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24 Novembro 2018

Friedrich Schleiermacher (11 de novembro de 1768 – 12 de fevereiro de 1834) é um personagem que influenciou profundamente a teologia protestante. Ele reivindicou a liberdade da ciência na teologia. Também foi um precursor dos estudos bíblicos da Igreja Católica. Foi definido como um “Padre protestante” da Igreja dos tempos modernos.

O comentário é de Anselm Verbeek, publicado em Settimana News, 22-11-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Em 1517, a Reforma provocou um terremoto na Igreja. Martinho Lutero, com suas “Teses”, colocou o mundo eclesiástico de cabeça para baixo. Afirmou que cada cristão tem a capacidade de explicar as Escrituras e de compreendê-las, sem a mediação do pessoal eclesiástico.

Friedrich Schleiermacher nasceu em Breslau, em 21 de novembro de 1768. Foi ele quem traduziu a herança de Martinho Lutero para a era moderna. No século XIX, ofereceu ênfases significativas à hermenêutica, ou seja, sobre o modo de compreender e explicar os textos.

Schleiermacher provinha de uma antiga família de pastores protestantes. Seu pai era um capelão militar que teve muitas oportunidades de viajar. Além da sua casa paterna, a Brüdergemeinde, a fraternidade de seminaristas de Herrnhut, na Saxônia, deixou uma marca significativa nele. Lá, ele aprendeu alguns princípios inovadores, como a separação entre Estado e Igreja.

Não a uma fé em um Deus que castiga

Ao mesmo tempo, despertavam-se dúvidas nele. Ele confessou a seu pai que não podia mais acreditar em determinados dogmas cristãos, escreve o historiador da Igreja, recentemente falecido, Friedrich Wilhelm Katzenbach, em uma biografia sobre Schleiermacher.

“Ele negava, por exemplo, a imagem de um Deus que castiga. O Criador, de fato, criou um mundo imperfeito e é impossível que ele puna ‘eternamente’, porque as suas criaturas não são ‘perfeitas’.”

Durante sua infância e juventude, estava no ar o espírito de liberdade da Revolução Francesa. Nas cenas alemãs, o jovem Schiller protestou com Die Räuber (“Os bandoleiros”) contra o sistema feudal predominante. E Schleiermacher também se rebelou.

De fato, ele sofria com a estreiteza de visão da educação pietista. Por isso, foi estudar teologia em Halle, e lá a universidade lhe ofereceu mais liberdade do que no seminário de Herrnhut. Mas, muito mais do que a teologia, interessavam-se as línguas antigas e a filosofia. Ele passou no exame de teologia dogmática com o conceito “conhecimento suficiente”. Assim, obteve o seu primeiro cargo como vigário, uma vocação da qual ele gostava muito.

Comunidade de vida e de trabalho com Schlegel

Seus brilhantes discursos do púlpito eram particularmente populares, admirados pelos intelectuais distantes da Igreja pela sua abertura aos problemas atuais. Em setembro de 1796, mudou-se para Berlim como pregador na Charité. Lá, teve como companheiro de quarto temporário o jovem filósofo Friedrich Schlegel.

Logo, “Schleier” – como o chamavam familiarmente –, pregador da Charité, e Schlegel formaram uma comunidade de residência e de trabalho. Este estimulou o seu colega de quarto a escrever uma fecunda obra epocal: “Sobre a religião. Discursos para aqueles intelectuais que a desprezam” (1799). O livro lhe valeu a reputação de “Padre da Igreja” do século XIX.

Entre os “detratores”, ele enumerava os iluministas, mas também a ortodoxia protestante. Teólogo liberal, Schleiermacher apreciava as conquistas da Revolução e assumiu uma posição de mediação.

Ele lutou contra a religião desalmada da razão e da moral, e se revoltou contra os defensores ortodoxos dos dogmas. Ele não queria salvar a Igreja como instituição. Era contra um evangelho entendido como ameaça, e não como boa nova.

Em vez disso, militava, como Lutero, por uma compreensão imediata e intuitiva da fé. Sublinhava a experiência individual-mística: “A sua essência não é nem pensamento nem ação, mas contemplação e sentimento”. Religião, para ele, significava uma “experiência subjetiva, um instinto santo, a flor mais tenra da fantasia”, no sentido existencial da dependência.

A partir de 1804, Schleiermacher, professor de teologia e filosofia em Halle, sentiu-se obrigado a criticar a Bíblia. Defendia que a Primeira Carta de Paulo a Timóteo não era do apóstolo, mas havia sido escrita por pessoas do seu círculo.

Com sua crítica textual, defendeu mais tarde a política educacional de Wilhelm von Humboldt (estadista, filósofo, linguista e literato).

Morreu em 12 de fevereiro de 1834 e foi sepultado com grande participação do povo de Berlim. Também foi um precursor da Igreja Católica, que só abriu as Sagradas Escrituras a uma visão crítica com Pio XII, em 1943 (com a encíclica Divino afflante Spiritu).

Leia mais

  • O estudo teológico da religião: Uma aproximação hermenêutica. Cadernos de Teologia Pública, Nº24
  • “A experiência espiritual de Martinho Lutero nos interpela e nos recorda que não podemos fazer nada sem Deus”
  • A Reforma como farsa depois da tragédia da fundação da igreja por Paulo, segundo Nietzsche. Entrevista especial com Helmut Heit
  • Lutero e a ordem agostiniana, a cinco séculos da Reforma. Artigo de Alejandro Moral Antón
  • A hermenêutica de novas classes em luta
  • Uma releitura do Evangelho de Lucas. Elogio da sede
  • Lutero e a Eucaristia
  • Laudato Si’, a encíclica antignose

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