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A financeirização da educação como método de domesticação social

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23 Setembro 2015

A lógica do capital estende seus tentáculos sobre o sistema educacional restringindo a politização e a capacidade de insurgência dos estudantes

Michael Peters participou do evento através de videoconferência
Foto: Cristina Guerini Link
A economia biopolítica da dívida se acentua no mundo contemporâneo organizado a partir de um sistema neoliberal. No entanto, a relação entre credor e devedor remontam tempos mais longínquos e está presente desde que teve início a troca de mercadorias nas comunidades, ou o escambo. Segundo o professor Michael Peters, o filósofo Nietzsche já havia percebido a presença da dívida como fundamento da noção de culpa e castigo, o qual a partir deste contexto assume o sentido de reparação, ideia que permeia até hoje o imaginário acerca da punição. Nesse sentido, o credor estava autorizado a exercer toda a sorte de castigos ao corpo do devedor com o objetivo de remissão de uma dívida, a qual, dentro dessa linha de raciocínio, seria restituída com o prazer de castigar. Acrescenta-se aí a dimensão moral da dívida.

Peters recuperou algumas passagens histórias e analisou o cenário atual para construir um plano de fundo para a abordagem da educação em sua teleconferência “A Biopolítica Pós-Colonial no Império do Capital: Linhas foucaultianas de investigação nos Estudos Educacionais”, nesta terça-feira, 22-09-2015, no Anfiteatro Pe. Werner, no campus São Leopoldo da Unisinos. O evento integra a programação do XVII Simpósio Internacional IHU / V Colóquio Latino-Americano de Biopolítica | III Colóquio Internacional de Biopolítica e Educação. Saberes e Práticas na Constituição dos Sujeitos na Contemporaneidade, que acontece até o dia 24-09-2015 na universidade.

De acordo com o professor a crise da dívida grega revela os problemas fiscais da zona do Euro e o desequilíbrio nas relações entre economias mais sólidas e economias menos sólidas, onde há um endividamento que chega aos 90%. “Em resumo, a zona do Euro enfrenta três crises mais evidentes: a crise das instituições bancárias, a crise da dívida soberana e a crise de crescimento, com problemas estruturais”, explica.

Tais problemas se mantêm, e para Peters, não têm muito horizontes de resolução, uma vez que a única alternativa que se oferece é mais endividamento, a partir da política de concessão de novos empréstimos, ao invés de se buscar criar mecanismos que propiciem o crescimento e geração de emprego. Com isso, “a campanha monetarista neoliberal põe em cheque a esperança de uma Europa socialmente mais justa”, constata.

Segundo o professor, a estabilização do índice de endividamento é uma questão premente. No entanto, é a dívida que passou a ser a questão central das discussões políticas internacionais, uma vez que passa a fundamentar e justificar os conflitos entre os países, pois coloca no devedor, a principal vítima deste sistema, a culpa pelas adversidades. “A crise da dívida soberana é apenas uma parte de um problema econômico mais profundo”, revela.

A dívida envolve uma relação específica de poder, de controle das subjetividades. O relacionamento credor X devedor intensifica dominações. Atualmente essa perspectiva se transpõe para diversos campos da vida, onde o capital torna-se o grande credor universal e os sujeitos são devedores responsáveis e culpados perante esse capital. Mesmo as relações sociais passaram a ser estruturadas em relações de crédito. Os direitos sociais são os primeiros a sofrerem as consequências dos ajustes econômicos do Estado neoliberal, que se vê credenciado a tomar medidas antidemocráticas com vistas à defesa da propriedade e honra da dívida soberana.

Michael Peters afirma que esse mecanismo trouxe mudanças significativas no status da educação, que era considerada um bem público, mas sofre uma profunda transformação e reestruturação financeira. “O corte de serviços públicos por políticas de austeridade do Estado é resultante do processo de financeirização, que reduz qualquer produto ou serviço a uma moeda intercambiável. Nesse esquema, o estudante passa a considerado um consumidor e o professor um trabalhador do conhecimento e a partir daí se financeirizam as relações educacionais”, ressalta.

A financeirização da educação se agrava mais com a concessão dos inúmeros créditos estudantis, que criam a figura do estudante endividado. “O capitalismo exerce seu controle biopolítico a partir do regime de endividamento, onde a dívida é contínua e infinita. Essa dívida perene tem um efeito disciplinador sobre os estudantes, taylorizando seus estudos e restringindo sua capacidade de politização e o espaço para pensarem seu papel no mundo”, defende Peters. Para o professor, a lógica fundamental da dívida estudantil é o aluguel do futuro, uma vez que mantém atrelado à busca do pagamento o estudante, o qual acaba se constituindo em mão de obra instrucional barata sujeitada a condições adversas de trabalho em nome da honra dos compromissos financeiros.

Desse modo, os empréstimos estudantis reduzem não só a capacidade de aprendizado, como também a mobilidade financeira do estudante. “A educação universitária não é mais o meio mais propício para se sair da pobreza, conforme se proclamou durante muito tempo, mas sim mais um modo de controlar os estudantes a partir da dívida. Dito de outra maneira, o valor das pessoas ultimamente deixou de ser dimensionado a partir de princípios humanistas, e passou a ser medido de acordo com o potencial financeiro de cada um e sua capacidade de administrar dívidas”, salienta o professor.

Quem é o conferencista:

Michael Peters é doutor em Filosofia da Educação pela University of Auckland, Nova Zelândia, professor de Educação na University of Illinois, e editor de "Educational Philosophy and Theory" (Blackwell) e "Policy Futures in Education and E-Learning".

Por Leslie Chaves


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