Mais de um terço da população mundial não tem acesso à internet

Foto: Giorgio Montersino | Flickr CC

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03 Janeiro 2022

 

A parcela mundial plugada na internet ou aguarda ou já dispõe da tecnologia 5G. Brasileiros/as devem contar com essa tecnologia em breve. Analistas e comentaristas passam a descrever as vantagens do 5G, da velocidade de acesso para baixar textos, imagens, filmes...

 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

 

E lemos todas essas maravilhas proporcionadas pela informática sem se dar contar que 37% da população mundial, o equivalente a 2,9 bilhões de pessoas, nunca usaram a internet por falta de acesso, revela o relatório Fatos e Números da União Internacional de Telecomunicações (UIT).

 

Do contingente de pessoas que não dispõem de internet, 96% vivem em países em desenvolvimento, o que representa mais um fator que aumenta o fosso entre ricos e pobres, tornando o mundo “profundamente desigual”, constata a agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Embora o fosso digital mundial esteja diminuindo – 4,1 bilhões de pessoas tinham acesso à internet em 2020, saltando para 4,9 bilhões em 2021 -, na África apenas 35% dos homens e 24% das mulheres dispõem desse benefício. Nos países menos desenvolvidos, informa a UIT, quatro em cada cinco mulheres estão fora da internet.

 

São várias as causas para a exclusão digital, desde o analfabetismo e acesso limitado à energia elétrica até a falta de conhecimentos digitais. Outra barreira é o preço dos dispositivos e dos serviços.

 

No Brasil, levantou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua sobre Tecnologia da Informação e Comunicação 2018 divulgada em abril de 2020, 46 milhões de pessoas não tinham acesso à internet, ou seja, um em cada quatro brasileiros e brasileiras. Os dados referem-se ao quarto trimestre de 2018, informou a repórter Mariana Tokarnia, da Agência Brasil.

 

Das pessoas sem acesso à rede no país, 41,6% disseram que não sabiam como fazê-lo; 34,6% não tinham interesse; 11,8% alegaram que o acesso à internet era caro; 5,7% argumentaram que a compra do equipamento para acesso, como celular, laptop e tablet, era caro.

 

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