17 Agosto 2016
“Pedro está ‘ótimo’, como ele mesmo costuma dizer. Não entendemos de onde puderam sair essas notícias”. José María Concepción e Mari Pepa Raba são dois dos principais colaboradores espanhóis de Pedro Casaldáliga. O profeta da Amazônia, com seus 88 anos, continua trabalhando pelo Reino no Mato Grosso, “com as dificuldades próprias de sua idade, e do Parkinson”, apesar das notícias que, pela segunda vez em um ano, lhe davam por morto.
A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 16-08-2016. A tradução é do Cepat.
O comentário, desta vez, se tornou viral, e apesar do desmentido de seus achegados, e do superior dos claretianos no Brasil, que falou com Casaldáliga por telefone, as redes sociais se encheram de comentários lamentando o falecimento do bispo catalão. Nada mais distante da realidade: “Não tememos que os comentários do ano passado estejam voltando, e já se sabe que em agosto as notícias não se contrastam com a mesma facilidade que em outros momentos do ano”, sublinham. Não obstante, para familiares e amigos, “estes rumores afetam bastante. E não é tão fácil localizar Pedro na metade do Amazonas”, apontam.
Os amigos de Madri e Sória puderam falar com seus colaboradores em São Félix, que confirmam que Casaldáliga se encontra bem. “Não ouvimos nada, mas posso afirmar que estamos almoçando com ele”, ressalta Pablo Gabriel Blanco, vigário no Brasil dos agostinianos. “Não sei de onde sai a notícia, porque Pedro segue estável dentro de seu quadro de saúde”, acrescenta. Para acabar com os rumores de forma definitiva, seus colaboradores nos enviam a seguinte imagem referente a esta mesma semana:
Foto: Religión Digital
Seja como for, o certo é que Casaldáliga participou, em julho passado, da Romaria dos Mártires da Caminhada, e continua recebendo colaboradores e pessoas que lhe escrevem. E, sobretudo, continua sendo uma testemunha viva do Evangelho e dessa “Igreja da misericórdia” que o Papa Francisco nos recorda e que Pedro segue tentando tornar realidade há mais de seis décadas.
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A segunda falsa morte de Pedro Casaldáliga - Instituto Humanitas Unisinos - IHU