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Vale do Sinos terá metade das cidades comandada por mulheres

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06 Outubro 2016

Sete prefeitas eleitas dentre os municípios do Vale do Sinos o transformam em fenômeno que caminha na contramão da queda de representatividade feminina no país. A partir de janeiro, metade das prefeituras da região será comandada por mulheres.

— É o Vale das sete mulheres — diverte-se Ivete Grade (PMDB), eleita em Estância Velha.

A reportagem é de Débora Ely e Cleidi Pereira, publicada por Zero Hora, 06-10-2016.

Na eleição municipal anterior, quatro das 14 prefeituras do Vale do Sinos foram conquistadas por candidatas. Duas delas foram reeleitas. Para as demais, a administração de uma cidade representa novo desafio.

Em 2016, somente 31 mulheres elegeram-se prefeitas em cidades gaúchas — foram 466 homens. O resultado equivale a uma representatividade feminina de 6% nos Executivos municipais, índice que coloca o Rio Grande do Sul na penúltima posição na comparação entre os 26 Estados. Corinha Molling (PP), que vai para o segundo mandato em Sapiranga, conhece o descrédito direcionado a mulheres no universo político:

— Há uma cobrança maior e sempre somos muito comparadas aos prefeitos que nos antecederam. Claro que existe, também, a cobrança do lado afetivo, porque continuamos sendo esposas e mães.

No primeiro mandato, a prefeita teve de enfrentar as constantes comparações em relação à administração de seu marido, Renato Molling (PP), hoje deputado federal. Agora, considera ter conquistado a independência política e demonstrado a capacidade de governar.

Além das campanhas vitoriosas, as futuras prefeitas também compartilham enfrentamento constante ao questionamento motivado pelo gênero. Não raro, ouviram de moradores das suas cidades que não receberiam os seus votos porque não depositariam confiança em mulheres.

— Um senhor me disse que jamais votaria em mulher porque mulher não tem competência para administrar uma cidade. Respondi que esse não poderia ser o critério de escolha, mas, sim, a competência e as características de cada candidato — comenta a prefeita eleita de Morro Reuter, Carla Chamorro (PTB).

O aumento da presença feminina em prefeituras de uma mesma região chamou a atenção inclusive das próprias vencedoras nas urnas. Elas desconhecem a motivação, mas arriscam palpites:

— Vejo que o Vale está muito menos conservador. E isso é ótimo. É uma ótima notícia para o Estado. Precisamos fazer com que isso avance, porque o importante é haver equilíbrio — comenta Fatima Daudt (PSDB), primeira mulher a vencer uma eleição à prefeitura de Novo Hamburgo.

Professor na Unisinos, o cientista político Bruno Lima Rocha observa que o fenômeno do Vale do Sinos merece um estudo específico justamente porque se opõe ao movimento observado no restante do país. Ele indica que a tradição industrial da região, na qual há iniciação mais jovem no mundo de trabalho, pode contribuir para participação mais altiva na vida social. E, consequentemente, na política, seja feita por homens ou mulheres.

— Ou talvez tenha ocorrido somente uma continuidade de troca de lideranças — pondera Rocha.

Além de Ivete, Corinha, Carla e Fatima, foram eleitas no último domingo Mara Stoffel (PDT) em Santa Maria do Herval, Maria de Lourdes Bauermann (PP) em Ivoti e Tânia Terezinha da Silva (PMDB), em Dois Irmãos — as duas últimas estão viajando e por isso não conversaram com a reportagem de Zero Hora.

Número de candidatas eleitas caiu 11,4% em relação a 2012:

Pela primeira vez em duas décadas, menos mulheres estarão no comando de prefeituras de municípios gaúchos e brasileiros. A queda na quantidade de eleitas no Rio Grande do Sul é de 11,4% — mais que o dobro do recuo registrado no país até agora. No Estado, 31 mulheres conquistaram o posto de chefe do Executivo neste ano, contra 35 no pleito de 2012. No Brasil, foram eleitas 639 neste ano, ante 670 na eleição passada, redução de 4,6%.

O cenário de baixa na representatividade feminina não será alterado nem mesmo se todas as candidatas vencerem o segundo turno. No Estado, há apenas uma mulher na disputa pelo posto de prefeita: Beth Colombo (PRB), em Canoas. Já em nível nacional, sete mulheres ainda concorrem. Se todas forem eleitas, o número de prefeitas em 2017 chegará a 648, ainda assim abaixo do patamar de quatro anos atrás.

Para Masra de Abreu, assessora técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, de Brasília, os dados refletem uma onda de conservadorismo.

Ela afirma que os partidos também não fazem muito esforço para preencher a cota mínima de 30% das candidaturas para mulheres e que, muitas vezes, apelam para "laranjas", inscrevem candidatas apenas formalmente.

— Além disso, no decorrer do processo eleitoral, as mulheres recebem menos verba do fundo partidário para fazer campanha. Tudo isso prejudica a representatividade — lamenta.

Embora as mulheres sejam mais da metade da população e do eleitorado, a tendência, na avaliação da socióloga, é que a representatividade feminina na política diminua ainda mais nas próximas eleições. Por outro lado, a votação expressiva de vereadoras em cidades como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre — onde a mais votada foi Fernanda Melchionna (PSOL) — revela um movimento de resistência ao discurso conservador.

Professora do programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e coordenadora do Núcleo de Estudos de Desigualdades e Relações de Gênero da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Clara Araújo avalia que a mudança na forma de financiamento de campanha também pode ter influenciado no desempenho feminino nas urnas. A hipótese levantada por ela é que se as novas regras estimularam o caixa 2, a prática seria mais usual entre políticos "enraizados" e com "estruturas de clientelismo".

Outro fator apontado pela professora é a perda de prefeituras por partidos de esquerda, que, segundo a socióloga, tendem a eleger mais mulheres do que as legendas de centro-direita. O desgaste da classe política, especialmente nos últimos três anos, também não pode ser ignorado.

— As mulheres tentam correr atrás de uma estrutura que já está montada, e que sofreu desgaste muito grande. Esse discurso do desgaste afeta quem tem menos rede e favorece quem tem mais esquemas e estruturas de clientelismo, que, em geral, são os homens — avalia Clara.

O fato é que 84 anos após as mulheres conquistarem o direito ao voto, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Um atalho para mudar essa cultura, defende Masra, seria uma reforma política que adotasse sistema de representação paritária de gênero.

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