08 Outubro 2010
Neste domingo, celebra-se a data central da Campanha 10:10:10, além do encerramento do "Tempo para a Criação" deste ano e o início da Campanha 10:10 proposta pelo IHU juntamente com o Sistema de Gestão Ambiental – SGA da Unisinos.
Dentro desse contexto, a IHU On-Line entrevistou, por e-mail, a ativista ambiental Isolde Schönstein, da Áustria, responsável pela coalizão "Time for Creation" da European Christian Environment Network – ECEN [Rede Cristã Europeia para o Meio Ambiente] (www.ecen.org).
Segundo Isolde, "o `Tempo para a Criação` visa a servir à reflexão sobre nossa dependência do Criador e recordar que somos criaturas entre criaturas, conclamadas a defender a Criação de Deus e zelar pelo bem das gerações vindouras".
Ativista ambiental e católica, Isolde Schönstein é cofundadora da ECEN. Em 1992, também fundou o Arbeitsgemeinschaft Schöpfungsverantwortung – ARGE SVA (www.argeschoepfung.at), ou "Grupo de Trabalho Responsabilidade pela Criação", na Áustria, que desenvolve diversas atividades ecossociais também em relação direta com as Igrejas da Europa.
Em 2007, propôs, por meio da ECEN, junto com Lukas Vischer, a tradição de celebrar o "Tempo para a Criação", disponibilizando subsídios e propostas de celebração litúrgica para as Igrejas europeias. Em 2005, pelas suas diversas atividades em torno da ecologia, Isolde foi homenageada com o Prêmio Konrad-Lorenz, concedido pelo Ministério do Meio Ambiente da Áustria, também recebido por Dom Erwin Kräutler em 2002.
As imagens que ilustram esta entrevista são de autoria da irmã Mary Southard, CSJ, pintora e escultora norte-americana. Veja mais em www.marysouthardart.org. Cada uma delas foi usada ao longo da Semana Ecumênica de Oração pela Criação, proposta pelo IHU..
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Encerramos neste domingo o "Tempo para a Criação", proposto pelo Conselho Mundial de Igrejas – CMI em parceria com a ECEN. Como a senhora avalia a importância desse período na conjuntura atual?
Isolde Schönstein – A crise ecológica é como uma revelação que remete ao comportamento equivocado, ao desrespeito para com a realidade ecológica da economia doméstica da Terra. Mas ela também aponta claramente para a ausência de um tempo próprio que seja dedicado a Deus, o Criador. Trata-se de uma falta que também deixa clara a deficiência trinitária existente no ano da Igreja.
O "Tempo para a Criação" no ano da Igreja visa a servir à reflexão sobre nossa dependência do Criador e recordar que somos criaturas entre criaturas, conclamadas a defender a Criação de Deus (também em termos sociopolíticos) e zelar pelo bem das gerações vindouras.
Precisamos desse tempo especial para ter clareza sobre as questões e correlações de justiça, paz e integridade da Criação, para:
IHU On-Line – Qual o significado atual do termo "criação", em termos teológicos e bíblicos?
Isolde Schönstein – Juntamente com a benevolência divina para com os seres humanos, o relato javista [1] da criação acentua a soberania de Deus. Ao lado da abundância que é oferecida aos seres humanos, também lhes são estipulados limites. A tarefa é cultivar e cuidar! Eles devem criar cultura, mas respeitando, ao mesmo tempo, a ordem e a medida subjacentes à Criação. A incumbência de manter a integridade da Criação se destina ao bem de todas as criaturas, e seu descumprimento acarreta uma ameaça letal – a autodestruição.
Atualmente estamos nos tornando conscientes da ameaça causada pela ultrapassagem dos limites, particularmente no emprego das tecnologias de grande escala e do recurso ao núcleo do átomo e aos genes. Em ambos os casos, suas consequências são devastadoras e irreversíveis.
"A incumbência de manter a integridade da Criação se destina ao bem de todas as criaturas"
Em Romanos 8, encontramos a indicação de que nós mesmos temos de responder diante da Criação que sofre. Além da incumbência de proteger e conservar a Criação, o Antigo Testamento está repleto de orientações para a agricultura que, em muitos casos, mantêm sua validade até hoje. A mensagem social do Novo Testamento se baseia nisso.
IHU On-Line – O tema proposto para este ano é "Criação florescente: Um momento para a celebração e o cuidado". Que ideias fundamentam esse tema?
Isolde Schönstein – Algumas Igrejas tomaram o tema do ano da ONU, "biodiversidade", como ensejo para colocar a ênfase litúrgica na beleza e particularidade da natureza animada e inanimada.
A pergunta que permanece é até que ponto se reconhece a situação crítica para a "criação florescente" e se há uma contraposição a ela e com que coerência as Igrejas, como parte do mundo, iniciam o arrependimento em seu próprio interior.
