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13 Abril 2021

 

"O primeiro resultado da crise, o que realmente deveria ensinar, é a responsabilidade. Todo gesto humano e toda omissão dependem sempre de uma responsabilidade, de saber oferecer uma resposta levando em consideração as consequências das próprias escolhas: consciência necessária para participar da vida da polis. Negligências, omissões com graves consequências, até mesmo com resultados mortais, devem ser julgadas e sancionadas, fazendo emergir a responsabilidade", escreve Enzo Bianchi, monge italiano e fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por La Repubblica, 12-04-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Naufragium feci, bene navegavi, naufraguei, mas naveguei bem. Esse oxímoro dos filósofos da antiguidade, que chegou até nós sobretudo na formulação de Erasmo de Roterdão, não só apresenta a nossa vida como uma viagem, mas também põe um selo no naufrágio, na "crise" que surpreendeu o navegador. A crise, mais cedo ou mais tarde, chega a todos, ela também nos pega de uma forma inesperada e inédita, e não podemos removê-la. Há mais de um ano vivemos uma crise cujo fim ainda não vemos com certeza, porque esta pandemia continua a condicionar de maneira grave a nossa existência.

Não só o enclausuramento obrigatório e a mudança de estilo de vida causam sofrimento, mas sobretudo a perda do trabalho para muitos e o aumento da pobreza, nunca tão extensa e profunda desde o pós-guerra. É uma época marcada pela depressão, em que muitos sujeitos mais vulneráveis e frágeis sofrem de graves problemas psíquicos a ponto de às vezes levar ao suicídio. E depois há o número de mortes de Covid: um verdadeiro massacre ao qual agora parece que nos acostumamos.

São os mortos da idade do descarte, que morreram quase sempre no silêncio, na solidão, no anonimato de estruturas e residências para idosos ... Sim, há quem chegue a dizer: não são produtivos, eles estão acima da idade em relação aos cânones que estabelecem quem é digno de cuidado e salvação, menos dignos de cura do que outros. Isso seria suficiente para discernir em sua essência a gravidade da crise. Não me esqueço de dois livrinhos da minha formação que, passadas décadas, me parecem ter sido de grande utilidade: O bom uso da doença e O bom uso das crises.

Textos ricos em sabedoria experiencial, que acima de tudo sabiam ajudar a assumir a catástrofe e a desgraça.

Por causa da catástrofe, as crises que surgem oferecem a possibilidade de evitar o pior. Nos períodos tranquilos não penso em ninguém, em um Deus que intervenha para me avisar, enquanto estou convencido de que a doença do outro constitua por si só um convite para buscar a sua cura, pelo menos para que eu não adoeça também. Acredito que muito pior do que um naufrágio é levar uma vida sem naufrágios, mas sempre permanecendo na superfície da realidade, como reza o salmo: “O homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos animais, que perecem”.

O primeiro resultado da crise, o que realmente deveria ensinar, é a responsabilidade. Todo gesto humano e toda omissão dependem sempre de uma responsabilidade, de saber oferecer uma resposta levando em consideração as consequências das próprias escolhas: consciência necessária para participar da vida da polis. Negligências, omissões com graves consequências, até mesmo com resultados mortais, devem ser julgadas e sancionadas, fazendo emergir a responsabilidade. Agora, ao contrário, os meios de comunicação veiculam toda uma série de denúncias, recriminações, violações de deveres elementares, sem nunca seja identificado um responsável. Os responsáveis não são procurados nem sancionados. A crise parece não ensinar nada, nem mesmo a assumir a responsabilidade.

 

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