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"Não à armadilha do choque entre as civilizações"

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05 Janeiro 2011

"Um descuido gigantesco, o do Grande Imã de Al-Azhar. O seu raciocínio baseado na suposta `ingerência` de Bento XVI deriva de um erro de leitura dos acontecimentos claramente ligado ao choque entre civilizações...", assegura Bruno Forte (foto), arcebispo de Chieti-Vasto, na Itália, e teólogo de fama internacional muito estimado pelo Papa.

A reportagem é de Paolo Conti, publicada no jornal Corriere della Sera, 03-01-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Dom Forte, o Imã Ahmed Al Tayeb, na sua opinião, cometeu um erro. Mas o que o choque entre civilizações tem a ver com isso?

Essa réplica emotiva deve ser contextualizada naquilo que ocorreu nesta primeira década do novo século. A reação do Ocidente ao massacre das Torres Gêmeas foi, justamente, a do choque entre as civilizações, segundo a análise de Samuel Huntington e principalmente segundo a tese proposta pelo governo Bush para responder à barbárie do terrorismo islâmico. A Igreja jamais compartilhou essa posição. João Paulo II a condenou muito claramente mais de uma vez.

O Imã, porém, entra no detalhe e, na sua declaração, pergunta: "Por que o Papa não pediu a proteção dos muçulmanos quando eram massacrados no Iraque?".

Essa informação também não corresponde à verdade. Basta reler as inumeráveis declarações de João Paulo II quando definiu como "ilegal, imoral e inútil" a guerra no Iraque. Como se vê, aqui também o Imã cai em um equívoco. Primeiro João Paulo II e agora Bento XVI, em perfeita e absoluta continuidade, declararam que a guerra e toda forma de violência se traduzem em uma ofensa tanto ao Deus único quanto à dignidade do ser humano por Ele criado, independentemente do pertencimento a uma fé religiosa. Na realidade, o que é inaceitável é o esquema proposto pelo Imã de Al-Azhar. O esforço da Igreja Católica é substituir a lógica do choque das civilizações – portanto, entre o islã e o cristianismo, entre o mundo árabe e o Ocidente – pelo princípio da liberdade religiosa e de consciência.

À luz do que o senhor explica, torna-se clara a escolhe de Bento XVI de repropor em outubro os encontros inter-religiosos de paz em Assis, 25 anos depois do primeiro, desejado por João Paulo II.

Há plena continuidade de intenções e de análises. Na visão comum dos dois Papas, a única alternativa à guerra e ao choque entre civilizações é a lógica do encontro e do diálogo fundados na comum razão humana, na fé comum no Deus único. Uma escolha que pressupõe o pleno respeito recíproco.

O Imã, porém, faz entender que as palavras do Papa de Roma são vividas como uma ingerência nas questões internas egípcias.

O erro é evidente, porque o Papa se preocupa claramente com a liberdade religiosa de todos. E ver tudo em uma ótica de questões internas egípcias revela um conhecimento parcial da realidade do cristianismo naquela região. Porque o Papa de Roma teria pleno direito para falar em nome daqueles milhões de coptas não ortodoxos que vivem em comunhão com a Igreja romana.

O senhor acha que o nascimento desse "Comitê pelo Egito", em que tanto colaborarão a Igreja copta ortodoxa quanto o próprio Al-Azhar, o mais importante instituto do islã sunita egípcio, pode contribuir para um esclarecimento?

Eu espero que sim e desejo que dentro desse comitê se possa esclarecer esse equívoco fundamental ligado ao choque entre as civilizações, que, insisto, foi uma chave de leitura adotada pelo governo Bush e por quem o apoiou naquele tempo, mas jamais pelo mundo cristão e jamais pela Igreja romana.

 


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