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Diaconato feminino não é feminismo, mas vontade de reencontrar a dignidade das origens. Artigo de Lucetta Scaraffia

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16 Mai 2016

A iniciativa das mulheres, sobretudo das religiosas, vai desempenhar um papel fundamental: se, como está acontecendo, elas começarem a se rebelar contra um papel subalterno, pedindo o seu lugar, todo o lugar que merecem na vida da Igreja, algo poderá mudar. Talvez até mesmo em breve, para elas e para todas as mulheres.

A opinião é da historiadora italiana Lucetta Scaraffia, membro do Comitê Italiano de Bioética e professora da Universidade de Roma "La Sapienza". O artigo foi publicado no jornal Il Messaggero, 13-05-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O papel da mulher na Igreja não é feminismo, "é um direito", ou, para esclarecer melhor, "é a dois, é como o tango, que se dança a dois". São as frases icásticas do Papa Francisco. Frases que varreram séculos de sujeição das mulheres na Igreja, sublinhando a necessidade de compartilhar com as mulheres decisões e escolhas da comunidade cristã.

Ele falava à Assembleia Mundial das Superioras Gerais – 800 freiras de idades e línguas diferentes –, às quais, geralmente, o pontífice dirige um discurso, com uma bênção, e ponto final.

Desta vez, o papa se declarou disposto a escutar as suas perguntas, e as perguntas que vieram – claras e diretas – referiam-se precisamente ao papel das mulheres na Igreja. As irmãs também quiseram reabrir uma questão que deveriam considerar como já fechada, ou seja, a do diaconato, e isso deu a ocasião para Francisco expor um ponto de vista muito aberto.

Ele falou da possibilidade de reexaminar a questão, retomando os estudos sobre as comunidades cristãs primitivas, onde havia diaconisas. O papa sabe que, em muitas partes do mundo, onde os sacerdotes escasseiam, são as mulheres que desempenham algumas das suas funções, como os diáconos, embora esse papel não lhes seja reconhecido.

Com a sua proposta de reabrir a questão, Francisco deu a entender que essa exclusão não está fundada em dogmas, nem mesmo na tradição religiosa, mas se trata de um problema de normas ligadas a um contexto histórico ao qual foram emanadas.

Hoje, quando o contexto mudou, é possível repensar e mergulhar na sociedade moderna. E, a propósito, ele recordou que o direito canônico já foi reformado duas vezes no século passado. Mas, talvez, o momento em que o papa foi mais corajoso foi quando incitou as freiras a se recusarem a desempenhar serviços que não são um trabalho para a Igreja, mas uma servidão pessoal para os sacerdotes, como os trabalhos domésticos, "porque, quando se busca que uma consagrada faça um trabalho de servidão, desvalorizam-se a vida e a dignidade daquele mulher", disse ele.

Depois, repetiu com clareza que a opinião das mulheres – neste caso, das consagradas – é importante nos momentos de decisão da vida da Igreja, também quando não se trata de problemas específicos delas. E prometeu que vai abrir algumas reuniões também para elas.

Trata-se de passos para o reconhecimento das mulheres na Igreja – neste caso, fala-se de religiosas, que constituem os dois terços do número total dos religiosos (mais da metade, se acrescentarmos os sacerdotes diocesanos), – e são passos que nunca tinham sido dados com tanta determinação.

Sabemos que será difícil realizar essas aberturas: as resistências dentro da hierarquia eclesiástica são muito fortes, e, em parte, o grande número das irmãs, que dá medo, contribui para isso, quase paradoxalmente.

Justamente por isso a iniciativa das mulheres, sobretudo das religiosas, vai desempenhar um papel fundamental: se, como está acontecendo, elas começarem a se rebelar contra um papel subalterno, pedindo o seu lugar, todo o lugar que merecem na vida da Igreja, algo poderá mudar. Talvez até mesmo em breve, para elas e para todas as mulheres.


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