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O silêncio de Lázaro

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27 Março 2020

Por meio de Lázaro, o evangelista quer nos manifestar que não é necessário estar em primeiro plano para ser protagonista, mas que existe uma palavra que importa e é decisiva. É uma palavra que deve ser ouvida em profundidade, meditada e à qual se deve obedecer, porque é a única que pode mudar a nossa vida, transformando-a de simples existência em vida sem fim.

O comentário é da biblista e capuchinha clarissa italiana Stefania Monti, do Convento de Fiera di Primiero. O artigo foi publicado em Il Regno, 25-03-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Tanto em relação à mulher da Samaria quanto em relação ao cego, Jesus mostra uma total atenção à pessoa. Tal atenção também aparece em relação a uma pequena e anômala família de três pessoas: duas irmãs e um irmão. Segundo a tradição, eles habitam em um vilarejo a cerca de 3 km de Jerusalém, nas encostas a sudeste do Monte das Oliveiras, na estrada para Jericó. Ele se chama al-Azariyeh e, como se vê, mantém no nome árabe uma recordação de Lázaro.

Esse pequeno núcleo familiar tem as duas mulheres como protagonistas, e isso já é um fato singular: Marta parece ter o papel de chefe de família, Maria assume o papel e a postura, totalmente masculina, do discípulo (cf. 10,39). Lázaro está em segundo plano; chama a atenção o silêncio dele: os evangelistas não relatam nenhuma palavra, nenhum gesto, nenhum aceno dele. Parece que a sua obra mais significativa se realiza na morte. Porém, em nada menos do que três vezes, diz-se que Jesus o amava – e isso era de domínio público (11,3.5.36) –, ou, melhor, chora e se comove por ele (cf. 11,35.38), tanto que, de acordo com alguns intérpretes discutidos, ele seria o discípulo amado recordado por João.

Essa insistência é surpreendente, ainda mais porque não sabemos muito sobre Jesus: nada sobre o seu aspecto físico, sobre os anos da sua formação e sobre tudo aquilo que, em geral, nos interessa saber de uma pessoa eminente. Os evangelistas seguem um critério de necessidade com relação ao mistério, não com relação à crônica.

A troca de frases com os discípulos, primeiro, e com Marta, depois, porém, diz algumas coisas essenciais: a morte de Lázaro é para a fé dos discípulos (cf. 11,15) e para ver a glória de Deus (cf. 11,40). assim como a condição do cego era reveladora das grandes obras de Deus (cf. 9,3); nesse contexto, o próprio Jesus, além disso, se autorrevela como a ressurreição e a vida (cf. 11,25).

É difícil pensar em uma morte que manifeste a glória, especialmente em tempos como os nossos, em que a morte parece predominar sobre tudo, especialmente sobre os frágeis e os indefesos. No entanto, Marta “sabe” (oida) que Deus fará o que Jesus pede (cf. 11,22), e que Lázaro ressuscitará no último dia (11,24), como o judaísmo ensinava e ensina.

Em vez disso, Jesus antecipa o tempo: Marta “verá” (opse, 11,40) a glória de Deus, com uma espécie de passagem da fé que sabe porque crê à evidência de quem pode constatar que aquilo que foi prometido já está aqui.

Marta representa a fé de Israel, para a qual Jesus diz que quem acessa a vida (zoe) e a plenitude da vida que vem da fé nele certamente morre na existência em sentido biológico (de fato, Lázaro morrerá depois como todo mundo), mas continua vivendo além da morte.

Tal é a glória de Deus que pode ser vista aqui, como Jesus promete, e que ele mesmo manifestará plenamente com a sua ressurreição para nunca mais morrer.

Um sinal dessa vida sem fim, de certo modo, está na liberdade com que Jesus se expõe à morte reanimando Lázaro. Esse sinal, de fato, o sétimo e último da série, torna-se particularmente decisivo em relação àquilo que diz respeito Jesus e seu destino (11,45ss).

O relato, no seu conjunto, é bastante agitado: primeiro a discussão com os discípulos, depois o encontro com as irmãs, a ida ao túmulo e o “despertar” de Lázaro, mas, em todo esse movimento, correria, discussão, Lázaro silencia.

Nenhuma palavra de agradecimento, nenhuma exclamação animada e nem mesmo de consternação após os dias passados no túmulo.

Se na casa eram as irmãs que falavam, se em João 12 vemos Lázaro participando de um banquete onde as irmãs estão novamente em primeiro plano, podemos nos perguntar o porquê desse silêncio que precede e acompanha a experiência da morte. Nenhum comentarista, ao que parece, se debruçou sobre esse detalhe.

Podemos formular uma hipótese, com todas as precauções possíveis. Por meio de Lázaro, o evangelista quer nos manifestar que não é necessário estar em primeiro plano para ser protagonista, mas que existe uma palavra que importa e é decisiva. É uma palavra que deve ser ouvida em profundidade, meditada e à qual se deve obedecer, porque é a única que pode mudar a nossa vida, transformando-a de simples existência em vida sem fim.

Diante de tal palavra, só há o silêncio.

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