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Dos exércitos às entrevistas: as pressões históricas sobre os cardeais

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27 Fevereiro 2013

Pressões sobre os conclaves sempre houve: na Idade Média, com as armas, depois com os "vetos" das "potências" católicas, hoje com os meios de comunicação. O último conclave que provocou movimento de tropas foi o de setembro de 1503 que elegeu Pio III. No de 1903 que elegeu Pio X teve-se o último veto por parte de um Estado. O uso dos meios de comunicação para influenciar as fumaças do conclave é um fenômeno dos nossos dias.

A reportagem é de Luigi Accattoli, publicada no jornal Corriere della Sera, 25-02-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Portanto, tem uma lógica própria o protesto que veio no último sábado da Secretaria de Estado vaticana contra as "notícias" dos meios de comunicação sobre o papel dos cardeais na gestão do escândalo da pedofilia. "Se, no passado, foram as chamadas potências que tentavam fazer valor o seu próprio condicionamento – dizia o comunicado –, hoje tenta-se pôr em jogo o peso da opinião pública".

Entre os tumultuados conclaves medievais destaca-se o de Viterbo, de 1280-1281, que durou seis meses e elegeu Martinho IV. Carlos de Anjou e os Aldobrandeschi conseguiram fazer eleger o seu candidato, Simon Brie De, pró-Anjou, com agressões e armas em mãos, em Roma e em Viterbo, nas residência dos cardeais antagonistas, com a substituição da autoridade da podestade de Viterbo responsável pela "segurança" do conclave e com a prisão de dois cardeais da família Orsini, que, assim, foram impedidos de participar das votações.

O conclave de 1503 foi acompanhado por "movimentos" de "armadas" de terra e de mar por parte de franceses, espanhóis, suíços e dos "homens" de Cesare Borgia, todos intencionados a "ir a Roma para forçar os cardeais a eleger arbitrariamente o novo pontífice": assim fala Francesco Guicciardini no sexto livro do primeiro volume da sua Storia d'Italia.

Para eleger Júlio III, em 1550, foram necessários 71 votações em 73 dias, tão fortes eram as contrastantes pressões do imperador Carlos V e do rei Henrique II da França, o primeiro "católico" e o segundo "muito cristão". No conclave de março de 1605, que elegeu Leão XI, a Espanha vetou o cardeal Cesare Baronio. Em 1700, o conclave do qual saiu Clemente XI viu chegar um veto de Luís XIV contra o cardeal Galeazzo Marescotti.

O último veto por parte de uma potência – no jargão pontifício, chama-se "exclusiva" – ocorreu no conclave de 1903 que elegeu o Papa Sarto, Pio X. Assim o cardeal Pietro Gasparri narra a cena nas Memórias: "Levanta-se o bispo de Cracóvia, cardeal Puzyna, de 'triste memória' e lê o vetum exclusionis contra Em.mum Dominum Cardinalem Marianum Rampolla del Tindaro: Rampolla del Tindaro, secretário de Estado de Leão XIII, era considerado pró-França. O Papa Sarto aboliu o direito de veto: a França, a Espanha, a Áustria e Portugal haviam gozado dele durante séculos".

Cessou, portanto, com o primeiro conclave do século XX a possibilidade de um direito de intervenção dos governos na eleição dos papas, mas já tinha sido experimentada a intervenção indireta através da imprensa por parte de uma multiplicidade de sujeitos: ambientes diplomáticos e políticos do mundo eclesiástico, grupos editoriais.

O historiador Alberto Melloni, no livro Il Conclave (Ed. Il Mulino, 2005), assinala como cardeais e monsenhores da Cúria Romana se esforçaram em 1878 – logo após a morte de Pio IX – para obter da imprensa europeia uma "propaganda jornalística" favorável à eleição do cardeal Pecci, que, de fato, foi eleito e tomou o nome de Leão XIII.

A maior pressão exercida por um jornal italiano sobre um conclave foi a da Gazzetta del Popolo, que publicou uma entrevista com o cardeal Giuseppe Siri no dia 14 de outubro de 1978, ou seja, no mesmo dia da abertura do conclave que depois elegeu o papa polonês: a entrevista deveria ter saído no dia 15, quando os cardeais seriam isolados do mundo, mas foi antecipada e contribuiu para invalidar a candidatura do arcebispo de Gênova que, nela, mostrava a sua distância das novidades do Vaticano II: "Eu nem sei o que significa o desenvolvimento da colegialidade episcopal" era uma das suas afirmações.


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