Breves do Facebook

Foto: PxHere

18 Novembro 2021

 

Eduardo Moreira

Propaganda de graça e cafona, ocupando um espaço que é de todos…

Se você for a corretora mais poderosa do país pode tudo

 

Jornal GGN

Depois das estátuas da liberdade da Havan, agora mais este monumento ao soçobro nacional, à semicolônia Brasil: o “Touro de Ouro” da rua XV de Novembro não é esculpido em carrara – é de fibra de vidro -, mas é cuspido e escarrado o Charging Bull de Wall Street.

Sossegue. Agora temos os testículos do ‘Touro de Ouro’ da B3, por Hugo Souza. Disponível aqui.

 

Ricardo Timm de Souza

O Bezerro de Ouro e seu eterno retorno reencarnado em frente à sua Igreja.

 

Combate Racismo Ambiental

 

Eduardo Sterzi

Se jornalista fala ou escreve "retomada da economia" como se fosse fato assegurado e inevitável (como o sol nascer depois da noite ou a primavera vir depois do inverno, por mais longa que seja a noite e mais tenebroso que seja o inverno), não faz mais jornalismo, mas propaganda.

Aliás, qualquer um que fale em "retomada da economia" sem deixar explícito, desde o início, a que exatamente se refere, isto é, quem serão os beneficiários da suposta "retomada", está fazendo bico no mercado publicitário.

Enquanto a imprensa não admitir que as reformas que ela, em peso, apoiou desde o golpe tiveram como objetivo principal destruir todos os direitos - incluindo o poder de compra - dos trabalhadores, continuaremos no reino da propaganda, isto é, da mentira.

Enquanto a imprensa não admitir que o que ela chama de "mercado" não é outro nome para a "economia", mas, na imensa maioria das vezes, sua antítese, continuaremos no reino da propaganda, isto é, da mentira.

 

Paulo Artaxo

Matéria importante no Estadão de hoje, com texto completo nos comentários, para os não assinantes. Confiança é algo que não se resolve com promessas, do tipo, agora vai ser prá valer. Atual governo brasileiro perdeu totalmente a confiabilidade, e será difícil retomá-la, para que os investimentos no Fundo Amazonia retornem à rotina de antes do atual governo. Precisa mostrar resultados. Por exemplo reduzindo o desmatamento em 30% já em 2022. Mas como fazer isso com IBAMA, MMA, PrevFogo, FUNAI, todos enfraquecidos, sem funcionários, com orçamentos que foram reduzidos a quase nada nos últimos anos?

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. As regras têm como objetivo proteger o investimento feito pelo Estadão na qualidade constante de seu jornalismo. Disponível aqui.

 

Jaime C. Patias

Barroso dá 5 dias para governo federal prestar esclarecimentos sobre situação do povo yanomami

Fantástico mostrou no fim de semana que crianças yanomami sofrem com desnutrição e falta de atendimento médico. Rede pediu ao STF que obrigue governo a adotar medidas necessárias.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (17) que o governo federal preste esclarecimentos em até cinco dias sobre a situação do povo yanomami.

No último fim de semana, o Fantástico (TV Globo) mostrou que as crianças yanomami estão sofrendo com desnutrição e falta de atendimento médico (veja no vídeo mais abaixo).

O partido Rede Sustentabilidade acionou o STF pedindo que o governo Jair Bolsonaro seja obrigado a adotar as medidas necessárias para garantir a proteção da vida, da saúde e da segurança da população indígena.

Pela determinação de Barroso, o governo deverá informar: situação nutricional; acesso a água potável; serviços de saúde e medicamentos.

Barroso dá 5 dias para governo federal prestar esclarecimentos sobre situação do povo yanomami. Disponível aqui.

 

Jaime C. Patias

Terra Yanomami e o retrato do abandono: desnutrição, surto de malária e frascos de dipirona g1 e Fantástico foram a comunidades isoladas geograficamente e de difícil acesso no meio da selva amazônica. Imagens inéditas revelam situação crítica em que indígenas doentes não têm a quem recorrer.

Terra Yanomami e o retrato do abandono: desnutrição, surto de malária e frascos de dipirona. Disponível aqui.

 

Ricardo Timm de Souza

Livro poderoso, indispensável para a compreensão da origem de nossos tempos.

 

Eduardo Sterzi

Eduardo Leite telefonou para Dória em 15 de janeiro, como garoto de recados do governo Bolsonaro, para pedir que São Paulo adiasse o início da vacinação. Chamar de colaborador de genocida é pouco.

Covid matou 1.059 no dia em que Leite pediu a Doria atraso na vacina. Disponível aqui.

 

Eduardo Kobra

"A mão de Deus" Este é o mais autobiográfico de meus trabalhos. O mural foi inspirado em um momento muito difícil para mim, que começou a ser superado apenas quando senti a mão de Deus. Acabo de sintetizar esse episódio nesta obra, com 33 metros de altura e 7 de largura, em um prédio no Minhocão, em São Paulo. Apesar de retratar uma situação particular minha, acredito que se trata de um tema universal: desejo que um puxão forte consiga resgatar todas as pessoas, de qualquer fé, que passam por dificuldades como depressão, solidão, problemas financeiros, alcoolismo e vício em drogas.

