfortante e inspiradora. Sua gentileza e encorajamento deixaram um impacto duradouro em nós dois. Essa experiência desempenhou um papel crucial na consolidação da minha decisão de seguir uma vida dedicada ao serviço.

O Centro de Vida Familiar também oferece treinamento profissionalizante em diversas habilidades, como fabricação de sabão, assar pães, preparar salgadinhos fritos como chin chin, embalar amendoim, criar antisséptico líquido, modelar cabelos e confeccionar roupas. As pacientes do centro podem ficar em um abrigo de trânsito para participar desse treinamento, que Obotama chama de "acampamento".

Obotama falou ao Global Sisters Report sobre seu trabalho no Family Life Center.

Eis a entrevista.

Você pode explicar as fístulas obstétricas e como elas afetam as mulheres?

Uma fístula obstétrica é uma abertura anormal entre o trato genital da mulher e seu trato urinário ou reto. Essa condição está intimamente relacionada a uma das principais causas de mortalidade materna, que é a obstrução do trabalho de parto.

Quando falamos em fístula obstétrica, nos referimos especificamente à fístula vesicovaginal, que é uma conexão anormal entre a bexiga e a vagina, resultando em vazamento urinário contínuo, e à fístula retovaginal, outro tipo que envolve uma conexão anormal entre o reto e a vagina, levando ao vazamento persistente de fezes.

Como essas condições afetam as mulheres?

O vazamento constante, seja de urina ou fezes, tem um impacto profundo na vida das mulheres. Além do aspecto físico, as mulheres podem sofrer traumas emocionais significativos. Muitas têm dificuldade para se locomover devido a danos nos nervos ou ao estigma social. Frequentemente, enfrentam a rejeição de suas comunidades; maridos, familiares e amigos podem abandoná-las devido ao odor fétido persistente associado a essas condições. Consequentemente, algumas mulheres não conseguem continuar seu trabalho na agricultura ou no comércio, o que também leva à instabilidade financeira.

Pesquisas mostram que fístulas obstétricas frequentemente resultam de partos sem assistência ou mal conduzidos por profissionais de saúde. Isso também se aplica a mulheres jovens forçadas a casamentos precoces?

Sim, isso mesmo; isso pode envolver profissionais qualificados e não qualificados. Mulheres jovens correm maior risco se forem casadas ou engravidarem antes de atingirem a maturidade física, econômica e social para o parto. Além disso, práticas culturais prejudiciais e a falta de acesso a cuidados pré-natais podem agravar a situação.

Muitas mulheres com fístulas na Nigéria recorrem frequentemente a curandeiros tradicionais e locais religiosos para tratamento. Por que elas buscam ajuda de profissionais não qualificados, apesar dos riscos?

A principal razão costuma ser a pobreza. Muitas mulheres preferem parteiras tradicionais por serem locais e mais acessíveis. Essas parteiras podem aceitar pagamento após o parto. O transporte para um centro de saúde pode ser um desafio em áreas rurais, facilitando a busca por atendimento de parteiras não qualificadas. Crenças espirituais também desempenham um papel; algumas mulheres confiam em sua fé, acreditando que consultar curandeiros recomendados por seus líderes religiosos levará a melhores resultados. Por isso, elas optam por buscar ajuda de curandeiros espirituais e igrejas em vez de ir a hospitais.

Seus profetas e pastores podem tê-los alertado de que visitar um hospital poderia levar a consequências graves, e eles temem que um bisturi possa causar a morte. Esse medo muitas vezes os impede de buscar os cuidados médicos necessários, deixando-os inseguros e inconscientes de sua verdadeira situação.

A Nigéria enfrenta atualmente um acúmulo significativo de quase 400.000 casos de fístula obstétrica. Como o Family Life Center tem prestado atendimento às pacientes?

No Family Life Center, trabalhamos incansavelmente desde o início dos anos 90 para abordar essa questão. Nosso centro se concentra em conscientizar as pessoas por meio de diversos canais, incluindo mercados, igrejas, escolas e programas de rádio. Interagimos ativamente com as comunidades para destacar a importância de um bom atendimento pré-natal e incentivar partos em hospitais.

Também oferecemos serviços de reparo para mulheres que sofrem de fístulas obstétricas, que agora oferecemos regularmente, em vez de apenas durante os acampamentos. Com um cirurgião disponível no local, podemos tratar as mulheres assim que chegam, sem que elas precisem esperar pelos nossos acampamentos programados. Oferecemos atendimento e suporte abrangentes para garantir sua recuperação.

Para as interessadas em reabilitação, recentemente lançamos programas que ensinam habilidades como a preparação de doces como chin chin e puff-puff. Esse conjunto de habilidades de curto prazo não só empodera as mulheres, como também permite que elas vendam seus produtos com eficiência.

Que mensagens você gostaria de compartilhar com outras mulheres que lidam com fístulas e que mudanças você gostaria de ver na forma como as fístulas obstétricas são abordadas na Nigéria?

Minha mensagem para aqueles que estão enfrentando dificuldades é para não desistirem, e para aqueles que ainda não receberam tratamento, peço que procurem os muitos centros correcionais disponíveis na Nigéria. Se convivem com condições como FVV ou FVR, é importante tratá-las.

Quero enfatizar que é perfeitamente possível retornar à vida normal após o tratamento. Independentemente do que os outros digam, elas devem manter a esperança viva e se esforçar para se reintegrar à sociedade. Muitas mulheres passaram por cirurgias de reconstrução e seguiram adiante com vidas bem-sucedidas; algumas estão até abrindo seus próprios negócios, como costura e cabeleireiro. É absolutamente possível retomar suas vidas após a cirurgia.

Leia mais

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