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Conselho de Segurança da ONU não reconhece as mudanças climáticas como uma questão de segurança internacional

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Por: Cesar Sanson | 18 Fevereiro 2013

Já há alguns anos as pequenas nações insulares e muitos países africanos desejam ver as mudanças climáticas serem classificadas como uma questão de segurança internacional, medida que abriria novos caminhos para financiamentos de ações de adaptação e mitigação, por exemplo.

A reportagem é de Fabiano Ávila e publicada pelo Instituto CarbonoBrasil, 18-02-2013.

A mais recente reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, realizada na última sexta-feira (15), tinha na pauta justamente essa classificação. Porém, muito da força do encontro foi perdida já no seu começo. Mesmo contando com a presença do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, a reunião sobre o clima não conseguiu ser caracterizada como uma sessão oficial, pois Rússia e China se negaram a considerar o encontro mais do que um debate informal.

Os dois gigantes emergentes, que são membros permanentes do Conselho de Segurança, justificaram sua posição declarando que estão defendendo os interesses de mais de 100 nações em desenvolvimento.

Segundo russos e chineses, o Conselho de Segurança não opera sob o princípio de “responsabilidades comuns, mas diferenciadas”, que rege as negociações climáticas formais da ONU. Assim, as decisões tomadas pela entidade provavelmente prejudicariam o crescimento das nações em desenvolvimento, que poderiam acabar se vendo forçadas a adotar metas de emissões de gases do efeito estufa, por exemplo.

O conceito de “responsabilidades comuns, mas diferenciadas” propõe que, apesar de todos serem responsáveis pelas mudanças climáticas, são as nações industrializadas, que já emitiram décadas de gases do efeito estufa, que devem arcar com as principais medidas para limitar o aquecimento global.

Tony de Brum, representante das Ilhas Marshall, um pequeno Estado no meio do Oceano Pacífico, afirmou em uma coletiva de imprensa que o resultado da reunião foi frustrante e ressaltou os riscos climáticos que o seu país já enfrenta.

“Nossas estradas são inundadas a cada duas semanas. Temos que racionar água três vezes por semana. Estamos distribuindo kits de emergência com água para os nossos cidadãos. Não podemos mais contar com todas as nossas redes de abastecimento porque muitas estão sendo invadidas frequentemente pelo mar”, afirmou deBrum.

Clima e Conflitos

O diretor do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impactos Climáticos, Hans Joachim Schellnhuber, participou do encontro como especialista convidado e explicou porque as mudanças climáticas são uma questão de segurança internacional.

“Alterações no clima já acarretam na perda de produtividade agrícola em muitas nações. Onde já existiam problemas de fornecimento, a tendência é que a degradação da situação agrave e multiplique os conflitos civis”, afirmou. 

Em 2011, o Conselho de Segurança já havia concordado que “possíveis efeitos adversos das mudanças climáticas podem, no longo prazo, agravar as ameaças para a paz e segurança internacional”.

Tentando facilitar a visualização dessa relação, cientistas do Centro Strauss para Mudanças Climáticas e Estabilidade Política na África (CCAPS) desenvolveram no ano passado um mapa online com informações sobre clima, conflitos armados e programas de ajuda. O resultado é uma ferramenta que pode ajudar na formulação de políticas de mitigação, adaptação e de segurança.

Também destacando a relação entre clima e conflitos, pesquisadores norte-americanos publicaram, em 2011, um estudo na revista Nature, afirmando que o El Niño pode ter tido influência em 21% das guerras civis do mundo. 

“Esse estudo mostra um padrão sistemático global do clima afetando os conflitos, e mostra isso ocorrendo agora mesmo. Dependemos do clima para muitas coisas”, comentou Solomon M. Hsiang, principal autor do estudo e PhD em desenvolvimento sustentável pelo Instituto da Terra da Universidade de Colúmbia, nos EUA. “Se há desigualdade social, as pessoas são pobres, e há tensões subjacentes, parece possível que o clima possa ser a gota d’água. Quando as colheitas não são boas, as pessoas podem pegar em armas simplesmente para ganhar a vida”, completou o pesquisador.


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