This is the most autobiographical of my works. The mural was inspired by a very difficult moment for me, which started to be overcome only when I felt the hand of God. I have just summarized this episode in this work, 33 meters (108 feet) high and 7 meters (23 feet) wide, in a building in Minhocão, an expressway in São Paulo, Brazil. Despite portraying a particular situation of mine, I believe it is a universal theme: I want a strong tug to rescue all people, of any faith, who are experiencing difficulties such as depression, loneliness, financial problems, alcoholism, and drug addiction. Foto by Ricardo Cyrillo

 

Caminhos - Boletim da Unidade

 

Fernando Altemeyer Junior

"Conforme dados do Pew Research Center, centro de pesquisas em demografia e dados de religião, cerca de 84% da população mundial professa alguma religião. O estudo "O Futuro das Religiões no Mundo: projeções 2010-2050" indica ainda o crescimento de fiéis —serão 2,92 bilhões de cristãos (católicos e protestantes, em maioria) em 2050 (contra os 2,17 bilhões em 2010), sem contar que o número de muçulmanos dobrará, alcançando 2,76 bilhões (em vez do 1,6 bilhão que havia em 2010)". Isabel Gnaccarini | FSP, 17/11/21

 

Flávio Lazzarin

 

Faustino Teixeira

O papa e a COP26

Aliança entre religião e ciência pode trazer às mãos a consciência da política

16.nov.2021 às 20h00
EDIÇÃO IMPRESSA
FSP

Isabel Gnaccarini

Jornalista e doutoranda em ambiente e sociedade pelo Nepam/IFCH - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Neste ano, o Reino Unido e a Itália foram parceiros na realização dos encontros mundiais de líderes políticos —reuniram-se mais uma vez na cúpula do G20 (de 29 a 31 de outubro), em Roma, e na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, os chamados "80% do PIB do planeta".

A proximidade temporal fez do G20 uma antessala para a COP26, que se iniciou em seguida com a tão necessária alavanca do Acordo de Paris (COP21). Mas seu encerramento, no último sábado (13), indica que as metas mais ambiciosas contra desmatamento e emissões de gás metano, ou o dinheiro para a adaptação de países mais pobres e vulneráveis, não se refletirão em ações transformadoras. Apesar de alguns avanços do pacto climático de Glasgow, mais uma vez não ficou acertado como e quando os verdadeiros protagonistas do encontro do clima —indígenas, negros e jovens— irão receber os aportes e meios para barrar a perceptível crise ambiental.

Desde Roma, as pressões da sociedade civil vinham reverberando os debates entre os poderosos do G20 sobre a saúde pública (Covid-19) e o ambiente e desenvolvimento sustentável. O grande consenso foi que a mobilização nas ruas e fóruns paralelos aos encontros fechados de negociadores governamentais foi forte. Ficou claro que os grupos organizados da sociedade sabem falar a língua da política. E todos vimos a jovem indígena Txai Suruí, a única brasileira a discursar na abertura da COP26. O que faltou iluminar foi que, ao lado dessa potência popular, ecoou também a voz do papa Francisco, que fez sua parte como o único estadista em atividade após a saída da primeira-ministra Angela Merkel do comando da política alemã.

Bem antes, no início de outubro (4), o papa organizou uma cerimônia para entregar ao presidente da COP26, o britânico Alok Sharma, e ao ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, uma carta de três páginas contendo o melhor do conhecimento em ciência sobre o clima em diálogo com a sabedoria milenar das religiões.

No Vaticano, o encontro "Fé e Ciência: Rumo à COP26" reuniu cientistas internacionais e líderes espirituais de várias religiões do mundo para assinarem texto redigido em conjunto ao longo deste ano. Foi o momento de representantes ecumênicos, como o grão imame de Al-Azhar, Ahmad Al-Tayyeb, o patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu 1º, e o rabino Noam Marans, chefe da Comissão Judaica Internacional para as Consultas Inter-religiosas, ecoarem o pedido do pontífice católico por "respostas urgentes e eficazes".

Nada mais justo que se apele aos governantes membros da ONU, pois representam cerca de 60% da população planetária. É preciso que tenham consciência de seu papel e poder. Mas nada mais potente que o clamor de guias religiosos capazes de vocalizar a emergência ambiental de modo a promover as mudanças comportamentais desenhadas pelo ativismo político.

Conforme dados do Pew Research Center, centro de pesquisas em demografia e dados de religião, cerca de 84% da população mundial professa alguma religião. O estudo "O Futuro das Religiões no Mundo: projeções 2010-2050" indica ainda o crescimento de fiéis —serão 2,92 bilhões de cristãos (católicos e protestantes, em maioria) em 2050 (contra os 2,17 bilhões em 2010), sem contar que o número de muçulmanos dobrará, alcançando 2,76 bilhões (em vez do 1,6 bilhão que havia em 2010). Francisco enfatiza que "o compromisso de cada pessoa de cuidar dos outros e do meio ambiente é fundamental", mas sabe que "não podemos agir sozinhos". Uma verdadeira mudança de rumos "também deve ser alimentada pela fé e espiritualidade", a ser continuamente alimentada pelo amor entre a humanidade.