Juntamente com a perda progressiva de espécies, está ocorrendo uma perda da biodiversidade de modo geral, ou seja, de toda a variedade de seres vivos, de sua diversidade interior e dos habitats moldados por seres vivos. Da diversidade de espécies, também fazem parte os micróbios e fungos ou cogumelos, que não são plantas nem animais, e a diversidade de informações genéticas contidas nas espécies. A proteção das espécies é proteção da vida!
A ameaça à vida deve ser atribuída sobretudo aos efeitos das tecnologias de grande escala, à utilização da agricultura intensiva, à condensação dos solos e, em grau crescente, à radioatividade por meio do lixo atômico. O principal responsável por isso é o estilo de vida do Primeiro Mundo.
Nesse tocante, as Igrejas ficaram devendo muito. O nível de formação é, em geral, baixo demais para perceber os nexos entre as formas de vida. Mas também não faltam exemplos de atitude cristã de vida que, mesmo correndo risco, estorvam os detentores de poder deste mundo... Dom [Erwin] Kräutler [bispo da Prelazia do Xingu, no Pará] e Dom [Álvaro] Ramazzini [bispo de San Marcos, Guatemala] – para mencionar dois exemplos proeminentes – representam o compromisso com os direitos humanos e a proteção do meio ambiente.
O que precisamos urgentemente nas Igrejas é uma pastoral condizente com nosso tempo, da qual também faz parte uma redefinição de conceitos como, por exemplo, a virtude da prudência e da valentia. A prudência deve ser associada ao conhecimento de causa, e a valentia, à coragem cívica.
IHU On-Line – Em sua opinião, por que as Igrejas hoje se voltam com nova força para as questões ambientais? Qual é a contribuição específico dos cristãos ao cuidado da criação e às lutas contra as mudanças climáticas?
Isolde Schönstein – Os cristãos também são causadores e vítimas ao mesmo tempo. Isso quer dizer que os cristãos, por seu estilo de vida, pelo crescimento desenfreado, pela crença no primado da economia, também deram uma contribuição substancial para a destruição dos fundamentos da vida, solo, água, clima.
As Igrejas cristãs representam um terço dos seres humanos! Abstraindo de algumas vozes proféticas em épocas muito distantes, já houve por parte das Igrejas e também do Vaticano pessoas que emitiram um sinal de alerta bem cedo! O Papa Paulo VI, por exemplo, apontou – um ano antes da publicação do relatório do Clube de Roma –, em 1971, no escrito apostólico "Octogesima adveniens", que estava surgindo então uma consciência de que, sem os preciosos bens como o ar e a água, a vida não é possível, e que todas as coisas que fazem parte da estreita e frágil "biosfera" de tudo aquilo que vive neste mundo não são inesgotáveis. Elas são equipamento imprescindível para a vida e necessitam de proteção e cultivo.
"O `Tempo para a Criação` visa a servir à reflexão sobre nossa dependência do Criador e recordar que somos criaturas entre criaturas"
O engajamento social e o respeito pelo meio ambiente estão inseparavelmente ligados. Essa percepção também está subjacente ao Processo Conciliar de "Justiça, Paz e Integridade da Criação" [2]. O bem-estar da humanidade dependerá do grau em que esses nexos forem percebidos nas Igrejas e forem levados em conta indo além da caritas, do grau em que a ação for realmente preventiva e pensar nos efeitos para as gerações futuras.
IHU On-Line – Como a senhora analisa a crise climática? É também uma crise mais de fundo, ética e espiritual? Perdemos nossa capacidade de “conviver”?
Isolde Schönstein – A concepção da natureza disseminada durante séculos na Igreja, junto com um antropocentrismo muito difundido, deu uma contribuição substancial para sua destruição irrefletida. Certamente não perdemos a capacidade de perceber nexos de vida. Durante tempo demais, se recorreu a uma ética baseada na disposição mental, sem, ao mesmo tempo, despertar valores religiosos e éticos. As Igrejas, como parte do mundo, como consumidores do mundo, podem produzir esses nexos vitais a partir de exemplos práticos – e muitas já estão fazendo isso.
IHU On-Line – No Brasil e em outras regiões do Sul do mundo, temos uma grande riqueza natural, mas também graves problemas sociais. Como podemos equilibrar o cuidado da Criação com um compromisso pela justiça com os pobres?
Isolde Schönstein – A quem pertencem a Terra e seus tesouros? Quanto da Terra o ser humano necessita? A tarefa para a Igreja reside no serviço aos pobres e excluídos. Por isso, a pergunta que deveria se colocar desde o episcopado até a base é a quem realmente servimos e o que serve à vida. A pobreza surge por causa de carências. Devem-se combatê-las por meio de uma distribuição justa, formação e educação, criação de pequenas propriedades agrícolas, defesa do consumo de produtos comercializados em condições justas, criação de sinergias e redes na Igreja e na sociedade civil... Coragem cívica e prudência são indispensáveis!
