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03 Março 2023

Na primeira leitura, as palavras «abençoar» ou «benção» aparecem cinco vezes. O chamado de Abraão marca uma mudança de rumo na história da salvação. A Transfiguração de Cristo sinaliza isto com muito brilho. No final do evangelho, os discípulos veem somente Jesus. É o tempo da fé. Cabe-nos reconhece-lo no pão, no vinho e no próximo.

A reflexão é de Marcel Domergue (+1922-2015), sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras do 2º Domingo da Quaresma, do Ciclo A. A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Eis o texto.

Referências bíblicas

1ª leitura: A vocação de Abraão, pai do povo de Deus (Gênesis 12,1-4)

Salmo: Sl. 32(33) – R/ Sobre nós, Senhor, venha a vossa graça, venha a vossa salvação!

2ª leitura: Deus nos chama e nos faz brilhar. (2 Timóteo 1,8-10)

Evangelho: “O seu rosto brilhou como o sol” (Mateus 17,1-9)

A glória da cruz

A voz que foi ouvida pelas testemunhas da Transfiguração pronuncia as mesmas palavras ditas pela voz vinda do céu, no Batismo de Jesus. Nos dois casos, trata-se de uma declaração de identidade: «Este é o meu filho amado». E da afirmação de que todo o amor de Deus o acompanha em seu itinerário pessoal, e também o habita, para reunir todos os homens: «Nele ponho todo o meu amor».

Por que reiterar estas afirmações? É que, no Batismo, tratava-se de investir Jesus de autoridade, para que seus ouvintes acolhessem os ensinamentos que viriam em seguida. Mas na Transfiguração o contexto é diverso: imediatamente antes desta imagem de glória, Jesus havia informado os discípulos que deveria ir até Jerusalém onde seria levado à morte.

Era preciso que os discípulos ficassem sabendo que, mesmo aí, no horror da Paixão, permaneceria sendo o Filho amado e que o rosto da dor coincidiria com o rosto fulgurante da glória. Esta dimensão pascal estava com certeza inscrita no Batismo, como se tem dito, mas, de qualquer forma, à distância; já, agora, não dá mais para recuar.

Para dizer a verdade, o acontecimento pascal aparece diretamente apenas na última linha da nossa leitura, mas está subjacente a todo o relato. Meditemos sobre isto, pois temos muita dificuldade em descobrir, no horror de seu suplício, todo o amor de Deus para com Cristo e, através dele, para conosco. Que fique bem entendido, Deus não é o autor da cruz nem das nossas diversas desgraças, mas vem sim nos reunir e nos «glorificar» em toda parte em que a vida nos coloca.

O rosto de luz

Com o rosto fulgurante de Jesus, pensamos forçosamente em Moisés descendo da montanha em que Deus lhe tinha dado as «dez palavras» da Aliança. Seu rosto resplandecia a tal ponto que devia escondê-lo, para não amedrontar os «filhos de Israel» (Êxodo 34,29-35).

Paulo retoma este tema em 2 Coríntios 3,4-18. Explica que, sob a antiga Lei, a verdade gloriosa estava velada, mas que, em Cristo, o véu cai. Esta luz é contagiosa, pois, também «nós todos que, com a face descoberta, contemplamos como num espelho a glória do Senhor, somos transfigurados».

Passamos do regime de condenação ao regime de JUSTIFICAÇÃO (versículo 9). Este texto de Paulo insiste muito no caráter passageiro da primeira Aliança. E, justamente, o relato da Transfiguração nos põe na presença de Moisés e de Elias, a Lei e os profetas, figuras que recapitulam todo o Antigo Testamento.

Cristo veio cumprir, superar, a Lei e preencher as promessas da profecia. Ele realiza a passagem do transitório ao definitivo, ao futuro representado ali pelos três Apóstolos, os mesmos que vamos encontrar no Getsêmani, no limiar da Paixão.

Por que somente estes três? Em Gálatas 2,9, Paulo diz que foi fazer com que sua ação junto aos pagãos fosse aprovada por «Tiago, Pedro e João, os notáveis tidos como colunas»; colunas da Igreja, bem entendido. Estamos, assim, às portas de um futuro revelado como pleno de glória.

Rumo ao último Êxodo

De glória sim, e da luz, que se ergue nas trevas... Mas eis que os personagens entram numa nuvem que é a uma só vez luminosa e obscura, pois ela os cobre com a sua sombra. Obviamente, logo se pensa na nuvem que apareceu tantas vezes no Êxodo para manifestar a presença divina.

Em particular no capítulo 40, versículos 32-36, uma das passagens em que a nuvem é vista sobre a Tenda da Reunião. Estas múltiplas referências ao Êxodo mostram muito bem que, aqui, estamos nas vésperas do último Êxodo, aquele definitivo: o Êxodo que não mais atravessará o deserto, mas sim o que este deserto representava, ou seja, a morte.

Exatamente por isso Lucas, em sua versão da Transfiguração, escreve que Moisés e Elias falavam com Jesus a respeito de «seu êxodo que se consumaria em Jerusalém». Assim como no decurso da travessia do deserto, Pedro quer erguer as tendas. Ora, erguer a tenda é querer instalar-se, é interromper a marcha.

Será que o que quer é bloquear ou retardar a passagem do antigo para o novo? Opa! Todos nós buscamos repousar no já adquirido, no que já está aí. Não queremos deixar o lugar em que a glória se manifesta. Mas lá em baixo, ao pé da montanha, serpenteia a estrada que leva a Jerusalém.

Da mesma forma que em Mateus 16,21-23, no capítulo precedente, portanto, Pedro não quer partir para esta viagem até à cidade que mata os profetas. «Vou erguer três tendas»... Mas por que exigir silêncio sobre a Transfiguração, até que o Filho do homem ressuscite dos mortos? Porque somente então se poderá compreender que pela Cruz é que vem a Glória.

 

Leia mais

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