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“A urgência foi uma nossa invenção. Precisamos de mais seriedade para viver o tempo”. Entrevista com Silvano Petrosino

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06 Mai 2020

“A fase 2? É uma coisa boa: temos que recomeçar. Mas eu não ficaria tão otimista que seremos diferentes, conscientes de nossas fraquezas e fragilidades. São palavras que usamos no início da emergência, mas temo que a ideologia da excelência a todo custo retornará assim que for possível. Para não sermos pegos de surpresa, deveríamos ser mais sérios ao viver o tempo: nunca é apenas o nosso tempo, o tempo das nossas urgências privadas”. O convite vem do filósofo Silvano Petrosino, um dos pensadores italianos mais apreciados, especialmente pelos jovens, professor da Universidade Católica de Milão: no livro "O escândalo do imprevisível. Repensar a epidemia”, publicado pela Interlinea, nas livrarias a partir de 18 de maio (já disponível em e-books), realiza uma reflexão sobre a emergência que estamos enfrentando.

A entrevista com Silvano Petrosino é editada por Marco Benvenuti, publicada por La Stampa, 05-05-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Professor, que reflexão é proposta sobre a tragédia do coronavírus?

“O livro tem como pressuposto o universo de palavras desenvolvidas ao redor da epidemia mundial, muitas vezes transformadas em mera conversa. Eu, por proposta do editor Roberto Cicala, quis ajudar a encontrar as palavras certas para expressar algo inexprimível que está se agitando dentro de nós, e tentar fazer as pessoas entenderem e enfrentar o ‘depois’ econômico e social, na multidão de verdades propostas pela mídia. Em resumo, antes de dar soluções, é necessário meditar e racionalizar, através das palavras que mais usamos e escutamos”.

Em quais dessas palavras você mais insistiu?

“Primeiro, no conceito de tempo e sobre como olhar o depois. Costumamos usar a palavra futuro como sinônimo de devir: são conceitos diferentes. O futuro é o que planejamos a partir do presente e do passado, é o que pode ser previsto, por exemplo, através de instrumentos científicos. O devir é o que vem por si só, um evento que foge ao planejamento”.

Um exemplo concreto?

“O que costumo apresentar aos meus alunos é o apaixonar-se. Podemos planejar nos apaixonar? Eu diria que não. Nos iludimos de que podemos reduzir o devir ao futuro, mas não é assim”.

Também se enquadra ao tema da emergência sanitária?

“Esta epidemia foi um exemplo impressionante do imprevisível. Desenvolveu-se longe de qualquer tipo de previsão humana, no primeiro e não no terceiro mundo, em áreas industrializadas e não naquelas pobres, nas regiões mais bem equipadas e não naquelas com carências estruturais. Um caso de irrupção do devir em um mundo em que se imaginava que tudo podia ser planejado. As palavras, portanto, desempenham um papel importante: é necessário distinguir o mundo da realidade, a ciência dos cientistas, o otimismo da esperança. Até a modalidade como morremos nos aterrorizou mais do que a própria morte: impressionante não foi tanto o número de mortes, mas como a pessoas morreram, talvez sem aquela única palavra que alguém queria dizer ao seu ente querido sem ter tido tempo da isso”.

Que ensinamento podemos tirar?

“É necessário deixar correr o imprevisível. Ao planejar o futuro, é necessário reconhecer o que não pode ser planejado. E se algo não acontecer como queremos, não devemos pensar em um fracasso. Não devemos nos ater ao projeto ou a segurança de nossa maneira de agir. Devemos aceitar uma certa margem de insegurança, até entendermos que a autêntica liberdade não consiste em fazer o que queremos”.

O que podemos fazer para não sermos pegos de surpresa?

“Deveríamos ser mais sérios ao viver o tempo, que nunca é apenas o nosso tempo, o tempo de emergências privadas. Se há uma coisa que essa epidemia desmascarou é a ditadura do urgente. Entendemos que nada é urgente, nem mesmo no mundo do trabalho. A urgência é uma maneira infantil de se relacionar com o tempo: as crianças sempre querem tudo imediatamente. E, ao contrário, nisso a epidemia foi formidável: nos fez entender que quase nada é essencial. Talvez apenas o hospital o seja. Não devemos nos iludir de que podemos criar o Paraíso na terra: o bem não pode ser imposto nem garantido. Para nós, o problema deve ser o de sermos melhores, não o melhor”.

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