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Pornô. O regime visual do capitalismo maduro

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Por: Jonas | 22 Julho 2013

Daniel Mundo, professor da Faculdade de Ciências Sociais – Universidade de Buenos Aires, afirma que “o pornô é a essência da comunicação no capitalismo tardio” e que ele “encarna a lógica e a estética do próprio meio audiovisual”. Seu artigo é publicado no jornal Página/12, 17-07-2013. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

O pornô é a essência da comunicação no capitalismo tardio. É o tabu mais comentado, do qual se fala a qualquer momento, ainda que ninguém confesse seus rituais. Nesta altura do século, é lugar comum conceber que o mito da sociedade da comunicação é fundado sobre um conceito de comunicação que seria possível apenas entre máquinas, pois apenas elas conseguem neutralizar qualquer afeto: um emissor impoluto, um receptor que decodifica e processa, um canal neutro (chama-se jornal, telefone, TV ou iPad), um código universal, muito claro e impossível de não entender. Porque não há nada para entender, tudo é para ver. O pornô (não a pornografia, mas sua encarnação virtual contemporânea) é a essência autêntica desta comunicação ideal.

O tão injuriado modelo cibernético da comunicação continua afetando o sentido comum. Há comunicação quando os indivíduos trocam suas opiniões, sempre verídicas, e não tentam enganar ninguém, embora discordem entre si. O objetivo consiste em conseguir o consenso e reafirmar os sentidos compartilhados. A feliz expressão dela olhando para a câmera, enquanto ele ejacula em sua boca. Transparência e franqueza, como conseguem? Por meio da objetividade, suspendendo o interesse próprio pelo bem comum (Sade recomendava a apatia como o estado anímico conveniente para uma orgia). A mentira é um erro que a claridade da verdade, cedo ou tarde, entornará. Esta é a lógica que estrutura a comunicação midiática. A mentira é intolerável, é preciso impedi-la ou reduzi-la a sua mínima expressão (mito semelhante ao do político incorruptível). A lógica dicotômica da mentira versus a verdade: ou a mantém parada ou não a detém.

Isto não significa que todos os políticos sejam corruptos e que a experiência autêntica da comunicação se pareça a um mundo de mal-entendidos. Assim como na política a moral não deveria interferir, no pornô seria preciso diferenciar a dimensão estética do texto, de sua dimensão lógica. A estética pornô, para além das maquiagens e elongações do caso, baseia-se na exibição do sexo nu. É tão potente esta exibição que definimos o gênero unicamente por ela: se não há sexo explícito, não há pornô. A dimensão lógica, ao contrário, relaciona-se com a maneira de exibir a imagem, com sua percepção e não com o conteúdo, nem com o percebido. Walter Benjamin denominou a preponderância desta sobre aquela como alienação perceptual.

Vou apresentar um exemplo. A famosa fórmula que McLuhan tomou dos cubistas e utilizou para definir todos os meios de comunicação: “o meio é a mensagem”, em nenhum caso possui mais êxito do que no gênero pornô. Até estou tentado demonstrar que o pornô encarna a lógica e a estética do próprio meio audiovisual: subtração da maior quantidade de discurso verbal possível (na virtualidade, a câmera não apenas se tornou subjetiva, mas em grande medida interpela diretamente as atrizes e atores, o sujeito da ação) e apresentação da imagem sem nenhum véu, como se em alguma medida o espectador estivesse envolvido na cena. De muitas maneiras, ele está.

Nenhum outro gênero, na mesma intensidade do pornô, reduz a mensagem de seu texto até tal ponto que chega a zero grau de significação, na materialidade própria do meio. Entre o meio e a mensagem se anulam as mediações e acabam se fundindo um no outro: transparência e ausência de sentido. A transparência é vazia; a imanência, saturada.


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