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“A guerra é a loucura dos planejadores do terror”, diz Papa Francisco

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Por: André | 15 Setembro 2014

“A guerra é a loucura dos planejadores do terror, dos empresários das armas: a humanidade precisa chorar e esta é a hora do pranto”, suspira Francisco ao recordar as vítimas do “massacre inútil” que há um século ensanguentou a Europa. Jorge Mario Bergoglio, cujo avô, Giovanni, combateu na Primeira Guerra Mundial, chama a atenção para os “planejadores do terror”. Ou seja, todos aqueles que “escreveram no coração: ‘O que me importa?’, enquanto é justamente dos sábios reconhecer os erros, sentir dor, arrepender-se, pedir perdão e chorar”.

 
Fonte: http://bit.ly/1AJ4mLA  

A reportagem é de Giacomo Galeazzi e publicada no sítio Vatican Insider, 13-09-2014. A tradução é de André Langer.

Com esse “O que me importa?” no coração, “os negociantes da guerra talvez ganhem muito, mas seu coração corrupto perdeu a capacidade de chorar”. E esse “O que me importa?” impede de chorar. Caim não chorou, a sombra de Caim nos cobre hoje aqui, disse o Papa, “neste cemitério. Vê-se aqui. Vê-se na história que vai de 1914 até os nossos dias. E vê-se também em nossos dias”. Por isso, “com o coração de filho, de irmão, de pai, peço a todos vocês e por todos nós a conversão dos corações: passar desse ‘o que me importa?’ ao pranto. Por todos os caídos do ‘massacre inútil’, por todas as vítimas da loucura da guerra em qualquer época”. Havia milhares de fiéis no Cemitério de Redipuglia para a missa do Papa no centenário da eclosão da Primeira Guerra Mundial.

Às 7h, por medidas de segurança, todas as ruas foram fechadas e longas filas de pessoas sob a chuva chegaram ao local da celebração. Francisco chegou ao aeroporto de Ronchi dos Legionários, onde três placas recordam as marcas dos que o precederam: Paulo VI, peregrino da paz que, aclamado pelas pessoas, aqui se deteve para abençoar e para falar no dia 16 de setembro de 1972; João Paulo II, “testemunho de fraternidade entre os habitantes de Friuli Veneza, no dia 03 de maio de 1992”; Bento XVI, “portador de fé para uma renovada civilização do amor”, no dia 07 de maio de 2011.

Francisco chegou à região italiana situada quase na fronteira com a Áustria para invocar o dom da paz e entregar aos ordinários militares e aos bispos presentes uma lâmpada, que será acesa nas respectivas dioceses durante as celebrações de comemoração das guerras. O Pontífice foi acolhido pela ministra da Defesa italiana, Roberta Pinotti, e pela presidente da região, Debora Serracchiani (e não pelo primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, como havia sido anunciado inclusive no boletim vaticano).

A homilia ficará impressa como uma das mais fortes e comoventes sobre o tema da paz. “Depois de ter contemplado a beleza da paisagem de toda esta região, onde os homens e as mulheres trabalham para sustentar suas famílias, onde as crianças brincam e os idosos sonham, ao encontrar-me aqui, neste lugar, só posso dizer: a guerra é uma loucura. Enquanto Deus prossegue com a Criação, e nós fomos chamados a colaborar com sua obra, a guerra destrói. Destrói inclusive o mais belo que criou: o ser humano. A guerra destrói tudo, inclusive o vínculo entre os irmãos. A guerra é loucura, seu plano de ação é a destruição: querer desenvolver-se mediante a destruição”.

Efetivamente, acrescentou o Papa, “a escuridão, a intolerância, a ambição do poder são motivos que impulsionam as decisões bélicas, e estes motivos são justificados muitas vezes por uma ideologia, mas a paixão é anterior”. A ideologia é uma justificação, e quando não há uma ideologia, encontra-se a resposta de Caim: “‘O que me importa’. Essa foi a resposta de Caim: ‘Sou, porventura, guarda do meu irmão?’ A guerra não respeita ninguém: nem idosos, nem crianças, nem mães, nem pais. ‘O que me importa?’”, destacou Francisco. Na entrada do cemitério, indicou, pode-se ler esse lema da guerra. “Todas essas pessoas, cujos restos jazem aqui, tinham seus projetos, seus sonhos..., mas suas vidas foram ceifadas”. A humanidade disse: “O que me importa?”

Também hoje, “depois do segundo fracasso de outra guerra mundial, talvez se pudesse falar de uma Terceira Guerra Mundial, combatida em capítulos, com crimes, massacres e destruições”, lamentou o Papa. “Para dizer a verdade, as manchetes dos jornais deveriam estampar: ‘O que me importa?’” Esta atitude, insistiu o Papa, “é justamente o contrário do que Jesus nos pede no Evangelho. Ouvimos: Ele está no mais pequenino dos irmãos. Ele, o Rei, o Juiz do mundo, é o faminto, o sedento, o forasteiro, o encarcerado... Quem se ocupa do irmão entra no gozo do Senhor; ao contrário, quem não o faz, quem, com suas omissões, diz: ‘O que me importa?’, fica fora”.

Também hoje, em nossos dias, concluiu denunciando o Papa, “as vítimas são muitas: como isso é possível? É possível porque, também hoje, nos bastidores, há interesses, planos geopolíticos, avidez de dinheiro e de poder, e há a indústria das armas, que parece ser muito poderosa”.


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