28 Outubro 2020
250 pessoas se reuniram nos dias 26 e 27 de outubro para participar da Primeira Assembleia Plenária da Conferência Eclesial da Amazônia - CEAMA, que foi realizada virtualmente. A nova conferência, que é a concretização do organismo que o Documento Final do Sínodo da Amazônia solicitou a fim de que "promova a sinodalidade entre as Igrejas da região, que ajude a delinear o rosto amazônico desta Igreja e que continue a tarefa de encontrar novos caminhos para a missão evangelizadora", emitiu um comunicado final no qual estão recolhidos os passos de um processo que começou na Conferência de Aparecida em 2007 e teve seu ponto culminante na Assembleia Sinodal, celebrada de 6 a 27 de outubro de 2019 no Vaticano.
A informação é de Luis Miguel Modino.
O comunicado destaca "o apoio do Papa Francisco, que está feliz pela continuidade deste processo pós-sinodal amazônico". Este encontro foi um momento "para pensar em propostas que promovam a evangelização na Amazônia", ajudando a tecer juntos "alguns dos compromissos prioritários e mais urgentes do Sínodo, iniciando assim um processo que nos conduzirá a um Plano Pastoral de Conjunto”.
Os 20 núcleos temáticos prioritários foram tratados em grupos durante a assembleia. O comunicado reuniu os principais elementos tratados durante os dois dias de trabalho, destacando o diálogo, o envolvimento dos leigos, das mulheres, dos povos originários, dos mestiços, dos afro-descendentes, no trabalho da Igreja, sendo uma Igreja que acolhe as vítimas da pandemia, assim como a formação de comunidades que possam celebrar a Eucaristia e com uma forte consciência missionária e ministerial de todos os seus membros.
Este é um processo no qual devemos continuar avançando, "articulados com o CELAM e as diferentes redes eclesiais amazônicas", aliados "aos povos amazônicos e em defesa da Casa Comum".
Participantes da Assembleia do CEAMA:
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A Assembleia da CEAMA tece “sinodalmente alguns dos compromissos prioritários e mais urgentes do Sínodo” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU