O Patriarca Kirill declara “guerra santa” antiterrorista

Mais Lidos

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: André | 09 Mai 2016

O patriarca da Igreja Ortodoxa da Rússia, Kirill, afirmou na última sexta-feira que a luta contra o terrorismo é uma “guerra santa”, em um ofício religioso por ocasião do dia de São Jorge, padroeiro de Moscou e dos exércitos russos.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 06-05-2016. A tradução é de André Langer.

“Hoje, nossos guerreiros participam de combates no Oriente Médio, e não é uma agressão nem ocupação, não é a imposição de uma ideologia nem o apoio a determinados governos, mas a luta contra um inimigo terrível (...), o terrorismo”, disse em sua homilia o líder da Igreja Ortodoxa Russa.

Kirill fazia alusão aos militares russos que participam das operações na Síria contra o terrorismo jihadista, que definiu como um “mal não apenas para o Oriente Médio, mas para todo o gênero humano”.

“Por isso, a guerra contra o terrorismo é uma guerra santa. Queira Deus que isto seja entendido em todo o mundo, que ninguém divida os terroristas em bons e maus, que ninguém vincule a guerra contra o terrorismo à consecução de objetivos não declarados, mas presentes no pensamento político”, disse.

Exclusivamente nesse caso, acrescentou o patriarca, “a guerra contra esse inimigo, travada com meios honestos, também será santa”.

Kirill indicou que a Grande Guerra Pátria, como é conhecido na Rússia o período da Segunda Guerra Mundial em que a União Soviética lutou contra a Alemanha nazista, também foi uma guerra santa, porque os soldados russos combateram por seu povo contra um “inimigo arteiro e cruel”.

“Oremos para que as Forças Armadas da nossa pátria sempre em e em toda circunstância sejam fiéis à linha espiritual que representa a sua participação apenas na luta contra o mal, na luta pela justiça e a salvação de vidas humanas”, concluiu.