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A questão da “obediência” na Igreja

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04 Agosto 2022

 

Termino – ao menos por enquanto – a terceira e última série de reflexões teológico-pastorais sobre a Igreja na perspectiva libertadora, abordando a questão da “obediência” na Igreja.

 

O artigo é de Marcos Sassatelli, frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP) e professor aposentado de Filosofia da UFG, publicado por Portal das Comunidades Eclesiais de Base – CEBs, 29-07-2022.

 

Eis o artigo.

 

Jesus, como ser humano, “foi obediente até a morte e morte de cruz” (Fl 2,8) por estar em plena e total “comunhão” com o Pai. “Pai, se queres, afasta de mim este cálice. Contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc 22,42). Jesus, “embora sendo Filho, sofrendo aprendeu o que é obedecer. Levado à perfeição, tornou-se a fonte da salvação eterna para todos/as os/as que lhe obedecem” (Hb 5,8-9).

 

Com sua vida, Jesus nos mostra que ser obedientes significa estar:

 

  • em plena comunhão com Deus e;
  • totalmente disponíveis para realizar o seu Projeto no mundo, que é o Reino.

 

Todos e todas nós cristãos e cristãs – cada um e cada uma de acordo com sua vocação particular – somos chamados e chamadas a viver, teórica e praticamente, essa obediência.

 

Aqueles e aquelas que na Igreja e, sobretudo, na “Vida Cristã de Particular Consagração” (Vida Religiosa Consagrada) são chamados e chamadas a exercer o ministério da Coordenação nos diversos níveis devem ser mais obedientes do que os outros e as outras.

 

Por objeção de consciência – às vezes – para sermos obedientes, temos que praticar a “desobediência civil” e/ou “religiosa”, como fez o próprio Jesus.

 

Na Igreja – que é (ou, deveria ser) uma Comunidade de irmãos e irmãs “em comunhão”, iguais em dignidade e valor – as relações entre as pessoas e entre os diferentes ministérios (serviços) devem ser relações de “comunhão”: “comunhão eclesial”.

 

Ora, nas relações de “comunhão” não há espaço para relações de “dependência”, de “submissão”, de “subordinação”, de “subserviência”, de “dominação”, de “inferioridade” ou “superioridade”. Todos e todas – na diversidade dos carismas (dons) e ministérios (serviços) – são sujeitos eclesiais conscientes e responsáveis de suas opções, atitudes e atos. “A cada um/uma é concedida a manifestação do Espírito para o bem comum” (1Cor 12,7).

 

Na Igreja, as palavras “obediência”, “autoridade”, “poder” não têm (ou, não deveriam ter) o mesmo sentido que têm na sociedade, sobretudo, na sociedade capitalista neoliberal de hoje. “Vocês sabem: aqueles que se dizem governadores das nações têm poder sobre elas, e os seus dirigentes têm autoridade sobre elas. Mas, entre vocês não deve ser assim: quem de vocês quiser ser grande, deve tornar-se o servidor de vocês, e quem de vocês quiser ser o primeiro, deve tornar-se o servidor de todos” (Mc 10,42-44).

 

Há tempo, um conhecido jurista escreveu com certa ironia: “por incrível que pareça, a palavra ‘superior’ ainda é usada somente no meio militar e no meio religioso”. É lamentável!

 

Ninguém é “superior” a ninguém e a última razão do agir humano é sempre a consciência da pessoa, que deve ser respeitada.

 

Infelizmente, na Igreja e – de maneira especial – na “Vida Cristã de Particular Consagração” (Vida Religiosa Consagrada), a “obediência” tornou-se às vezes (felizmente, não sempre) uma questão meramente jurídica e formal que violenta a consciência das pessoas e não tem nada a ver com o Evangelho.

 

Para exemplificar, cito dois casos. Primeiro: “Irmã Maria” (nome fictício) é transferida pela “Superiora” Provincial da Casa onde mora atualmente no Brasil para outra em outro país. Depois de muita reflexão e oração, a Irmã diz à “Superiora” que em consciência, pela idade avançada e outras razões pessoais, não está em condições psicológicas de aceitar a transferência. Mesmo assim, em nome da obediência, a “Superiora” mantém a transferência e a Irmã, seguindo sua consciência, decide deixar a Congregação e continuar com o seu compromisso de doação exclusiva a serviço do Reino de forma particular.

 

Segundo caso: Frei Pedro (nome fictício) é transferido pelo “Superior” Provincial da Casa Religiosa onde mora atualmente para outra em outro lugar para assumir uma nova responsabilidade pastoral. O Frei está passando por um período de graves problemas pessoais e a única coisa da qual precisa no momento é toda atenção, compreensão e carinho dos irmãos. Mesmo assim, em nome da “obediência”, o “Superior” mantém a transferência sem medir as possíveis consequências de seu ato.

 

Essa obediência meramente “jurídica e formal” – que não respeita a consciência das pessoas, a última razão do agir humano – é uma violação dos Direitos Humanos. Meditemos!

 

Observação: Com o próximo artigo, começarei algumas reflexões teológico-pastorais sobre a Ética, sempre na perspectiva libertadora. Serão – prevejo eu – três séries de reflexões sobre: o Ser humano, o Ser humano práxico (prático-teórico e teórico-prático) e o Ser humano ético.

 

Leia mais

 

  • Para a Igreja de Francisco, a obediência não é mais uma virtude
  • A obediência não é mais uma virtude
  • Ressuscitando o verdadeiro significado da obediência
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  • Henry David Thoreau: o direito a desobedecer
  • Henry David Thoreau - A desobediência civil como forma de vida. Revista IHU On-Line, Nº 509

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