IHU On-Line – O “Tempo para a Criação” deste ano se somou à Campanha 10:10:10. Que hábitos cotidianos podem e devem ser mudados em nome da proteção do meio ambiente?
Isolde Schönstein – Escolher novas formas de mobilidade, redução das emissões de CO2 através de abastecimento regional das pessoas e o fomento das energias renováveis, principalmente da energia solar. Promoção da agricultura ecológica, que mantém as espécies, restrição do consumo de carne, redução da quantidade de lixo, diminuição do uso de plástico e muitas outras coisas – em todo caso, porém, libertar-se de coerções sociais e políticas. Utilização de propostas há muito apresentadas, como a Agenda 21 [3] e o catálogo de medidas e a incumbência da 1ª Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente [4], de 1992, no Rio de Janeiro. Retomada de modelos comprovados de estilos de vida, como os "balanços da justiça", "pegada ecológica", fortalecimento e articulação das iniciativas do Terceiro Setor, situado no vazio deixado pela política e pela economia (veja Jeremy Rifkin, "O fim dos empregos", M.Books, 2004).
IHU On-Line – No "Tempo para a Criação" deste ano também se celebra o Ano da Biodiversidade, declarado pela ONU em 2010. Como cristãos, qual é a nossa responsabilidade diante da Criação, especialmente em regiões ricas em biodiversidade como o Brasil?
Isolde Schönstein – O tema do ano de 2010 da ONU enfoca uma das maiores ameaças para a vida neste planeta representada pela perda de espécies pela destruição de seus espaços vitais e seus concomitantes efeitos sobre a segurança alimentar e o clima.
Para tornar compreensíveis as dimensões da ameaça, expõe-se o valor da biodiversidade. A importância das florestas tropicais, a estabilização do clima pelas comunidades de vida dos trópicos, a conservação do solo fértil por uma agricultura biológica de pequeno porte, a proteção dos recursos hídricos, a desativação de grandes usinas de energia, a prevenção da intervenção na diversidade biológica mediante o emprego de plantas geneticamente modificadas, o patenteamento de seres vivos, a condensação dos solos...
"Dom Kräutler e Dom Ramazzini representam o compromisso com os direitos humanos e a proteção do meio ambiente"
Por outro lado, apresento aqui algumas formas de fazer frente à crise da biodiversidade que escapou do controle. A primeira delas é percebê-la e expô-la em seu mais profundo significado e instituir mecanismos de controle. Além dos responsáveis nas áreas da ciência, política, igrejas e empresas, a sociedade civil tem um papel importante na:
IHU On-Line – Qual a sua experiência pessoal nessa interface entre a responsabilidade pela Criação e a vida de fé, especialmente na ECEN e no ARGE SVA? Qual a importância das ações desenvolvidas por essas organizações dentro desse contexto?
Isolde Schönstein – Esse é um solo pedregoso! Um campo dos extremos! Como mostram os resultados das conferências pertinentes, mas também as ações concretas no âmbito da responsabilidade pela Criação, certamente existem pessoas com um engajamento enorme, que também põem suas vidas em risco por isso.
De fato, eu tenho uma experiência de muitos anos, já que travei conhecimento com a crise ecológica cedo e bem de perto e, a partir disso, tentei inserir meu engajamento na Igreja. Em que os cristãos acreditam hoje? Há muito tempo, a crença no primado da economia atingiu esses círculos como uma espécie de "superego".
O ARGE SVA é, em última análise, fruto da 1ª Assembleia Ecumênica Europeia, realizada em Basileia, na Suíça, em 1989, em que as Igrejas assumiram a tríade do "Processo Conciliar". Ao examinar as iniciativas subsequentes, constatou-se que só as havia ainda bem discretamente aqui e ali, mas que a frustração predominava e, em breve, só se podiam perceber ainda mechas bruxuleantes.
No marco de um planejamento baseado em quadrículas do mapa, comecei, inicialmente sozinha, um trabalho de motivação e de esclarecimento em mais de 100 instituições eclesiásticas. Nesse contexto, se desenvolveu um "movimento ecossocial" formado principalmente por cristãos engajados e, na sequência dele, a cooperação com renomados especialistas das ciências naturais e da teologia, bem como ONGs e políticos comprometidos individualmente.
O ARGE SVA é o instrumento do Movimento Ecossocial para implementar a missão que "tematiza a responsabilidade pela criação e age de acordo com ela". Já no primeiro estágio da atividade, recebemos numerosas solicitações das Igrejas e ONGs, a Conferência dos Bispos nos incumbiu da coordenação do trabalho de conscientização ambiental da Igreja na Áustria, travamos contatos em nível europeu e mundial. Entretanto, o ARGE SVA trabalha como organização independente, para não colocar em risco o processo de desenvolvimento.
