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Magnificamente bem narrada, tragédia escaneia China atual

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24 Junho 2016

"'As Montanhas se Separam' é uma tragédia íntima chinesa, sem dúvida. Mais que isso, é a tragédia magnificamente bem narrada, da civilização neoliberal". 

O comentário é de Inácio Araujo, crítico de cinema, ao comentar o filme “As montanhas se separam”, em artigo publicado por Folha de S. Paulo, 23-06-2016. 

Eis o artigo.

Imagem: Divulgação

É em 1999 que os destinos de três amigos se definem em "As Montanhas se Separam": o novo rico Jinsheng e o mineiro Liangzi distanciam-se inexoravelmente devido ao amor de ambos pela bela Shen Tao. Sim, trata-se de um melodrama. Mas, acima do gênero, é a China contemporânea que, mais uma vez, Jia Zhang-ke vem escanear.

Estamos num momento crucial: a passagem da tirania maoista a uma espécie de neocapitalismo estrambótico. Jinsheng é o próprio representante dessa elite de novos ricos: sujeitos que emergem não se sabe bem como e, com rapidez, se desenraizam. 

Apesar da arrogância e da prepotência que acompanham o dinheiro de Jinsheng, é com ele que Tao decide ficar.

O filme prossegue em 2014. Liangzi mostra seu caráter: não aceita migalhas do amigo bilionário, continua a trabalhar em minas de carvão, tem um casamento aparentemente triste. Shen Tao já está divorciada. Seu filho, Doele, vive com o pai e estuda em um colégio internacional.

O terceiro e surpreendente movimento nos leva a 2025 e terá como protagonista o filho, que chama a si mesmo Dollar. Ele mora com o pai na Austrália. O desenraizamento é o assunto de que se tratará a partir dele.

Esses três tempos e movimentos servem para Jia trazer a nós uma China em contínua mutação, desigual porém cheia de vitalidade. De vitalidade e poluição por todo lado: cresce-se e paga-se o preço brutal por isso. A própria paisagem parece envenenada pelos sinais do progresso insensato.

O segundo tempo, 2014, é o do pagamento das contas. Mais pesada para LIangzi, pobre e enfermo por conta do trabalho nas minas. Um pouco mais suave para Tao, que afinal tem seu dinheiro e seu posto de gasolina, mas perdeu a guarda do filho. Jinsheng prepara-se para morar na Austrália: a nova elite chinesa não parece tão diferente, na visão de Jia, dos novos ricos daqui.

Para 2025 "As Montanhas se Separam" projeta um futuro inteiramente desfuncional.

Ninguém imagine, por esse apanhado, conhecer a intriga do filme. Mesmo porque é nas entrelinhas que Jia tece sua visão de uma China ao mesmo tempo muito particular em seu caminho de nação emergente.

A real surpresa que se pode sentir é perceber o quanto essa narrativa, passada num país distante, corre tão familiar diante de nossos olhos.

Sim, o que Jia nos mostra é a China. Mas o que vemos podia se dar essencialmente, com alguns detalhes diferentes, apenas, em qualquer parte do mundo.

Nos reconhecemos nessas imagens que deviam ser exóticas. E que nome, afinal, poderia Jinshing dar ao filho senão Dollar? É o único valor que conhece, o único que cultua: o dinheiro.

"As Montanhas se Separam" é uma tragédia íntima chinesa, sem dúvida. Mais que isso, é a tragédia magnificamente bem narrada, da civilização neoliberal.

AS MONTANHAS SE SEPARAM
(Shan he gu ren)
DIREÇÃO: Jia Zhang-ke
ELENCO: Tao Zhao, Yi Zhang e Jing Dong
PRODUÇÃO: China, França e Japão, 2015, 12 anos


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