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20 Setembro 2017

Na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o 45º presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, falou pela primeira vez. Mas quem o ouvia parecia escutar um comerciante de tecidos satisfeito e descarado, que tenta convencer o mundo inteiro que a sua mercadoria à venda só pode ser melhor e mais valiosa do que a de todos os outros. Por isso, ele defenderá a ferro e fogo a sua qualidade sublime, sem se importar com o resto.

A reportagem é de Damiano Serpi, publicada por Il Sismografo, 19-09-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Quem esperava, de acordo com o roteiro que foi transmitido do fim do segundo pós-guerra até o último discurso na ONU do presidente Obama, uma intervenção baseada sempre nos valores universais a serem defendidos em uma sociedade globalizada abalada por tantos desafios terríveis e complexos equivocou-se muito.

Os Estados Unidos da América, pela boca do seu novo presidente, não são mais o paladino daquilo que sempre tentou defender depois de ter contribuído massivamente com o fim dos totalitarismos dos anos 1930 e 1940, mas são o paladino apenas de si mesmos. Primeiro, vêm a “América”, termo usado de modo inapropriado também do ponto de vista geográfico; depois, todo o resto do mundo. Corolário disso será inequivocamente que todos os outros dossiês abertos do planeta, incluindo o clima, estarão subordinados a essa nova ordem de prioridades.

O discurso de Trump não foi uma intervenção do presidente político da maior superpotência militar e econômica deste planeta doente e desastroso, mas sim o monólogo de um empresário que deve defender seus próprios produtos e sua mão de obra, mostrando-se orgulhoso apenas daquilo que tem em casa e combativo em relação a tudo o que vem de fora.

O mundo inteiro está avisado agora. Se antes havia apenas avisos parciais, mas muito pesados, sobre essa nova política mundial, hoje temos toda a sua certeza conclamada e ratificada. Os Estados Unidos vão pensar primeiro na sua fortuna, no seu bem-estar e nos seus interesses. Depois, se colidirem com outra coisa no mundo, até se poderá falar a respeito, mas contanto os Estados Unidos sempre ganhem algo com isso, pelo menos indiretamente.

Mas as surpresas não terminam por aí. Trump defendeu, com uma fina linguagem rica em ambiguidades lexicais próprias a ele, que os Estados Unidos não pretendem mais impor um modo de viver aos outros, mas querem ardente e “unicamente” ser o modelo principal de inspiração.

Mas que diferença existe entre não querer impor um modo de viver aos outros e pretender ser um modelo quando se tem em mãos o poder, o dinheiro, as melhores armas do mundo e toda a influência política possível para arrastar para o seu lado nações e povos pobres e subdesenvolvidos? Não é preciso ser um especialista em geopolítica para entender que se trata da mesma coisa dita e expressada em termos diferentes, mas que envolvem o uso de estratégias desiguais.

Os aliados históricos dos Estados Unidos estão avisados, a “América” é boa e querida, mas, de agora em diante, não será mais possível se “aproveitar” deles. Mas o que isso significa, em poucas palavras? Talvez que, ou se faz como decidirem no Salão Oval, sem reserva alguma, ou nada feito? Quem sabe. No entanto, o longo fio dourado que ligou todos os aspectos e as questões abordadas pelo discurso de Trump, da Coreia do Norte ao terrorismo, da defesa do ambiente ao tratado nuclear com o Irã, é um só.

Os Estados Unidos que Trump quer representar são aqueles que rebaixam todos em tudo, uma espécie de supremacia mundial dos Estados Unidos da América “erga omnes”. Essa é a chave de leitura que nos explica como Trump virou em 180 graus o leme da primeira superpotência mundial, colocando-se, apesar das declarações sobre a vontade estadunidense de ser amigo de todos, na posição mais alta e, portanto, incontestável do pódio. Um resultado que não depende mais da história militar passada, do fato de ter derrotado os totalitarismos e possibilidade o colapso do comunismo ou, talvez muitas vezes mais por meio de intervenções de fachada do que de substância, colocado na frente de todos os interesses o de ser estrênuos defensores dos direitos sancionados e contidos na Carta sobre os Direitos Humanos das Nações Unidas.

Não, desta vez, os Estados Unidos são “primeiro lugar”, independentemente de qualquer coisa, uma espécie de investimento quase “divina” com a qual é impossível competir. São eles a “melhor mercadoria”, que só pode ser tomada como exemplo e copiada por um “resto” do mundo, que, de acordo com a linguagem usada, é, de algum modo, inferior, menos valioso, mais rude.

A posição sobre o dossiê da Coreia do Norte também foi ilustrada com a linguagem do empresário que, diante do concorrente que quer levantar a cabeça no mercado, sente-se autorizado a dizer: “Podem nos atacar, serão destruídos”. Sim, destruídos, mas quem? Todos? Não estamos falando de ações, de cotas de mercado, de imóveis a serem vendidos a preços baixos ou de mercadorias a serem postas no mercado. Estamos discutindo sobre bombas nucleares que matam, que podem provocar milhões de mortes, que destroem irremediavelmente um ecossistema para sempre.

No entanto, esse é o estilo desse presidente que, diante de todas as mais altas representações mundiais, não usa a arte do compromisso e da democracia ao se referir ao presidente ou, melhor, ditador da Coreia do Norte, mas o define com o apelido de “Rocket Man” (homem-foguete), como se estivesse falando de um concorrente de mercado diante de uma assembleia geral dos acionistas de uma sociedade anônima, da qual ele detém a maioria das ações, posta em discussão por uma disputa hostil.

Talvez sejam apenas reminiscências irritantes de algum reality show apresentado durante anos. No entanto, o impacto desse modo de ver o mundo é preocupante, até porque, até agora, entre os dois, o único que deu ordens para atirar foguetes de verdade em instalações militares de outro Estado soberano foi justamente o próprio Trump, em abril passado, para punir a Síria por algo (o suposto uso de armas químicas contra a população) que ainda hoje ninguém provou com certeza.

Sobre o candente caso dos acordos climáticos de Paris, a posição de Trump também é a de quem só quer ganhar em cima disso. Não interessam a esse empresário que se tornou presidente os objetivos concretos a serem alcançados para salvar a Terra e entregá-la aos nossos filhos e netos ainda em bom estado, mas apenas o modo para reabrir as negociações já encerradas e, portanto, poder assinar um novo acordo mais vantajoso para si e para os seus compatriotas.

A saída dos acordos de Paris é uma verdadeira chantagem ao mundo, nada mais do que isso. “Se vocês querem que se faça realmente algo pelo ambiente, então se sentem novamente comigo ao redor de uma mesa, proponham-me mudanças e, se fecharem com o que eu preciso, então, ok, tudo certo. Caso contrário, iremos embora, e depois sairão também os outros, porque ninguém se importa com o verdadeiro problema, ou seja, com uma criação que, em breve, se cansará das maldades do homem e responderá à altura.”

Esse será o clichê que será usado para todas as coisas a partir de agora. Quanto antes o entendermos, antes poderemos nos esforçar para que o mundo não escorregue para a indiferença satisfeita do mundo dos negócios e de um novo nacionalismo sem precedentes na era globalizada.

Afinal, que sentido tem a frase “USA always first” se não esse?

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