09 Dezembro 2019
O estoque mundial de oxigênio dos oceanos teve redução de 2% entre 1960 e 2010, e a previsão é de que possa cair entre 3% e 4% adicionais, devido o aquecimento global, o que representaria efeitos dramáticos sobre o habitat e economias costeiras.
As informações estão presentes no relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, pela sigla em inglês), que foi apresentado neste sábado, 7, na Cúpula do Clima (COP-25), que está sendo realizada em Madri, na Espanha.
A reportagem é publicada por O Estado de S. Paulo, 07-12-2019.
Segundo o estudo, a perda de oxigênio oceânico está estreitamente relacionada com o aquecimento global e a acidificação dos oceanos, que são causados pelo aumento do dióxido de carbono (CO2), por sua vez, consequência das emissões de gases do efeito estufa e da chamada fertilização oceânica.
"A maior parte do excesso do calor retido pela Terra é absorvida pelos oceanos, o que inibe a difusão do oxigênio da superfície até águas mais profundas, e o aumento de nutrientes que chegam por meio de rios promove a proliferação das algas e o consequente aumento da demanda de oxigênio", afirma Dan Laffoley, do programa de Ciência e Conservação Marítima da IUCN.
Algumas simulações de modelos oceânicos projetam para o ano de 2100 uma diminuição no estoque de oxigênio dos oceanos para até 7%.
A íntegra da reportagem pode ser lida aqui.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Estoque de oxigênio nos oceanos caiu 2% e seguirá tendência de queda, aponta relatório - Instituto Humanitas Unisinos - IHU