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Descobrindo a "Amoris laetitia": três meses para um início da recepção. Artigo de Andrea Grillo

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11 Julho 2016

A novidade da exortação apostólica não diz respeito apenas à família, mas a todo o Evangelho. E pode ser compreendida relendo a Amoris laetitia à luz de todo o ensinamento de Francisco e nas pegadas dos grandes textos do Concílio Vaticano II. Na verdade, quem demonstra não entender a Amoris laetitia demonstra nunca ter entendido o Vaticano II.

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, leigo casado, professor do Pontifício Ateneu S. Anselmo, de Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, de Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, de Pádua.

O artigo foi publicado no seu blog Come Se Non, 08-07-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A breve história da Amoris laetitia – que já chegou aos seus primeiros três meses de vida – é rica em surpresas e novidades. Com essa exortação apostólica, que resume o caminho eclesial, sinodal e papal dos últimos três anos, nos é oferecida uma chave de leitura da longa tradição eclesial, que se qualifica por alguns pontos-chave, que emergem, a cada dia, de modo cada vez mais evidente, à atenção de todos os cristãos:

a) No percurso histórico, que identificou no tema "matrimônio/família" um dos pontos vitais da tradição católica – percurso inaugurado substancialmente por Pio IX, em meados do século XIX –, o texto da Amoris laetitia constitui uma virada epocal, que retoma alguns elementos antecipados pelo Concílio Vaticano II e pela Familiaris consortio, libertando-os do marco do século XIX em que esses textos ainda pensavam e se moviam.

b) Poderíamos dizer que a Amoris laetitia é o primeiro documento eclesial sobre matrimônio/família que, conscientemente, se move na esfera inaugurada pela Dignitatis humanae. Ela reflete sobre uma das "pedras angulares da comunhão humana e divina", não só de acordo com o princípio de "autoridade", mas também levando em conta, de modo radical, o "princípio de liberdade". Está aqui a sua novidade mais significativa.

c) Por esse motivo, a Amoris laetitia supera dois "ideais-ídolos" do catolicismo em contexto moderno, ou seja, o valor absoluto da "objetividade da lei" e a leitura apenas "pedagógica" da própria lei. Aceitando a correlação entre objetivo e subjetivo em campo moral e compreendendo a lei não apenas como "pedagogia", mas também como "reconhecimento de direitos", a Amoris laetitia redefine a relação Igreja-mundo, até mesmo para além da dimensão familiar.

d) Essa evolução do estilo doutrinal e disciplinar tem consequências não só no plano pastoral, mas também no doutrinal, moral e jurídico. A Amoris laetitia ajusta de forma diferente o papel que o direito e a moral têm na "pastoral familiar". Saindo de uma lógica de "maximalismo moral" – que, nos últimos 30 anos, tinha adquirido uma embaraçosa autoridade – ela corrói o terreno sobre o qual pôde florescer uma "solução judiciária" às questões matrimoniais que não é exagero chamar de "niilismo canônico".

e) Em uma Igreja como "hospital de campanha", as questões familiares e matrimoniais devem ter, acima de tudo, um espaço pré e metajudicial de competência e de resolução. Para constituí-lo, será necessário um caminho não linear de repensamento da identidade eclesial e da função que, na Igreja, a penitência e a eucaristia têm. A Amoris laetitia determina, mesmo que indiretamente, um profundo repensamento da eclesiologia e da sacramentária católica.

f) Isso foi possível graças a um "movimento sinodal", mas só poderá se tornar real com um movimento sinodal igualmente determinado. Desde as primeiras linhas da Amoris laetitia, Francisco diz abertamente que o "magistério" (papal e sinodal) não deve resolver todas as questões. Isso significa que se reconhecem "outras autoridades": as dos bispos individuais, dos párocos individuais, dos casais envolvidos no discernimento. De fato, não estamos acostumados com tudo isso. E deveremos elaborar as virtudes necessárias.

g) Diante desse início de movimento, como sempre, há quem se assusta, quem tem medo, quem pensa em perder poder, perder clareza, perder o caminho. Mas se trata de alas marginais, minoritárias, das quais é preciso cuidar, mas as quais não se deve permitir que distraiam a Igreja da sua tarefa de renovação e de atualização.

h) A Amoris laetitia, saindo do esquema de contraposição ao "Estado moderno" – que, desde o século XIX, passava pelo "teologúmeno": "Deus, e não o homem, une os cônjuges"; "Deus, e não o homem, faz os filhos nascerem" –, recupera uma lógica mais complexa, em que, para o florescimento da graça da comunhão e da geração, não se pode mais permitir que ninguém demonize a liberdade e a história dos sujeitos. Essa novidade não diz respeito apenas à família, mas a todo o Evangelho. E pode ser compreendida relendo a Amoris laetitia à luz de todo o ensinamento de Francisco e nas pegadas dos grandes textos do Concílio Vaticano II. Na verdade, quem demonstra não entender a Amoris laetitia demonstra nunca ter entendido o Vaticano II.


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