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O primeiro ministro italiano e Bergoglio: a fé ''low profile'' de Matteo Renzi

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11 Abril 2014

Uma religiosidade sincera, mas vivida estritamente no privado, deliberadamente mantida às margens da vida pública, é a do administrador da cidade que, quando decide concorrer à liderança do próprio partido de referência, baseia a campanha eleitoral não somente no ius soli, mas também nos direitos civis, no reconhecimento das uniões de fato. Temas incômodos para a hierarquia eclesial que, não por acaso, quando é questionada a respeito, diz: "É fugidio, não sabemos como lidar com ele".

O artigo é de Paolo Rodari publicado no sítio El Sismografo, 05-04-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Matteo Renzi não tem no Vaticano o acesso que, graças a Gianni Letta e Federico Toniato, Silvio Berlusconi e Mario Monti tinham respectivamente. No entanto, sua vida religiosa é autêntica, custodiada no silêncio do município de Pontassieve, perto de Florença, na paróquia de San Giovanni Gualberto, aquela do amigo Pe. Luciano Santini. E também em casa, nos gestos íntimos de todos os dias, no sinal da cruz antes das refeições, na oração da noite. "E daí, fiz tudo direitinho?", ele perguntou à esposa Agnese numa noite de 2009, ao sair de um palco do qual tinha anunciado a sua candidatura à prefeitura de Florença. "Sim, rezamos bastante", ela responde.

Orações sussurradas não somente entre as paredes domésticas, mas também na Sardenha, durante um ciclo de exercícios espirituais guiado pelo padre jesuíta Enrico Deidda. Entre Cagliari e Villa Simius, Matteo e a esposa Agnese sentam-se juntos periodicamente na escola de Santo Inácio de Loyola, o santo fundador da ordem dos jesuítas. Dias de retiro absoluto, para discernir o próprio lugar no mundo à luz das orientações de Deus, mas conscientes da autonomia da consciência.

Menos hierarquia, mais fé vivida. Tanto que não é por acaso que, entre as siglas de associações católicas mais ligadas a Renzi, está a AGESCI, a Associação de Guias e Escoteiros Católicos Italianos. Embora, nos anos de juventude, tenha ocorrido uma breve "debandada" para um grupo seguidor de uma fé mais decidida e incidente, ou seja, o GS, o ramo estudantil do movimento Comunhão e Libertação dirigido pelo padre Paolo Bargigia, hoje missionário no Peru. Devem-se a essa participação as citações, por parte do primeiro ministro, de Chesterton, Dostoiévski e do poeta francês Charles Peguy.

Frequentou também o Comunhão e Libertação o seu grande amigo Marco Carrai, atualmente presidente da companhia que administra o aeroporto de Florença, um gerente com contatos heterogêneos. É dele um livro sobre as "falsidades" de Dan Brown, as mentiras e falsos históricos, escrito juntamente com Franco Cardini, Maurizio Seracini e John Paul Wauck, editor de "Un cammino attraverso il mondo di San Josemaria Escriva", fundador do Opus Dei.

Comunhão e Libertação e Opus Dei, um movimento eclesial e uma prelazia às quais Renzi nunca aderiu. Entretanto, os contatos com eles não foram poucos. Não muito tempo atrás, lhe perguntaram sobre o seu envolvimento com a Companhia das Obras (CdO). Resposta: "Acho estranha a atitude da esquerda com relação à Companhia. O único político que encerrou o Encontro de Rimini se chama Pierluigi Bersani. Se Bersani pode falar com a CdO, não vejo o problema de qualquer outra pessoa falar".

Claro, com alguns membros da hierarquia as relações são mais próximas. Como o ex-escoteiro Renato Boccardo, atual arcebispo de Spoleto, que durante anos foi líder espiritual da AGESCI, organizador e secretário da casa pontifícia do Vaticano e organizador das viagens do Papa Wojtyla. O relacionamento entre os dois é bom. Assim também é com o arcebispo de Florença, Giuseppe Betori, embora no verão passado algo não tenha saído muito bem. Renzi respondeu duramente a uma homilia de Betori dedicada à degradação moral da capital toscana. Ele disse que a intervenção de Betori era de raiz ruiniana, "uma linguagem da velha escola da Conferência Episcopal Italiana". Mesmo que, em janeiro, por ocasião de uma reunião pública, os dois tivessem se abraçado e declarado "estima e respeito mútuos em suas funções".

O Papa Francisco, recebendo Renzi e sua família em audiência privada no dia 4, parece ter querido responder a essa característica não política do primeiro-ministro. E não é por acaso que ele entrou no Vaticano por uma porta lateral, a de Perugino, onde têm acesso os funcionários da Casa Santa Marta, os servidores, cozinheiros e empregadas domésticas. Os canais diplomáticos habituais foram cortados na organização da audiência. Renzi se apresentou diretamente à Casa Pontifícia, à "família" do papa. Em suma, sob a bandeira de manter deliberadamente um perfil discreto, uma linha em um certo sentido "direta" à hierarquia do Vaticano, todavia com o consentimento do Papa Francisco.

 


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