Vaticano acolhe outras três famílias de refugiados sírios, duas cristãs e uma muçulmana

O Papa com alguns refugiados em Roma (Fonte: Religión Digital)

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05 Abril 2017

Solidariedade, independência, e mais solidariedade. A Esmolaria Vaticana anunciou que a Santa Sé acolhe três novas famílias de refugiados sírias, uma vez que aquelas que ocupavam os apartamentos dispostos por Roma para os primeiros acolhidos “encontraram os meios para ser independentes”.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 03-04-2017. A tradução é do Cepat.

Trata-se de duas famílias cristãs e uma muçulmana, em um total de 13 pessoas, que fugiram do país, “após sofrer sequestros e outras discriminações”. Os cristãos chegaram no último mês de março e a família muçulmana está na Itália desde fevereiro de 2016.

A primeira das famílias é composta por uma mãe com dois filhos adolescentes, uma avó, uma tia e outra mulher jovem que vive com eles.

A outra família cristã, por sua parte, é formada por um casal jovem que há duas semanas teve sua primeira filha, na qual colocaram o nome de Stella (Estrela). A mulher esteve durante vários meses sequestrada pelas milícias do Estado Islâmico.

Finalmente, a família muçulmana é formada por um casal com dois filhos, um deles doente, e na atualidade a mulher faz um curso de mediadora intercultural. Todos eles conseguiram chegar à Itália graças ao programa de corredores humanitários gerido pela Comunidade de Santo Egídio, a Federação das Igrejas Evangélicas e a Mesa Valdense, que se ocupa de proporcionar a documentação, o alojamento e um programa de integração a sírios que se encontram em acampamentos no Líbano. Com este programa já são cerca de 800 os refugiados que chegaram à Itália, no último ano.

O Papa Francisco fez, em setembro de 2015, um chamado à colaboração das paróquias, comunidades religiosas, santuários e mosteiros para que acolham os refugiados.

Além dos três apartamentos da Cidade do Vaticano, a Santa Sé sustenta economicamente as 21 pessoas que chegaram à Itália vindas de Lesbos, doze delas no avião em que o Papa Francisco viajou, em abril do ano passado.

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