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Os planos de Francisco para a reforma da Igreja (Parte I)

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29 Setembro 2016

Desde o pontificado de Bento XVI, passando pelo conclave e entrando no papado de Francisco, a reforma da Cúria e o comando da Igreja constituíram temas de grandes debates. Então, o ano de 2015 passou sem um novo documento que substituísse a constituição apostólica de João Paulo II de 1988, Pastor Bonus. Isso, porém, não significou que o fim diálogo: o Papa Francisco continua a se reunir com o Conselho dos Cardeais assessores (o C9) a cada dois meses – em si uma mudança substancial no modus operandi do papado –, além de solicitar conselhos de especialistas na Cúria ao mesmo tempo em que lança mão do Sínodo dos Bispos e das conferências episcopais nacionais para comandar a Igreja de uma maneira diferente da de seus antecessores.

O comentário é de Massimo Faggioli, professor de teologia e estudos religiosos na Villanova University, na Pensilvânia, publicado por Commonweal, 28-09-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Já há sinais de que as coisas estão indo numa direção ainda mais interessante, para além da redução de dicastérios curiais (como a Congregação para a Doutrina da Fé) e da criação de novos departamentos (como o dicastério para o desenvolvimento humano integral e um outro, para os leigos, a família e a vida, ambos anunciados em agosto deste ano).

Um primeiro sinal de uma ampla renovação veio com a publicação, em setembro, de um volume com mais de 600 páginas em italiano intitulado La riforma e le riforme nella chiesa (A reforma da Igreja e as reformas na Igreja, em tradução livre). Publicado pela Queriniana, uma das editoras de estudos teológicos mais importantes da Europa, o volume é editado por dois dos assessores mais próximos a Francisco: o teólogo argentino Carlo Maria Galli e o editor da Civiltà Cattolica, Antonio Spadaro, padre jesuíta.

A obra reúne trinta trabalhos apresentados e discutidos num seminário especial, com duração de uma semana, organizado pela Civiltà Cattolica e realizado na sede histórica da revista jesuíta em Villa Malta, em Roma, no mês de setembro de 2015. Os autores e autoras vêm de todos os continentes e incluem leigos/as e ordenados; quatro são mulheres, e três são da América do Norte: John O’Malley (da Universidade de Georgetown), Gilles Routhier (da Universitè Lavalm, de Quebec) e eu próprio, Massimo Faggioli.

Previsto para ser lançado em inglês pela Paulist Press no ano que vem, o livro está dividido em sete partes: a renovação da Igreja à luz do Vaticano II; o que a história da Igreja tem a nos ensinar sobre reforma; comunhão sinodal e renovação do Povo de Deus; a reforma da Igreja nas igrejas locais e na Igreja universal; ecumenismo e reforma da Igreja; a partir de uma Igreja dos pobres, da fraternidade e inculturada; e espiritualidade e reforma da Igreja segundo o Evangelho.

No geral, a obra propõe uma redescoberta do Vaticano II para o caminho da reforma do catolicismo romano: uma Igreja mais descentralizada, pronta a transformar o papel e a estrutura da Cúria Romana a fim de ser mais missionária; uma Igreja aberta a um debate sério sobre o papel da mulher na Igreja; e uma Igreja em que o magistério interage com a teologia e com a experiência vivida dos cristãos, onde a sinodalidade e a colegialidade não são empregadas para legitimar os procedimentos da Igreja, mas para mudá-los, e onde a inculturação da fé é um agente de mudança da Igreja para além do nível simbólico.

Em sua maioria, os autores e autoras vêm do campo de pesquisa em história do Vaticano II, sua eclesiologia e a virada ecumênica do catolicismo no – e depois do – Vaticano II. Em certo sentido, o volume é apenas um entre muitos exemplos de um novo papel para o Concílio Vaticano II no Vaticano do Papa Francisco.

O livro é importante por outros motivos também, a começar pelos autores incluídos, que são representantes da obra teológica feita para apoiar o pontificado de Francisco: Galli, Spadaro e Fernandez, por exemplo, estão entre os mais próximos de Francisco em suas atividades diárias. Isso é significativo, visto que, de certa forma, Francisco ainda trabalha à sombra de Bento quando se trata de estender a mão a teólogos e acadêmicos católicos. Além disso, a recepção de Francisco ainda é mais avaliada no nível jornalístico, com a quantidade de análise teológica mais profunda sendo sequer comparável à quantidade despendida no período de seu antecessor.

Uma das leis não escritas da teologia católica no hemisfério norte – mesmo se falsa – é que “a teologia alemã é teologia católica, mas a teologia latino-americana é teologia latino-americana”. O mesmo vale para as teologias católicas africanas e asiáticas: elas tendem a ser consideradas teologias católicas regionais, não exatamente universais. Este volume é uma interpretação teológica do – e uma contribuição ao – pontificado de Francisco, em parte por apresentar propostas práticas para as reformas, em parte por fornecer um apoio às consequências eclesiológicas da reorientação teológica incorporada por Francisco.

O que faz do livro uma leitura necessária para os observadores do Vaticano e aos que querem compreender Francisco é o fato de que o seu conteúdo circulou no Vaticano e dentro do Conselho dos Cardeais de Francisco antes da publicação. Sabemos disso porque Dom Marcello Semeraro, secretário do C9 e o único membro da Cúria que integra o grupo, cita por extenso passagens centrais em um ensaio recente sobre a reforma católica como pensada pelo papa. Uma análise do plano detalhado de reforma delineado por Semeraro, que apareceu na revista católica italiana Il Regno uma semana depois da publicação do livro, será o cerne de meu próximo artigo na revista Commonweal.

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