"A concepção da natureza disseminada durante séculos na Igreja deu uma contribuição substancial para sua destruição irrefletida"
A necessidade da cooperação das Igrejas se evidenciou bastante cedo, quando o envolvimento da Igreja Evangélica da Alemanha e do ARGE SVA na Áustria não foi suficiente para impedir a aprovação da "diretiva sobre patentes" da União Europeia.
Pioneiros nas Igrejas, acompanhados por iniciativas comprovadas, empenharam-se pela criação da ECEN. Atualmente, a ECEN atua com grupos de trabalho especializados, dos quais também faz parte uma pastoral condizente com nosso tempo. Suas prioridades são a proteção dos recursos hídricos, energia renovável, proteção do clima, mobilidade, formação e educação, bem como a introdução do "Tempo para a Criação".
Através do Conselho Mundial de Igrejas – CMI, existem ligações internacionais, e, de nossa parte, por meio do respectivo cardeal da Cúria responsável pela Unidade Cristã (mais recentemente o cardeal Kasper), com a Igreja em nível mundial.
O pai da ECEN e da iniciativa em prol do "Tempo para a Criação" foi o teólogo protestante Lukas Vischer (+2008), especialista em ecumenismo, que se encontra entre os pioneiros do engajamento ecossocial.
Desde a existência da ECEN, uma das prioridades é a introdução do "Tempo para a Criação" em nível mundial, de cuja coordenação eu sou a responsável. O codiretor do ARGE SVA, o missionário de Steyler padre Georg Ziselsberger, SVD [Congregação do Verbo Divino], divide essa tarefa comigo. Ele é o encarregado dos contatos e das intervenções que vão além da Europa.
Já nos primeiros meses após a fundação do ARGE SVA, fomos procurados por muitas pessoas chamadas "distantes das igrejas", que tinham tinha saído da Igreja por causa de sua insatisfação e insegurança. No ARGE SVA, elas encontraram um interlocutor e a abertura para a cooperação.
Assim, nosso campo de trabalho ecossocial foi ampliado, passando a incorporar uma "pastoral para as pessoas distantes da Igreja". Percebemos quase que diariamente que a fé está profundamente arraigada em muitas pessoas, e que elas estão em busca de comunidades. Nesse aspecto e no reconhecimento do restante de nosso trabalho, que recebeu um prêmio oficial da República da Áustria, é que eu vejo a importância abrangente desse trabalho pioneiro. Entrementes, somos um parceiro bem-visto e procurado no universo ecológico.
A ECEN é, hoje em dia, uma fonte indispensável de informação e de cooperação, inclusive fora da Europa.
Para mim, pessoalmente, o engajamento no ARGE SVA e na ECEN é natural. Como alguém que "vê" em sentido bíblico, eu me via e me vejo comprometida com esse conhecimento através de uma ação em consonância com ele. Todos e todas estão convidados a nos acompanhar na caminhada na Igreja e na sociedade!
Notas:
1. Javista refere-se a uma das tradições, escolas ou documentos envolvidos na formação do Pentateuco, formação essa referente à composição literária dos livros, seus escritores etc. As quatro tradições principais para a compilação do Pentateuco seriam, além da javista, a eloísta, a deuteronomista e a sacerdotal, diferentes quanto à idade e ao ambiente de origem, mas todas muito posteriores a Moisés. A mais antiga seria a tradição javista, denominada assim por designar a Deus, desde o relato da criação, com o nome "Javé". Após a morte de Salomão, filho de Davi, a Terra Santa foi dividida em dois reinos distintos e rivais entre si: Israel e Judá. O javista teria sido redigido em Judá, no reino do Sul, por volta do século IX, ou no reinado de Salomão ou mesmo no de Davi, portanto, antes do cisma Norte-Sul. (Nota da IHU On-Line)
2. O Processo Conciliar de "Justiça, Paz e Integridade da Criação", sugerido pela VI Assembleia Geral do Conselho Mundial de Igrejas – CMI (Vancouver, 1983), buscava ser um um processo de discussão de base, de movimentos e grupos em colaboração com as Igrejas. Esse Processo Conciliar foi celebrado em Seul, Coreia do Sul, em 1990. (Nota da IHU On-Line)
3. A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92, ocorrida no Rio de Janeiro, em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais. Leia o texto na íntegra aqui. (Nota da IHU On-Line)
4. A Eco-92, Rio-92 ou Cúpula da Terra são nomes pelos quais é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era buscar meios de conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra. (Nota da IHU On-Line)
(Reportagem de Moisés Sbardelotto. Tradução de Luís Martin Sander)
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Criaturas entre criaturas: o desafio de cuidar da Criação. Entrevista especial com Isolde Schönstein - Instituto Humanitas Unisinos - IHU