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Imaculada e Assunta: um século de “invenção” da tradição. Artigo de Andrea Grillo

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09 Dezembro 2020

"As formas da devoção, prioritariamente, pedem um suplemento de alma, que já começou. A grande recuperação da linguagem bíblica e patrística, da grande tradição litúrgica antiga, medieval e moderna poderia levar todos nós a sairmos de formas de culto mesquinhas demais e às vezes verdadeiramente enganosas. A fidelidade exige invenção: assim como foi há 150 anos, assim também pode e deve ser hoje", escreve Andrea Grillo, teólogo italiano e professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em artigo publicado por Come Se Non, 08-12-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

“Onde estás?” A pergunta que Deus criador dirige à criatura “à sua imagem e semelhança” põe em causa o ser humano, que se descobre nu. Ele não quer se reconhecer nu e quer se virar sozinho. Não quer responder a ninguém, nem sobre o seu início, nem sobre o seu fim. Pode ser autônomo no início e se perder totalmente no seu fim. Assim, a pergunta “onde estás?” se transforma em duas perguntas: de onde vens? Para onde vais?

Todo o século XIX e a primeira metade do século XX suscitaram na Igreja Católica uma dupla e alta resposta a essa interrogação antiga, que se apresentava de um modo novo no mundo nascente da modernidade tardia. Assim, a resposta dada “sobre Maria” não é simplesmente um aprofundamento da verdade mariana, mas sim uma retomada das duas perguntas fundamentais que dizem respeito a cada homem e a cada mulher.

“Imaculada Conceição”, de fato, é um “início preservado do pecado”, em vista da geração do Filho. E “Assunta ao Céu” é cumprimento e preservação da corrupção, graças ao Filho. Os títulos marianos, certamente não improvisados, mas relidos profundamente entre meados do século XIX e meados do século XX, marcaram a posição da Igreja no mundo tardo-moderno: contra a pretensão de um ser humano “imaculado” por si mesmo e de um cumprimento esvaziado e confiado a uma cega lógica do destino. Salvar a “relação de confiança” como lógica do início e do fim foi a intenção, que assumiu as formas e as linguagens da Igreja em crise diante do mundo daquele tempo.

Fidelidade e “invenção” do século XIX

Esse é o projeto da Igreja Católica, de Pio IX a Pio XII, que ganha forma não apenas dogmática, mas também espiritual, orante e testemunhal. Afirmar a “imaculada conceição” é sair da autorreferencialidade como um novo perigo “modernista”; afirmar a “assunção ao céu” significa guardar o sentido para além do fim visível das existências.

Isso foi feito, então, com o estilo, as palavras e os imaginários antes da “luta contra o mundo liberal”, depois com o acréscimo do duplo conflito mundial e no mundo do segundo pós-guerra. Mas é surpreendente como entre Pio IX e Pio XII se tornou necessária uma “fidelidade criativa” à tradição.

Só se podia ser fiel à tradição “inventando” novas palavras, novas perspectivas, novas prioridades. Aqui, é evidente, “inventar” significa – segundo a sua etimologia mais antiga – encontrar, recuperar, reconhecer, descobrir. Nada é verdadeiramente “inventado”, mas tudo ressoa e parece diferente.

Entre as duas “invenções” que ganham forma de dogma reside um desenvolvimento amplo, complexo e não irreversível. Irreversível é o dogma, não a sua recepção, tradução, articulação, expressão.

Percursos da Imaculada à Assunta

É evidente que, sozinhos, os dois “novos dogmas” não explicam tudo. Se não se acrescentassem, em um itinerário de desenvolvimento, as aparições de Lourdes na França, depois as de Fátima em Portugal, e depois também as visões de Kowalska na Polônia, não encontraríamos tão modificadas as orações mais antigas, como o terço, e o surgimento de orações novas, como a Coroa da Divina Misericórdia.

São os efeitos indiretos de uma “luta contra o mundo” que se traduzem em formas espirituais, em vocações, em expressões, em novas atenções. Nesse contexto, nascem definições da fé, da eucaristia, da oração, idealizações do padre e obsessões de expiação, que encontram a sua inspiração e os seus contextos nas angústias oitocentistas ou nas crises das primeiras décadas do século XX.

Mas muitas vezes se trata de novidades ligadas à contingência, que só com muita dificuldade poderíamos hoje não só receber, mas também compreender plenamente. O horizonte de uma “resistência ao mundo” está muito claro no pano de fundo que a Imaculada e a Assunta selam de forma solene e não totalmente definida.

Nenhum novo dogma, mas uma mudança de estilo

Depois de 1950, Pio XII também começou a compreender que aquela grande temporada, com as suas luzes e as suas sombras, havia acabado. Sem deixar de ajudar o caminho eclesial, aquele modo de pensar a tradição, que o século XIX em grande parte havia “inventado”, precisava de novas invenções.

O modo de pensar a condição moderna do homem e da mulher, as formas do culto, a disponibilidade para a caridade, as noções fundamentais da fé exigiam um percurso de nova tradução e de mais nova invenção.

O seu sucessor, João XXIII, não tardaria em dar a primeira forma a essa nova fidelidade à tradição, convocando o Concílio Vaticano II, que, por sua vez, Paulo VI conduziria no seu percurso não pouco acidentado e na sua primeira e preciosa recepção. Sem novos dogmas, mas com uma “nova compreensão de si mesma”.

O Concílio sabia e anunciava que o discurso sobre a origem de amor antes da história e sobre o cumprimento da paz para além da história não pode ser feito “fora da história” ou “contra a história”. Assim, ele estabeleceu e orientou um caminho de reforma, para que a tradição conhecesse novas traduções e novas invenções. Em certo sentido, com o Concílio, dizer a origem e dizer o fim, crer no amor como verdade de todo início e de todo fim amplificam e introduzem variações à forma “imaculada” e “assunta” do século anterior.

E as nossas invenções?

Para dizer e conservar a origem e o fim, o século entre meados do século XIX e meados do século XX inventou e empregou os “novos dogmas marianos”. E hoje também somos ricos nessa experiência. Mas ela responde às questões de um mundo e de uma Igreja diferentes dos nossos.

O que significa, para nós, hoje, recuperar a “plenitude da graça” que se torna fecundidade? Significa ainda defender o “pecado original” do qual todo homem e mulher é um sinal? Essa ainda é uma linguagem possível, é claro, mas é realmente a mais urgente ainda hoje? O que significa que o cumprimento da vida é custódia de toda a vivência (alma e corpo) na relação de fé e de confiança? Como traduzir hoje esses grandes horizontes hoje, que os séculos XIX e XX nos transmitiram nas suas categorias, em noções e conceitos novos?

As formas da devoção, prioritariamente, pedem um suplemento de alma, que já começou. A grande recuperação da linguagem bíblica e patrística, da grande tradição litúrgica antiga, medieval e moderna poderia levar todos nós a sairmos de formas de culto mesquinhas demais e às vezes verdadeiramente enganosas. A fidelidade exige invenção: assim como foi há 150 anos, assim também pode e deve ser hoje.

 

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