“Devemos amar a todos, inclusive aos que advogam pelo aborto”, afirma o cardeal O’Malley

Mais Lidos

  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS
  • Diaconato feminino: uma questão de gênero? Artigo de Giuseppe Lorizio

    LER MAIS
  • Venezuela: Trump desferiu mais um xeque, mas não haverá xeque-mate. Artigo de Victor Alvarez

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Jonas | 09 Agosto 2013

O cardeal estadunidense e assessor do papa Francisco, Sean O’Malley (foto), respondeu aos temores de alguns católicos de que o Pontífice não se pronunciou com a suficiente energia contra o aborto. Em um discurso na terça-feira, à organização católica de homens Knights of Columbus, o cardeal de Boston, Sean O’Malley, disse que Francisco prefere destacar o amor e a compaixão como sustentos do magistério da Igreja. Com isso, Francisco espera “abrir os corações” em um mundo cada vez mais secular, disse o prelado.

 
Fonte: http://goo.gl/KPx83O  

A reportagem é publicada no sítio Religión Digital, 08-08-2013. A tradução é do Cepat.

“Somos contra o aborto, não porque somos maus ou antiquados, mas porque amamos as pessoas. Isso é o que devemos mostrar ao mundo”, disse O’Malley. “Devemos amar a todos, inclusive aos que advogam pelo aborto. Apenas se os amamos poderemos ajudá-los a descobrir o quanto é sagrada a vida de uma criança que não nasceu”.

Francisco realizou poucas declarações diretas sobre o aborto, o matrimônio ou outros assuntos sociais polêmicos, desde a sua eleição há cinco meses. Muitos católicos aplaudiram a mudança de enfoque por considerar que a Igreja rejuvenesce, mas outros temem que ele não combate o aborto com suficiente energia.

Os predecessores imediatos de Francisco no Vaticano, Bento XVI e João Paulo II, deram importância prioritária ao aborto durante seus pontificados.

O’Malley, que falou em Santo Antonio, durante a reunião anual da organização, é um dos oito cardeais designados pelo Papa para assessorá-lo sobre o governo da Igreja e a reforma da burocracia vaticana, repleta de escândalos.

“O Santo Padre nos mostra muito claramente que nossa luta não é somente uma batalha política ou um problema legal, mas que devemos evangelizar e humanizar a cultura, e então o mundo será seguro para os não nascidos, os anciãos e os improdutivos”, disse O’Malley.

“Se seremos ouvidos no mundo de hoje, será porque as pessoas reconhecerão a autenticidade de nossas vidas e nossa dedicação para construir uma civilização do amor”.