A COP26 poderia ter feito história como decisiva em detalhar mecanismos de ação conjunta para limitar o aquecimento global a 1,5ºC até 2050, em relação aos níveis pré-industriais. E, se bem que o mais recente relatório (AR6) dos especialistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) tenha constatado que as mudanças são alarmantes, e as metas do Acordo de Paris já se revelem insuficientes, nada pode ser mais sinérgico que uma nova aliança entre religião e ciência para trazer às mãos a consciência da política.

 

Rita Ceballos

Via Paulo Suess

Este es un nuevo día para empezar de nuevo… No tengas miedo de nuevos comienzos y nuevos atardeceres. Todo lo vivido es una oportunidad de aprendizaje y por todo demos gracias. Camina siempre de cara al sol, con la frente en alto, que nada ni nadie reste a la dignidad que hay en ti. En cada paso de tu vida intenta ser una buena mujer / un buen hombre. No tengas miedo de empezar de nuevo, pues el tiempo es de Dios y solo Dios conoce nuestra hora para la plenitud final.

Disfruta la canción y las hermosas imágenes.

 

 

Fernando Altemeyer Junior

Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe será celebrada nos dias 21 a 28 de novembro deste ano (2021) junto do santuário de Guadalupe, na Cidade do México. Perto de mil participantes de toda a América Latina e Caribe, entre leigas, leigos, ministros ordenados, bispos e religiosas. Igreja em saída unida profundamente ao Cristo e ao povo pobre seguindo as orientações do papa Francisco. Prioridade missionária. Rompendo com o clericalismo e o narcisismo. Quando fracos somos fortes em Cristo.

 

Agência FAPESP

Estudo conduzido na UNESP - Universidade Estadual Paulista mostra que grandes #mamíferos têm um forte impacto na diversidade de plantas, na produtividade primária e na biomassa vegetal existente nos sub-bosques de #florestas neotropicais. Espécies como anta e queixada (foto) ajudam a equilibrar áreas com diferentes níveis de produtividade dentro das florestas, como a Mata Atlântica, e estruturam espacialmente as comunidades de plantas. O trabalho está descrito em artigo publicado no periódico Perspectives in Ecology and Conservation. Reportagem de Luciana Constantino. Disponível aqui.

 

Cesar Benjamin

Vejo que bolsonaro e sua trupe, sem agenda oficial no Qatar, estão fazendo uma motociata por lá.

O Brasil nunca foi tão humilhado.

 

Faustino Teixeira

Ele sabe quando e para quem mentir

Bolsonaro nega que esteja incendiando a floresta. Na verdade, só a sua cara de pau não pega fogo

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Ruy Castro

O show se repete. Em Dubai, nesta segunda-feira (15), Jair Bolsonaro declarou, num evento para empresários e investidores, que são injustas as acusações de que seu governo está desmatando, queimando e destruindo a Amazônia. A floresta é úmida e não pega fogo, ele disse, e mais de 90% dela continuam intactas. As plateias de fora já não têm paciência para com Bolsonaro, mas ele continua achando que pode mentir à vontade. Sua cara de pau, sim, não pega fogo.

Entre nós, ainda há quem acredite que Bolsonaro mente por compulsão e já não sabe o que é mentira ou não. Não caia nessa. Ele não apenas sabe como sabe bem para quem e quando mentir. Ao mentir para os microfones internacionais, apenas finge se esquecer de que a maioria dos países tem gente séria no Brasil trocando informações, dados e projeções e mandando seus relatórios para a matriz.

Bolsonaro sabe que seus ouvintes em Dubai só botarão dinheiro em países confiáveis. Foram ali para fazer negócios, não turismo, e não têm tempo a perder com um palhaço. Eles sentem o cheiro de queimado e o cheiro de Bolsonaro, e isso é mais do que suficiente para fazê-los retirar seus investimentos e manter distância do Brasil.

Bolsonaro sabe também que eles não acreditam numa palavra dele, mas isso não o altera. Mesmo em Dubai, ele fala para os papalvos que, despejando copiosa baba, vão ouvi-lo nos cercadinhos e para os news-fakers que multiplicarão seus despautérios pelas redes sociais. O mundo é só um palanque para o político de baixo clero que ele nunca deixou de ser e cujo único objetivo é se sustentar no cargo, mesmo que para isso quebre o país.

Bolsonaro deve acreditar que os 58 milhões que o elegeram continuam-lhe cativos, sem perda de um voto. Ou então acha que não precisa mais deles porque, ganhando ou perdendo em 2022, se garante com os fardados, do guarda da esquina aos generais, que continua a pôr literalmente no bolso.