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16 Outubro 2020

Publicamos aqui o comentário de Enzo Bianchi, monge italiano fundador da Comunidade de Bose, sobre o Evangelho deste 29º Domingo do Tempo Comum, 18 de outubro de 2020 (Mateus 22,15-21). A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

“Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”: esse dito de Jesus exige de nós, cristãos, a responsabilidade de uma interpretação inteligente e sempre renovada nos diversos contextos históricos, de um discernimento a partir do qual decorra uma práxis consequente na companhia dos homens e mulheres.

Jesus acaba de revelar os obstáculos opostos pelas autoridades religiosas à salvação oferecida por Deus, e eis que os fariseus “fizeram um plano” contra ele, como já haviam feito anteriormente (cf. Mt 12,14) e como o Sinédrio fará para o prender (cf. Mt 26,4; 27,1).

Aqui os fariseus tentam pegá-lo em falso nos seus discursos. Juntam-se a eles os herodianos, partidários de Herodes Antipas, tetrarca da Galileia, obsequiosos ao poder romano. Estes dirigem-se juntos a Jesus com palavras aduladoras, que na realidade são tão afiadas quanto a lâmina de um punhal (cf. Sl 55,22): “Mestre, sabemos que és verdadeiro e que, de fato, ensinas o caminho de Deus. Não te deixas influenciar pela opinião dos outros, pois não julgas um homem pelas aparências”.

No entanto, contra a sua própria intenção, eles estão dizendo a verdade: Jesus fala com franqueza, revela a vontade de Deus a todos, a quem está disposto a lhe acolher, assim como a quem a rejeita em nome dos seus próprios esquemas e das suas próprias tradições (cf. Mt 15,3)...

A pergunta capciosa segue: “Dize-nos, pois, o que pensas: é lícito ou não pagar imposto a César?”. Eles querem pegar Jesus em falso na sua posição política: a sua resposta deveria revelá-lo como um colaboracionista do poder romano e, portanto, desprezado pelo povo, ou como um inimigo do imperador e, portanto, denunciável como rebelde.

A gravidade da questão é demonstrada pela acusação falsa feita contra Jesus pelo Sinédrio diante de Pilatos: “Achamos este homem proibindo pagar os tributos a César” (Lc 23, 2), um dos motivos invocados para a sua condenação à morte…

Mas Jesus, reconhecendo a duplicidade dos seus interlocutores, sabe discernir o verdadeiro motivo da sua pergunta: “Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha? Mostrai-me a moeda do imposto!”.

Ao ver a moeda de prata usada para pagar esse imposto, ele por sua vez faz uma pergunta: “De quem é a figura e a inscrição desta moeda?”. E ao ouvir a resposta: “De César” – isto é, de Tibério César, o imperador da época – ele proclama: “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.

Jesus não dá receitas sobre o comportamento político, mas o transcende: ele não convida as pessoas a se rebelarem contra os romanos, nem abençoa a estrutura existente, como se César fosse um ministro de Deus. Não, ele simplesmente afirma que é preciso dar a César aquilo que ele tem direito de exigir: o imposto.

Depois acrescenta, sem que a pergunta que lhe é feita o exija: “Dai a Deus o que é de Deus”. Ou seja, diante de César, existe uma ordem mais alta, a de Deus, a quem é preciso dar aquilo que lhe pertence, isto é, tudo, já que “do Senhor é a terra com o que ela contém” (cf. Sl 24,1): é preciso oferecer a Deus toda a própria pessoa (cf. Rm 12,1)!

É à luz desse primado que deve ser relativizado aquilo que compete a César: se o poder político exige para si a adoração que cabe a Deus – como o imperador fazia – o cristão não é obrigado a lhe dar; se a autoridade estatal pode exigir o respeito (cf. Rm 13,7), o temor deve ser reservado apenas a Deus (cf. 1 Pd 2,17).

Em outras palavras, Jesus afirma uma distinção essencial entre política e religião. Negar tal distinção é uma tentação constante e afeta tanto os “defensores” de Deus quanto os de César: sempre encontramos aqueles que gostariam de identificar a fé cristã com a ordem política, desejando um Estado confessional, e aqueles que gostariam, especularmente, de uma ordem política sustentada pela religião, com o resultado da “religião civil”...

Sim, o crente em Jesus Cristo é aquele que “está no mundo sem ser do mundo” (cf. Jo 17,11-16), que habita com plena lealdade a cidade dos homens, mas cuja verdadeira cidadania está no céu (cf. Fp 3,20). É o que se lê também em um esplêndido texto das origens cristãs: “Os cristãos não se distinguem dos outros homens nem pelo território, nem pela língua, nem pelos hábitos. Habitando em cidades gregas ou bárbaras, eles dão exemplo de um estilo de vida maravilhoso e paradoxal. Eles habitam a sua pátria, mas como forasteiros; participam de tudo como cidadãos e suportam tudo como estrangeiros. Toda terra estrangeira é a sua pátria, e toda pátria é terra estrangeira”.

 

 

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