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Autoimperialista, o Brasil volta-se contra o próprio Brasil

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05 Agosto 2016

"Se conseguir livrar-se de uma certa síndrome de Estocolmo, a esquerda brasileira pode aproveitar-se da derrota histórica para unir-se à autocrítica feita hoje por muitos social-democratas no mundo", propõe Laura Carvalho, professora do Departamento de Economia da FEA-USP com doutorado na New School for Social Research (NYC), em artigo publicado por Folha de S. Paulo, 04-08-2016.

Eis o artigo.

No artigo "Escracho", publicado em 26/7 nesta Folha, a jornalista Eleonora de Lucena alertou-nos de forma brilhante para o "tiro no pé" da elite brasileira, que hoje "abandona qualquer esboço de projeto de país". Eventos recentes parecem remeter-nos a uma sina nacional.

Em livro recém-publicado, Benjamin Moser já observava que "o imperialismo – autoimperialismo, um país conquistando-se a si mesmo, invadindo-se a si mesmo – conferiu à história brasileira uma homogeneidade singular. Como algumas doenças autoimunes – lúpus, por exemplo – fazem com que o corpo ataque suas próprias células saudáveis, há países que se voltam contra si próprios".

Ao contrário dos países imperialistas cujos adversários são estrangeiros, "a ameaça, no Brasil, era sempre interna. (...) O Brasil invadia-se a si mesmo".

A experiência do país em meados dos anos 2000, quando a redução das desigualdades salariais e o crescimento econômico retroalimentavam-se em um círculo virtuoso –que beneficiou não apenas os mais pobres mas também as elites–, não parece mesmo ter sido suficiente para convencê-las de uma vez por todas de que a democracia e a inclusão social rendem bons frutos.

Pior. Das desonerações e subsídios do primeiro mandato ao ajuste fiscal no segundo, o governo Dilma cumpriu à risca a lista de exigências das elites, que só fazia aumentar. Nem o desemprego galopante e a queda rápida dos salários dos trabalhadores menos qualificados ajudaram a resgatar o país de seus captores. Os patos, ao contrário, continuaram multiplicando-se na av. Paulista e no Eixo Monumental.

Se conseguir livrar-se de uma certa síndrome de Estocolmo, a esquerda brasileira pode aproveitar-se da derrota histórica para unir-se à autocrítica feita hoje por muitos social-democratas no mundo.

Ao tratar de ameaças como o crescimento da extrema direita na Europa ou da candidatura de Donald Trump nos EUA, Dani Rodrik, professor de economia política na Harvard Kennedy School, alertou em artigo publicado em 18/5 no jornal "Valor Econômico": "A economistas e tecnocratas de esquerda cabe grande parte da culpa (...), cederam muito facilmente ao fundamentalismo de mercado e incorporaram seus princípios centrais".

No paradoxo apontado pelo economista, "ondas anteriores de reformas de esquerda – keynesianismo, social-democracia, Estado de bem-estar – salvaram o capitalismo de si mesmo e na prática tornaram-se, a si mesmas, supérfluas". Algumas décadas depois, após o evidente fracasso da hiperglobalização – muitas vezes aprofundada por governos ditos social-democratas – em solucionar conflitos inerentes ao capitalismo, Rodrik defende uma nova resposta econômica programática da esquerda como única saída para sanar as divisões na sociedade.

"A boa notícia é que o vácuo intelectual da esquerda está sendo preenchido, e não há mais nenhuma razão para acreditar na tirania do 'não há alternativas'", conclama.

Economistas progressistas de dentro e de fora do mainstream vêm trabalhando em propostas cada vez mais radicais, algumas das quais foram incorporadas até mesmo na plataforma de Hillary Clinton, graças à força da candidatura de Bernie Sanders nas primárias norte-americanas.

Democratas de todo o mundo: uni-vos!


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