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Equador. As comunidades de Sucumbíos pedem ao núncio a volta dos carmelitas

Foto: Pixabay

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13 Março 2018

“Sua visita pode ser a oportunidade para reparar em nível eclesial e superar o que nos divide e impede de apertar a mão como irmãos/irmãs?”, diz carta das comunidades do Vicariato Apostólico de San Miguel de Sucumbíos, Equador, ao novo núncio no país, o espanhol Andrés Carrascosa.

A carta é publicada por Religión Digital, 10-03-2018. A tradução é de André Langer.

Eis a carta.

Prezado Sr. Núncio: receba os nossos sinceros cumprimentos e gratidão por sua visita, pois, por mais de 10 anos não tivemos essa oportunidade, e pela importância que ela tem em si mesma, de acordo com o que o Papa Francisco pede da diplomacia vaticana: que “seja construtor de pontes, de paz e de diálogo entre as nações” e os povos.

Ao nos dirigirmos a você, também somos animados pelas palavras que dom Celmo Lazzari dissera na coletiva de imprensa sobre a finalidade de sua visita: uma oportunidade para você nos conhecer e ouvir.

Queremos falar-lhe com o coração, a partir da nossa identidade e da missão na Igreja Local de Sucumbíos.

Em 1928, os carmelitas descalços começaram sua jornada missionária pelo nordeste equatoriano, hoje Sucumbíos, abrindo estradas, ajudando na formação de aldeias, atendendo a educação, a saúde e espiritualmente os pobres. A partir de 1970, quando começou a exploração do petróleo e milhares de migrantes de todas as províncias do país começaram a chegar a esta região, começou uma intensa busca eclesial, que foi gestando pouco a pouco uma nova maneira de ser Igreja, animada pelo espírito renovador do Concílio Vaticano II e ao ritmo das Conferências dos Bispos do Continente, de Medellín (1968), Puebla (1979), Santo Domingo (1992) e, finalmente, de Aparecida (2007). Tudo isso com a animação e o acompanhamento do nosso pastor, profeta e missionário até o fim: dom Gonzalo López Marañón O.C.D.

Em que consistiu esse “novo modo de ser Igreja”? Em primeiro lugar, buscamos ser fiéis ao Senhor Jesus e ao seu Evangelho; também queríamos viver as orientações da Igreja latino-americana; além disso, tentamos colocar em prática as “Opções Pastorais” da Igreja do Equador; por outro lado, nos esforçamos para apreciar e valorizar a religiosidade popular e as culturas; ao mesmo tempo, fizemos o esforço para passar de uma Igreja clerical para uma Igreja com crescente participação das comunidades e dos leigos; e, finalmente, procuramos viver junto ao povo, suas alegrias e seus problemas.

O resultado foi uma Igreja simples e próxima das pessoas, comunidade de comunidades, ministerial, encarnada nas culturas, participativa, que “caminha com os dois pés” (fé e vida), que dá importância aos leigos e de maneira especial às mulheres.

Dessa maneira, trilhamos 40 anos na “novidade do Espírito”, que sempre inspira o novo, o melhor, o que transforma radicalmente. Não sem deficiências, omissões e erros, conforme consta por escrito em nossas assembleias anuais.

Coincidindo com a saída de dom Gonzalo, por limite de idade, o Dicastério vaticano da Propagação da Fé interveio nomeando um administrador apostólico e proibindo inclusive a visita do nosso bispo emérito, com o mandato de “mudar toda a pastoral”. Para a nossa Igreja, este foi um forte choque, que provocou um conflito cujo nível cresceu até provocar “comoção social” em nossa Província, o que motivou a intervenção do Estado equatoriano.

Ferirei o pastor e as ovelhas se dispersarão: consequentemente, dom Gonzalo nunca mais pôde voltar ao seu querido Sucumbíos, exigiu-se a saída imediata dos padres carmelitas do Vicariato e, o mais grave, nossa Igreja ficou dividida e foi perseguida.

Diante disso, surgiram inúmeras questões: onde foi parar o mandamento do Amor, a “correção fraterna” e o rosto misericordioso de Deus? Por que não nos disseram claramente, qual foi o grande erro que cometemos, para corrigi-lo e, se necessário, pedir perdão? O que a Igreja fez para promover a reconciliação e a reparação? Sua visita pode ser a oportunidade para reparar em nível eclesial e superar o que nos divide e impede de apertar a mão como irmãos/irmãs?

As pessoas simples, com sua capacidade de resiliência, nos ajudaram a resignificar essas perguntas, de modo que, para a nossa Igreja Local, a experiência desses sete anos tornou-se um kairós: uma oportunidade para morrer e ressuscitar que vai florescendo e amadurecendo no silêncio, um fluxo vital que vai gerando sabedoria e esperança na comunidade, uma dança do Espírito que continua comunicando alegria ao seu povo peregrino em Sucumbíos:

Temos o Plano Quinquenal de Pastoral em andamento;

Existem centenas de servidores/as e ministérios que se afirmaram no seu compromisso com suas comunidades;

Como Igreja Local, sempre promovemos a reconciliação, e a obtivemos;

Comemoramos os 25 anos da Escola de Ministérios: pessoas do povo que, de sua pobreza, seguem dando o testemunho irrefutável de uma vida entregue sem reservas;

E acabamos de inaugurar a Escola de Teologia Pastoral para aprofundar a formação permanente dos discípulos/as missionários/as de Jesus.

E agora que veio, Sr. Núncio, aproveitamos a oportunidade para fazer-lhe algumas propostas com vistas ao futuro:

Se o Papa Francisco disse expressamente a dom Gonzalo que “o que aconteceu em Sucumbíos não deve se repetir novamente na Igreja”, acreditamos que uma forma de cura e recuperação seria, com sua valiosa gestão diplomática, manter as portas abertas para a possibilidade do retorno dos padres carmelitas a Sucumbíos.

Remover os empecilhos que impedem a retomada do “Projeto do Centro de Espiritualidade Monte Carmelo, como centro dinamizador da nossa Igreja”, como consta no Plano Quinquenal, sob a orientação da família carmelita teresiana.

Da nossa parte, Sr. Núncio, já perdoamos, e sentimos que diante dos novos e grandes desafios, o Senhor alenta e fortalece o nosso sonho comum de uma Igreja em saída às periferias, apaixonada pelo Reino de Deus.

E uma vez que ainda não conseguimos, pelo menos até agora, ver o Papa Francisco, que foi e segue sendo o nosso desejo, pedimos que seja o nosso mensageiro perante Ele, para testemunhar-lhe o nosso imenso carinho e a nossa firme adesão ao seu ministério que nos ajuda a ser uma Igreja comprometida, uma Igreja pobre e para os pobres.

Reze por nós, pois também nós rezaremos por você, para que seja uma bênção para o nosso país e, de maneira especial, para a nossa Igreja. Atenciosamente.

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