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Desmatamento no Cerrado afeta o clima e pode reduzir a produção de milho no Brasil

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01 Julho 2020

O Brasil é um dos três principais produtores mundiais de soja e milho, e seu setor agrícola é responsável por um quinto da economia do país. As práticas de desmatamento e limpeza de terras têm sido associadas a reduções na biodiversidade e aumentos de temperatura, fluxo de corrente, ocorrência de incêndios e emissões de dióxido de carbono.

A reportagem é publicada por Dartmouth College e reproduzida por EcoDebate, 30-06-2020. A tradução e a edição são de Henrique Cortez.

Segundo um estudo de Dartmouth publicado na Nature Sustainability , essas práticas de limpeza de terras no Brasil também estão alterando o clima e podem reduzir significativamente a produção de milho.

O estudo examina o Cerrado, um bioma localizado no coração do Brasil, onde a maioria da soja e milho para exportação é cultivada. O Cerrado brasileiro é muito menos protegido que a Amazônia. Pesquisas anteriores descobriram que a Amazônia está sendo salva às custas do Cerrado. Se você possui terras na Amazônia, legalmente, é obrigado a proteger 80% das terras; no entanto, se você possui terras no Cerrado, precisará proteger apenas 20% da terra. Como resultado, apenas 3% de todo o Cerrado é protegido legalmente.

Para examinar os impactos do agronegócio e das mudanças climáticas nas principais áreas agrícolas do Brasil, os pesquisadores usaram um modelo climático regional do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica. Eles executaram o modelo durante um período de 15 anos, de 2000 a 2015, usando seis cenários diferentes de cobertura da terra: Brasil antes do desmatamento, Brasil com desmatamento observado em 2016, Cerrado com apenas soja cultivada em uma estação (cultivo único) , Cerrado com soja e milho cultivados na mesma estação (corte duplo) e desmatamento na Amazônia são estados com corte único e corte duplo. Nesta região, a soja é plantada como a colheita primária e o milho é a colheita secundária.

A equipe comparou cada um dos cenários ao Brasil antes da limpeza da terra. Eles examinaram diferentes variáveis, incluindo a evapotranspiração – quanta água é reciclada de volta para a atmosfera, o início e o final da estação chuvosa, as chuvas do Cerrado e da Amazônia e os limites críticos de temperatura agrícola.

Soja e milho no Brasil dependem de chuvas. Apenas 6% das terras cultivadas no Brasil são irrigadas. Menos árvores devido ao desmatamento reduzem a evapotranspiração, que diminui a água reciclada de volta na atmosfera e pode levar a menos chuvas.

Para investigar como as mudanças climáticas devido ao desmatamento afetam a produção de soja e milho, os pesquisadores usaram um modelo estatístico de colheita baseado nas relações observadas entre clima e produtividade. Para que o milho prospere, as noites devem ser frias. Noites acima de 24 graus Celsius (referidas neste estudo como “noites quentes”) podem danificar o milho.

O estudo fornece evidências de que o desmatamento degradou o clima no Cerrado brasileiro, uma região que depende da produção de sequeiro. Os dados revelaram as seguintes conclusões principais:

-Todos os cenários de limpeza de terras continham significativamente mais dias de estação de crescimento com temperaturas superiores à temperatura crítica para o cultivo bem-sucedido de milho.

-Com as reduções nas taxas de evapotranspiração, o balanço água / energia é afetado significativamente em todos os cenários de limpeza do solo, principalmente durante períodos importantes de desenvolvimento da colheita.

-Os resultados demonstraram que, com noites mais quentes (24+ graus Celsius), a produção de milho foi reduzida de 6 a 8% quando comparada com os anteriores cenários de limpeza de terras. O cenário mais conservador de limpeza de terras demonstrou que havia oito noites mais quentes do que antes da limpeza, em comparação com 20 a 30 noites mais quentes no cenário mais extremo. Os rendimentos da soja não foram afetados, mas a soja é muito mais resistente a temperaturas mais altas.

“Nossas descobertas revelam como as práticas de desmatamento no Cerrado brasileiro está minando a produção agrícola de sequeiro, que é uma das principais razões pelas quais o Cerrado é desmatado”, explicou a coautora Stephanie A. Spera, professora assistente de geografia e ambiente na Universidade de Richmond, que era pós-doutorado no Instituto Neukom de Ciência da Computação em Dartmouth na época do estudo.

Sob o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, o desmatamento no Brasil é o mais alto desde 2008, já que o desmatamento na Amazônia aumentou 55% de janeiro a abril de 2019, em comparação com o mesmo período do ano anterior, e as ações de fiscalização do desmatamento são bastante reduzidas. A pandemia do COVID-19 reduziu ainda mais a fiscalização do desmatamento. “A Amazônia e o Cerrado menos conhecido são incrivelmente vulneráveis aos impactos do clima. Quanto tempo essas regiões serão capazes de sustentar a produção agrícola sob a mudança do uso da terra é uma questão essencial para o Brasil e o suprimento mundial de alimentos”, acrescentou Spera.

Leia mais

  • Destruição do Cerrado em 2019 foi mais rápida que na Amazônia e avançou sobre áreas protegidas
  • Com 10 milhões de hectares perdidos todos os anos, proteção de florestas é fundamental para salvar biodiversidade
  • Milho, o esteio da casa, precisa ser defendido
  • Níveis globais de biodiversidade podem ser mais baixos do que pensamos, alerta novo estudo
  • Os novos números de desmatamento confirmam o “efeito Bolsonaro”, apesar das negações
  • Marcos Científicos para Salvar a Amazônia
  • A mudança climática reduzirá a qualidade e a quantidade do arroz, milho e trigo
  • Impacto do Uso da Terra nas Metas Climáticas do Acordo de Paris
  • Cerrado é o bioma brasileiro com maior taxa de desmatamento, diz estudo
  • Emissões globais de dióxido de carbono (CO2) aumentam mesmo com a diminuição do carvão e o aumento das energias renováveis
  • O lado nada pop do agronegócio
  • Agricultura no Cerrado ignora clima e viabilidade econômica
  • Agricultura mundial necessita de adaptação para enfrentar as mudanças climáticas

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