16 Janeiro 2017
Um novo apelo em favor do povo indígena Shuar do Equador chega da Repam, a Rede Eclesial Panamazônica, que, na última sexta-feira, emitiu um detalhado comunicado de imprensa para manifestar a sua “preocupação e firme denúncia dos acontecimentos recentes com relação ao povo Shuar do Equador, na província de Morona Santiago, especificamente com respeito ao desalojamento dos povoadores, indígenas e agricultores, da comunidade Nankints, em favor dos interesses da empresa de mineração chinesa Ecuacorrientes S.A.”.
A reportagem foi publicada por Servizio di Informazione Religiosa (SIR), 14-01-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
De acordo com a Repam, o que está acontecendo está relacionado com “a política de super-exploração dos bens naturais que foi imposta na região amazônica com a concessão de direitos a grupos privados, vulnerabilizando gravemente os direitos humanos e a proteção dos ecossistemas”.
A declaração continua: “Entendemos a vocação para o desenvolvimento social das mulheres e dos homens do Equador, mas a saída não pode se limitar a continuar extraindo os recursos naturais nos espaços mais frágeis e vulneráveis, porque a pobreza que se quer combater momentaneamente chegará igualmente e de forma mais dramática para esses territórios”.
Daí, também em referência às palavras proferidas pelo Papa Francisco na sua visita ao Equador, o pedido de respeito pelos direitos das populações e, em particular, de consulta prévia e livre, de diálogo e de não repetir atos de força e violência.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Equador: índios Shuar são expulsos para dar lugar a uma mina chinesa - Instituto Humanitas Unisinos - IHU